sexta-feira, 18 de março de 2022

Aumento dos juros agrava crise econômica

Charge: Lute
Por Altamiro Borges


Na quarta-feira (16), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central voltou a aumentar a taxa básica de juros. Foi a nona alta consecutiva da Selic, o que repercutiu fortemente nas manchetes dos jornalões no dia seguinte, confirmando o agravamento da situação econômica brasileira. Folha: “BC sobe juros para 11,75% e taxa atinge ápice em 5 anos”. Estadão: “BC eleva juro a 11,75% e indica mais altas para conter inflação”. O Globo: “BC eleva juros a 11,75%, patamar mais alto em 5 anos”. Valor: “BC eleva juros e prevê Selic a 12,75% em maio”.

O bolsonarista Daniel Silveira será cassado?

O “pacote de maldades” de Bolsonaro

Charge: Gruet/França
Editorial do site Vermelho:

Para quem ainda questiona o fiasco da política econômica do Brasil sob o governo Jair Bolsonaro – e sob o receituário ultraliberal de Paulo Guedes –, a semana que se encerra foi farta de notícias emblemáticas. A cada informe do Banco Central (BC), crescia essa sensação de absoluta fragilidade econômica do País.

Na segunda-feira (14), saiu a nova edição do Boletim Focus, o relatório semanal elaborado pelo BC com base nas projeções do mercado financeiro. E os agentes do rentismo, sob o impacto do último reajuste abusivo dos combustíveis pela Petrobras, como a alta de 24,9% do diesel, foram unânimes: em 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do Brasil) deve ficar acima do previsto. Em uma semana, a média das previsões saltou de 5,65% para 6,45%.

Arte não é lugar para machismo

Circuito da Poesia. Foto: Paulo Lopes/Prefeitura do Recife
Por Cida Pedrosa, no jornal Brasil de Fato:

Neste mês dedicado a lembrar e reforçar a luta das mulheres, precisamos falar não somente das violências que nos afligem dentro e fora dos nossos lares. Também é preciso discutir, e pôr em evidência, a desigualdade de gênero que nos impede de alçar voos mais altos nos mais distintos setores da sociedade. Sempre que tentamos ocupar posições e espaços que, historicamente, foram reservados aos homens, a máquina opressiva do patriarcado é acionada para barrar os nossos esforços. Quando não consegue evitar nossa “intromissão”, tenta tolher a nossa ascensão para manter a condição de subordinação das mulheres em relação aos homens. Isso ocorre na política, na ciência e até nas artes.

PIB em baixa, inflação em alta

Por Fernando Brito, em seu blog:

Ontem, registrou-se aqui o fato de que, na definição da taxa de juros, o Banco Central tinha deixado de lado as evidências de que a economia, mesmo antes da alta anunciada (e das já previstas para o final de abril e meados de maio, se não durar mais) já estava em retração.

E ficou provado que estas evidências já estavam mais que formalizadas para os integrantes do Copom, porque poucas horas depois o mesmo BC anunciou que a economia, em janeiro, havia sofrido um recuo de 0,99% e reduzido a zero sua expansão frente a janeiro do ano passado.

Vitória maiúscula do sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto

A maior vitória sindical do povo brasileiro no século XXI (e chego a dizer, a maior vitória sindical no mundo inteiro) foi a política de valorização do salário mínimo que quase dobrou seu poder de compra.

Com a persistência das dez marchas das centrais sindicais à Brasília, a clarividência do Dieese, as negociações no governo Lula e as legislações no governo Dilma, a política nacional de valorização do salário mínimo firmou-se e garantiu efeitos positivos em toda a sociedade para benefício de milhões de trabalhadores e trabalhadoras e para a economia, exorcizando os fantasmas alardeados por seus adversários.

Medo da cadeia tornou Bolsonaro competitivo

Charge: Junião
Por Luís Costa Pinto, no site Brasil-247:

A eleição presidencial de 2022 segue sendo um pleito com chances reais de ser resolvida em turno único, no dia 2 de outubro, num cenário que já podia se vislumbrar há três meses.

Quem se dispusesse a contemplar com mais profundidade a ruína socioeconômica brasileira, até ali submersa nas águas turvas da pandemia, conseguia divisar no horizonte um único líder capaz de galvanizar forças políticas diversas e dirigi-las no sentido de uma união pela reconstrução nacional.

Era Lula, claro, e ele estava só na estrada.

Naquele momento, fim da 1ª quinzena de dezembro, contavam-se os dias para secar a tinta da caneta com as quais Jair Bolsonaro assinava os empenhos às emendas orçamentárias designadas para tal, ardilosa e diligentemente, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

O doloroso parto de uma nova era

Charge: Aleksandr Zudin
Por Roberto Amaral, em seu blog:


A debacle da União Soviética – simbolizando a vitória do capitalismo sobre as experiências do “socialismo real”– , deveria haver ensejado tanto o fim da Guerra Fria quanto a dissolução da OTAN, em face do esvaziamento do objetivo comum: o combate à "ameaça” comunista. Não foi, porém, o que se viu, quando a URSS, em 1991, não só renunciava, unilateralmente, ao comunismo, como se decompunha perdendo de saída, com a independência de várias de suas repúblicas, cerca de 40% de seu território. A antiga “sede do mal”, agora capitalista – porém um país capitalista pobre e exangue –, se oferecia ao Ocidente, que, vitorioso, tonitruava o fim da história. Soberbo, fez menoscabo da adesão do adversário derrotado. 

Jornalismo, parcialidade e guerra na Ucrânia

Os impactos do aumento dos combustíveis

quinta-feira, 17 de março de 2022

Ipespe: alta da inflação assusta Bolsonaro

PF atira em Alckmin para acertar em Lula

Bolsonaro é xingado e vaiado na Bahia

A jogada política no inquérito contra Alckmin

As mulheres rejeitam Bolsonaro

Ciência, meio ambiente e o papel das cidades

A necessidade da transição sócio-ecológica

Bolsonaro não governa; só faz campanha

O atirador bolsonarista na Ucrânia

Impacto na economia da guerra na Ucrânia