quarta-feira, 9 de março de 2022

Bolsonaro faz comício evangélico no Planalto

O que a mídia omite sobre guerra na Ucrânia?

Servidores federais agendam protestos

Lula com Alckmin: uma vitória politica

Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Brito, em seu blog:

A consumação, afinal, da filiação de Geraldo Alckmin ao PSB, para integrar, como candidato a vice de Lula na disputa presidencial, é um gesto à altura da necessidade de que o Brasil deixe para trás este período tenebroso em que vivemos desde meados da década passada.

Ainda assim, há muita gente da alada “força cega” que se opõe ao mais inteligente movimento de Lula na preparação de sua candidatura a presidente, num gesto de múltiplos sentidos: sinaliza ao centro político que não quer um governo de confrontos, desarma ou ameniza a oposição do eleitorado paulista a uma chapa de centro-esquerda e, ainda, estabelece um interlocutor com o meio político que se torna, ao seu lado, o costureiro político que o ajudará a ter maioria para governar sem a paralisia que o Congresso lhe tenderia a impor.

O PIB per capita não se recuperou

Por Valter Palmieri Jr., no site Brasil Debate:


Ainda não foi dessa vez que o nosso PIB per capita recuperou seu valor. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita alcançou R$ 40.688 em 2021. Se olharmos apenas 2020 e 2021, houve elevação real de 3,9%. Assim, é possível que alguém tenha conclusões apressadas e comemore o resultado. Entretanto, é necessário compreender que a economia não se recuperou das políticas recessivas e liberais que o país adota desde 2015.

Nosso PIB per capita hoje é 0,51% menor que o de 2018 – ano em que Bolsonaro assumiu o governo – e 6,8% menor em relação a 2011, como pode ser visto no gráfico. Nos últimos 100 anos nunca vimos no país tantos anos seguidos (7 anos) de tamanha dificuldade em recuperar o poder de compra dos brasileiros.

Bolsonaro e o torneio de boçalidade

Charge: Amarildo
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Dos pouco mais de 213 milhões de habitantes deste pobre país, quase 53 milhões são mulheres. Ou seja: elas são a maioria da nossa sociedade. Pois neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, Jair Messias resolveu abrir a boca para expelir besteira, como aliás expele a cada dia. E disse que as mulheres estão “praticamente inseridas na nossa sociedade”. Logo depois, afirmou que “assim como a mulher foi feita do homem, assim também o homem nasce da mulher, e tudo vem de Deus”.

Legislativo, um poder pouco democrático

Por Maria Inês Nassif, no jornal Brasil de Fato:

O ex-deputado Eduardo Cunha personificou o mal. Sua figura se insinuou no escândalo que desembocou no impeachment de Fernando Collor de Mello, em 1991. Manteve prudente recolhimento até 1999, quando foi secretário do governador Garotinho, do Rio de Janeiro. Caiu também devido a um escândalo. Elegeu-se pela primeira vez deputado federal em 2002. Em 2014, já era o mais poderoso político do país: tornou-se presidente da Câmara e tinha sob sua liderança direta quase uma centena de deputados eleitos com a sua ajuda.

Mídia russa detona "maníaco sexual de Kiev"

Do site PolitExpert
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Em reportagem sobre a viagem do deputado estadual/SP e ativista do MBL Arthur do Val à Ucrânia, o site político russo PolitExpert definiu o aliado e ex-correligionário de Sergio Moro como “maníaco sexual de Kiev”. O título da reportagem diz que “‘Maníaco sexual de Kiev’ do Brasil encontrou pessoas com ideias semelhantes nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia” [aqui].

A matéria registra que “Mamãe Falei”, como Arthur é conhecido, “ajudou as Forças Armadas da Ucrânia a preparar coquetéis molotov”.

O texto afirma que “o representante da ‘nova direita’ [brasileira] publicou uma série de posts expressando simpatia pelos militares ucranianos e antipatia pela operação especial russa”, e destacou a postagem dele no Instagram, na qual diz que “Nunca pensei que um dia estaria preparando coquetéis molotov para o exército ucraniano”.

A tentativa de golpe na eleição de 2022

Representação feminina na política?

Podemos aceita desfiliação de Mamãe Falei

Tour des blondes do líder do MBL foi real?

terça-feira, 8 de março de 2022

EUA ameaçam sanções a gás e petróleo russos

Na economia, guerra já é mundial

O que a mídia omite sobre a guerra na Ucrânia

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Do rompimento de acordos por parte da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em sua expansão rumo às fronteiras russas à opressão ucraniana contra as minorias étnicas russas na região de Donbass, há muitos fatores na guerra entre Rússia e Ucrânia que a mídia hegemônica não mostra. Para além do conflito regional, também está em curso uma disputa pela Europa, por grandes interesses econômicos e pela possibilidade de se construir - ou não - um mundo multipolar.

Xadrez do golpe que será dado nas eleições

Charge: Quinho
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


Peça 1 – o desmonte da velha ordem

O mundo que conhecemos acabou.

E o que vem pela frente é uma incógnita total. É o que está na raiz de todos os fenômenos políticos atuais, golpes de Estado, guerras, avanço da ultradireita, intolerância.

Todos têm uma fonte comum: a crise da velha ordem do pós-guerra, que garantia um mínimo de regras para administração de conflitos.

Com exceção dos golpes de Estado em algumas regiões do planeta – como na América do Sul – a democracia ocidental garantiu um período de estabilidade, que começa a entrar em crise já nos anos 70, com o avanço da financeirização e da desregulação da economia.

Tudo poderia ter sido diferente na Ucrânia



Por Jair de Souza

Toda guerra implica em sofrimentos cruéis, especialmente para a gente mais humilde. Por isso, evitar a guerra e suas trágicas consequências é um dever moral e um imperativo ético para todo ser humano que queira fazer jus a sua humanidade.

Este vídeo que estamos reproduzindo foi elaborado e divulgado pelas redes em 10/04/2021 pela apresentadora do canal RT Inna Afinogenova. Só pelo Youtube, ele atingiu a marca de 320.000 visualizações. Isto sem levar em conta os milhões de pessoas que devem tê-lo visto diretamente através das emissões televisivas de RT.

Centrais pedem cassação de Mamãe Falei

Charge: Fraga
Do site da Agência Sindical:


Queimadaço o filme do deputado estadual de SP Mamãe Falei (Podemos-SP). No movimento sindical, foi pronto o repúdio às suas indecências. No sábado, 5, as Centrais publicaram nota de repúdio aos comentários canalhas sobre as refugiadas ucranianas e pediram cassação.

Segundo a nota, o verdadeiro objetivo da viagem de Arthur do Val à Ucrânia em meio à guerra com a Rússia não foi ajudar um dos lados. "Seus anseios mostram uma personalidade irresponsável, ignorante, racista e profundamente misógina", criticam as entidades.

O mapa da guerra na Ucrânia

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

O mundo observa atento o cerco a Kiev, capital ucraniana. Mas é no sul do país que as tropas de Vladimir Putin podem colher vitória mais significativa nos próximos dias.

Desde o início da guerra, a Rússia tenta criar, na região do Mar Negro e do Mar de Azov, um corredor terrestre que ligue a Península da Criméia (sob controle de Moscou desde 2014) às regiões autônomas de Donetsk e Lugansk.

A nordeste da Criméia, os russos já conquistaram as áreas de Melitopol e Berdyansk; agora, cercam o porto estratégico de Mariupol - defendido pelo Batalhão Azov, agrupamento neonazista incorporado ao exército ucraniano.

Lutas e pautas do 8 de Março

Brasília, 8/3/22. Foto: Mídia NINJA
Editorial do site Vermelho:


É com a marca da unidade, da amplitude e da luta que brasileiras e brasileiros saem às ruas, nesta terça-feira (8), para celebrar o 8 de Março. O diálogo entre as diversas entidades feministas do País e os movimentos sociais culminou numa agenda nacionalizada e unificada, com um lema comum: “Pela vida das mulheres – Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome!”.

Aliar as pautas históricas às batalhas conjunturais é uma tradição no Dia Internacional das Mulheres. Com o 8 de Março de 2022, não poderia ter sido diferente. É preciso denunciar e combater o machismo, a violência doméstica e outras formas de opressão contra a mulher, a baixa representação feminina na política, entre outros pontos seculares.