domingo, 27 de fevereiro de 2022

A luta pela indenização das vítimas da Covid

Brasil vira a “Disneylândia do neonazismo”

Por Fernando Brito, em seu blog:

Aos que acham que esta história de neonazismo é “folclore” em torno de alguns alucinados sem importância, recomenda-se a leitura da reportagem de Janaína Figueiredo, na edição de hoje de O Globo. onde registra-se que o Brasil é, no mundo, o país “onde mais cresce o número de grupos de extrema direita”. São 530, segundo um grupo de professores dedicado à pesquisa do tema:

- Desde 2018, o Brasil se transformou no país com maior crescimento de grupos de extrema direita. Este fenômeno tem a ver com a eleição de Jair Bolsonaro que, num nível subterrâneo, está vinculado a estas ideologias. Hoje, estima-se que 15% dos brasileiros são de extrema direita - afirma Michel Gherman, membro do Observatório da Extrema Direita, professor de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Instituto Brasil-Israel.

Bolsonaro tem leve recuperação nas pesquisas

Arte: Dinho Lascoski
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

Existe entre setores de esquerda no Brasil uma desconfiança em relação às pesquisas eleitorais que pode levar a um autoengano.

É preciso separar o joio do trigo. Há pesquisas claramente enviesadas, encomendadas para sustentar a ideia de que Bolsonaro avança como um foguete. Sim, há. Mas há também diferenças numéricas provocadas por metodologias diferentes. Importante estar atento a isso.

Não é produtivo, nem inteligente, vociferar contra todas as pesquisas que apontam alguma recuperação de Bolsonaro: “estão compradas, não confio, tudo feito por telefone, Lula já ganhou”.

Bolsonaro traz a fome de volta ao Brasil

Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

O Brasil é um país cheio de contradições. Mas uma delas mostra bem o estágio em que nos encontramos: a produção do campo brasileiro é imensa, mas boa parte da população vive sem acesso suficiente aos alimentos, a chamada insegurança alimentar, que abrange desde a má qualidade da alimentação, passando pela instabilidade no acesso aos alimentos e o estágio pior, a fome.

Nos últimos anos, essa palavra, fome, voltou a fazer parte dia a dia dos brasileiros. Além dos números, nos chocam as cenas nas ruas, nos centros das grandes cidades, nas periferias, com pessoas à procura de restos, sobras, carcaças, farelos, lixo; nas filas dos açougues para comprar osso a quilo quando até algum tempo, era descartado ou doado.

Os efeitos da Rússia fora do Swift

Foto: Sputinik
Por Elias Jabbour, no site Vermelho:


Tirar um país com a importância da Rússia do sistema de pagamentos de internacional, o Swift, tem um impacto imenso. Por exemplo, somente a Rússia poderia resolver os problemas de demanda energética imediata da Europa. Não se coloca um país como a Rússia fora do sistema internacional impunemente. Uma coisa é Cuba e Coreia Popular.

A Rússia terá de operar com o euro, fortalecendo a posição desta moeda. Por outro lado, poderá especular no mercado de ouro – e, o mais importante, do ponto de vista estratégico, consolidar a União Eurásica tendo o yuan como moeda oficial do bloco.

Cabeça fria para enfrentar o ano eleitoral

Charge: Erasmo
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Quando passar mais um estranho carnaval que não é carnaval, desembocaremos em março. Aí faltarão sete meses para a eleição de outubro. Dia desses por curiosidade dei uma pesquisada para saber como estava a situação de Lula no Datafolha em fevereiro de 2002 e fevereiro de 2006, anos em que Lula saiu vitorioso das eleições.

Em 2002, Lula aparecia numericamente acima de Roseana Sarney, mas em situação de empate técnico: 28% a 26%. Quatro anos depois, os tucanos ainda mantinham acesa a disputa entre Alckmin e Serra pela vaga de candidato do PSDB à presidência. No cenário com Serra, empate: 34% Serra, 33% Lula. Na simulação contra Alckmin, que acabaria vencendo a queda de braço interna e se lançando candidato, Lula liderava com certa folga por 36% a 20%.

A guerra da Ucrânia e a mídia

Foto: BBC
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Um dos grandes desafios jornalísticos é a cobertura sistemática de temas não usuais. Explode determinado tema, foge do padrão normal de cobertura e de conhecimento do jornalista. O que fazer?

Esse fenômeno ocorreu na CPI dos Precatórios, no final dos anos 90 (abordo em meu livro “O jornalismo dos anos 90”). E acontece agora, na cobertura da guerra da Rússia contra a Ucrânia.

As coberturas convencionais têm o roteiro pronto, muitas vezes aceito passivamente pelo jornalista. Vai falar sobre economia? Entreviste os economistas A, B ou C, pergunte da lei do teto, peça uma crítica ao gasto público, e se dê por satisfeito.

Em cima dessa receita simples, comentaristas como Boris Casoy, na CNN, ou alguns comentaristas político-econômicos da Globonews fazem sua lição de casa diária, de um jornalismo pouco exigente.

Conflito não é só de Bolsonaro e Mourão

Por Moisés Mendes, em seu blog:


A grande imprensa brasileira se acovardou diante do mais importante fato político e militar acionado no país pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

O título das reportagens do dia seguinte sobre o embate de posições entre Bolsonaro e Mourão seria o mais óbvio:

Guerra divide Bolsonaro e Mourão e provoca racha no governo e no pensamento militar.

Mas os jornais se encolheram e trataram mal inclusive o constrangimento na área diplomática, como se fosse uma questão pontual. É uma questão de fundo, grave, que envolve a diplomacia e o que os generais pensam de uma guerra.

A russofobia da mídia hegemônica na Ucrânia

Foto: Sputnik
Por Jeferson Miola, em seu blog:


“Na guerra, a primeira vítima é a verdade” - autoria desconhecida

A cobertura que a mídia hegemônica faz da crise na Ucrânia é alarmantemente viciada, além de claramente racista e preconceituosa.

Os meios de comunicação em todo mundo são meros repetidores dos mantras russofóbicos fabricados em Washington para instrumentalizar a guerrilha geopolítica e ideológica das “forças do bem”, a civilização ocidental, contra a “força do mal” – os russos, caucasianos e eurasiáticos.

Em geral, a mídia não só é subserviente ao “release único” escrito em Washington, como também é indigente e desonesta. Além de omitir aspectos étnicos, históricos e culturais dos povos eslavos, também mente, estigmatiza Putin e falsifica a história.

Mídia pró-EUA protege nazistas da Ucrânia

Manifestação neonazista na Ucrânia
Por Leonardo Wexell Severo

“O que está havendo na Ucrânia é uma campanha feroz de desinformação, uma guerra suja da mídia pró-Estados Unidos contra a Rússia em favor das forças nazifascistas, com vídeos falsos e fake news”, afirmou em entrevista exclusiva a jornalista argentina Stella Calloni. Correspondente de guerra, especialista em Política Internacional, ganhadora de inúmeros prêmios, como o Latino-americano de Jornalismo de 1987, Stella denunciou as “perseguições e crimes de lesa-humanidade praticados durante anos pelo governo ucraniano” e alertou que “parcela expressiva da população de todos os nossos países está sendo intoxicada pelas mentiras que vêm consumindo, o que vai contra os seus próprios interesses”. “O fato é que a informação está sendo usada como arma de guerra do Pentágono”, sublinhou.

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Motociata rende ação contra 13 bolsonaristas

Guerra na Ucrânia tem implicações globais

Os evangélicos progressistas nas eleições

Assédio moral de Luciano Hang a jornalistas

Brasil perde a guerra sem ir à guerra

Governo Bolsonaro não acredita na cultura

O conflito Ucrânia x Rússia

Carnaval, cultura popular e Bakhtin

Bolsonaro e Mourão entram em conflito

Anitta e Ricardo Salles: tudo de novo!