segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

O fracasso de Doria em São Paulo

Charge: Duke
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

Dois fatos chamam atenção na pesquisa IPESPE divulgada nesta sexta (18/02), ouvindo apenas eleitores do estado de São Paulo:

- Fernando Haddad (PT) amplia o favoritismo, nos cenários hoje muito prováveis em que Alckmin não entra na disputa estadual;

- João Dória (PSDB) enfrenta obstáculos quase irreversíveis para recuperar sua imagem, e isso pode colocar em xeque também as pretensões do neotucano Rodrigo Garcia na disputa pelo governo paulista.

A situação de Haddad está mais clara: tem bom currículo (prefeito, ministro, candidato a presidente), formação sólida e apoio de um cabo eleitoral decisivo - Lula.

Lula está errado

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Que economia herdará o futuro presidente? Vamos dizer que seja o Lula. Ele tem dito que pegará, se eleito, um país muito pior do que em 2003, quando chegou à Presidência da República pela primeira vez.

Será verdadeira essa afirmativa para o campo econômico? Para algumas áreas sim, mas não para todas, e em especial não para uma que é de importância estratégica: a situação das contas externas – crucial para definir a vulnerabilidade do País a pressões estrangeiras. Sem levar esse aspecto na devida conta, não se forma uma avaliação realista das opções que se oferecem a um novo governo.

A surpresa desnatada da terceira via

Charge: Zé Dassilva
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Uma eleição subverte todas as matemáticas. Por isso é divertido ler que Eduardo Leite vai entrar na corrida presidencial, como possível surpresa da terceira via pelo PSD, para subtrair eleitores de João Doria, Ciro Gomes e Sergio Moro e assim chegar ao segundo turno.

Não há tantos eleitores para essa subtração. Tirar votos desses três, para afastar Bolsonaro do páreo e enfrentar Lula, seria brigar por pedaços de uma fatia de no máximo 20%. Que é a soma mais otimista das preferências pelos três nas pesquisas.

Se conseguisse tomar tudo o que Doria, Ciro e Moro têm até agora, mas tudo mesmo, Leite não chegaria perto de Bolsonaro, que oscila entre os 25% e os 30%.

Aras é um colaboracionista fascista

Charge: Brum
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Em artigo de 5 de agosto de 2021, escrevi que “a recondução do Procurador-geral Augusto Aras à PGR significará o aval do Senado ao avanço fascista”. E, como a história imediata demonstrou, de fato significou isso.

Bolsonaro praticamente passou o código penal em revista praticando crimes comuns, crimes de responsabilidade e crimes contra a humanidade. Por isso, ele já deveria ter sido julgado, condenado e, inclusive, já deveria estar preso, se a República tivesse um procurador-geral que não fosse um mero arrivista e colaboracionista do governo fascista-militar.

Atenção nas pesquisas que inundam o mercado

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Uma gama enorme de institutos de pesquisas eleitorais vem inundando o mercado da política. Acostumados que estávamos com Datafolha, Ibope, Vox Populi e mais uns dois ou três menos conhecidos, agora são dez os institutos fazendo pesquisa de forma regular desde o ano passado.

Encomendadas por diferentes empresas, especialmente do mercado financeiro, não há uma semana em que não sejam divulgados números sobre a corrida eleitoral para a presidência da República e a popularidade do governo Bolsonaro.

Uma boa parte desses institutos faz pesquisa não presencial, por telefone. Mas, e o grau de confiabilidade dessa metodologia? Com a palavra, dois especialistas ouvidos pelo Jornal Valor ainda em 2018 quando começaram a pipocar as primeiras pesquisas realizadas por telefone:

Geopolítica do conflito entre Rússia e Otan

Frias queria reembolso de dinheiro público

Rússia, Ucrânia e os Estados Unidos

Venda da Eletrobras é temerária

Fascistas corruptos têm controle do Estado

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Barão lança livro 'Democratizar a Comunicação'

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Em ano decisivo para o futuro da democracia no país, com as eleições de outubro funcionando, na prática, como um plebiscito entre civilização e barbárie, a discussão sobre a necessidade de democratizar a comunicação ganha ainda mais importância - tendo em vista, especialmente, o papel jogado pelo oligopólio privado da mídia nativa, que chocou o ovo da serpente bolsonarista e preparou o terreno para a ascensão da ultradireita.

A campanha da mídia financista contra o Peru

Por Leonardo Wexell Severo


“A realidade desmente a campanha da mídia financista e da oligarquia contra o Peru. Todas as instituições nacionais e internacionais apontam para a continuidade do crescimento, com maior geração de emprego e renda, apesar da pandemia”, afirmou Yuri Castro, do comando nacional do partido Peru Livre (PL) e seu secretário de organização em Lima.

Dirigente do partido do presidente Pedro Castillo, Yuri denunciou que os meios de comunicação no Peru “encontram-se concertados e concentrados por um grupo que conforma uma opinião monocórdica na tentativa de desestabilizar o processo democrático”. “Assim, uma minoria se põe de acordo e todos repetem o mesmo em seus programas dominicais e de ‘análise política’, entre aspas, contra o governo”, condenou o dirigente, alertando para o desserviço que prestam ao país.

A insólita ‘campanha’ Bolsonaro x TSE

Charge: Zé Dassilva
Por Fernando Brito, em seu blog:

Luiz Edson Fachin ainda não assumiu a cadeira de presidente do Tribunal Superior Eleitoral e já vai dando mostras de que, como o antecessor Luís Roberto Barroso, não entende que a força de um juiz não sai de entrevistas e pronunciamento, mas de decisões.

Dá entrevista à Folha dizendo que a ele “a atividade que a mim me cabe neste momento é de diálogo institucional e republicano com todos os chefes de Poder”.

Errado, doutor: a atividade que lhe cabe é fazer com que as eleições se deem num clima de liberdade, tranquilidade, direito de livre expressão dos candidatos e controle desta praga moderna das “fake news”, disparos em massa nas redes sociais e tudo o mais que “robotiza” a livre formação da opinião do eleitor.

Silas Malafaia e o voto dos evangélicos

Por Paulo Motoryn, no jornal Brasil de Fato:

O pastor Silas Malafaia foi alvo de uma série de respostas de evangélicos nas redes sociais negando que os fiéis da religião não votam no ex-presidente Lula (PT) ou em outros candidatos, como Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos).

Em entrevista ao Metrópoles publicada nesta quinta-feira (17), Malafaia disse que os adversários do presidente Jair Bolsonaro (PL) no pleito "vão quebrar a cara com os evangélicos".

Segundo ele, quem não apoia o atual chefe do Executivo "representa 1% dos evangélicos, são famosos zé-ninguém”.

“O que é esse jogo de Ciro, Lula e Moro? Eles perceberam que Bolsonaro foi eleito graças ao voto dos evangélicos. Nós representamos 32% do eleitorado. Só que os sistemas e os meios que estão usando não são meios para conquistar. Estão enganados e vão quebrar a cara com os evangélicos”, afirmou Malafaia.

É o fim do tucanistão em São Paulo?

Charge: Cazo
Por Renato Rovai, na revista Fórum:


São Paulo foi apelidado de tucanistão não à toa.

Desde 1994, quando Mário Covas venceu a eleição que o PSDB governa o estado. E antes disso, de 1982 até 1994, foi o PMDB quem mandou nele.

O PSDB, como se sabe, saiu da costela do antigo PMDB.

É uma hegemonia sem qualquer nível de comparação no país.

E que se fosse exercida por um partido de esquerda como o PT daria espaço para muitos tratados "sociológicos" ou artigos de colunistas que se consideram exemplos de democratas para explicar o quão deletério e a não alternância de poder.

Seriado da Globo serve aos senhores de sempre

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Embora o sequestro e assassinato do prefeito de Santo André, em 2002, tenha provocado especulações e suspeitas de toda natureza sobre possíveis mandantes do crime nos meses que se seguiram ao crime, duas décadas depois o caso parece bem resolvido pelas autoridades responsáveis.

Num esforço inédito de investigação, a polícia civil de São Paulo realizou quatro inquéritos, conduzidos por equipes diferentes, que seguiram linhas de apuração distintas, para chegar à mesma conclusão.

Celso Daniel, uma das mais promissoras lideranças da geração de jovens políticos que fundou o Partido dos Trabalhadores, foi vítima de um crime comum, cometido por uma quadrilha da periferia de São Paulo, num ano em que o número de sequestros com ou sem vítimas fatais crescera 168% em relação a 2001 e 633% em comparação com 2000.

O antibolsonarismo além das urnas

A rota dos agrotóxicos e o Pacote do Veneno

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