sábado, 23 de abril de 2022

O bolsonarismo quer apagar a história

Os poetas da Inconfidência Mineira

As telecomunicações nos desafios brasileiros

Fascista move mais uma engrenagem do golpe

O indulto e a batalha final pela democracia

Queiroga toma medida eleitoreira na pandemia

Operação-abafa contra a CPI do MEC

Guerra na Ucrânia: levantar a bandeira da paz

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Bolsonaro desvia o foco das desgraceiras

Charge do Facebook: Insosso Golpe
Por Altamiro Borges

Utilizando uma técnica aplicada pelos neofascistas no mundo, Jair Bolsonaro faz de tudo para desviar o foco e evitar o debate dos grandes temas nacionais. Na sua tática diversionista, ele provoca e destila ódio. Nos últimos dias, o “capetão” indultou um criminoso condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a atacar as instituições democráticas e o sistema eleitoral e fez insinuações golpistas sobre as Forças Armadas – que “não dão recado e sabem como proceder”. Ele também disparou acusações levianas contra Lula, falou sobre a “ameaça comunista” e abordou a pauta conservadora de costumes. Enquanto isso, as injustiças e contradições se acumulam no Brasil das trevas bolsonarianas.

Aras é cumplice do genocídio na pandemia

Congresso precisa derrubar esta aberração

Charge: Vaccari
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O indulto concedido por Bolsonaro ao deputado fascista Daniel Silveira é, até aqui, o ataque mais comprometedor ao pouco que ainda resta de democracia e de Estado de Direito no Brasil.

Este decreto corresponde ao AI-5, o Ato Institucional nº 5 da ditadura militar promulgado em 13 de dezembro de 1968. O AI-5 foi o mais duro, totalitário e violento ataque da ditadura.

Apoiado no AI-5, a ditadura aprofundou o arbítrio e o terror de Estado, cassou mandatos parlamentares, promoveu intervenções nos Estados e Municípios, suspendeu direitos e garantias constitucionais.

Com o AI-5 a ditadura amplificou drasticamente a repressão e institucionalizou a tortura, o aniquilamento e o desaparecimento dos opositores do regime sanguinário.

Bolsonaro é um incendiário

Charge do site BL
Por Hildegard Angel

Como tenente, Jair Messias planejou atentados a bomba contra instalações militares, em protesto contra salários baixos, e o tribunal militar, após condena-lo em 1ª instância, passou mão na sua cabeça e o transferiu para a reserva com patente de capitão.

O que ele não seria então capaz de fazer como Presidente da República?

O ilustre jurista Carlos Roberto de Siqueira Castro [1], consultado por mim, prevê desdobramentos para esse indulto, anunciado por Bolsonaro em sua Live, ao deputado Daniel Silveira das condenações imputadas pelo STF.

Sem questionar o poder da graça do Presidente da República, o jurista aponta o abuso de poder e o desvio de finalidade, antes mesmo do trânsito em julgado do acórdão condenatório do STF.

Ianque copia francês

Por Manuel Domingos Neto

No Washington Post de hoje: a pedido de Zelensky, Biden enviará onze helicópteros russos M-17 para a Ucrânia.

O gesto é apresentado como uma ajuda extraordinária para o exausto e desguarnecido exército ucraniano.

Este tipo de aeronave serve para transportar pessoal, mas tem capacidade de combate, pode lançar foguetes.

A notícia é apresentada como exaltação ao espírito solidário dos ianques. Um presente, um alento extraordinário aos ucranianos! Quem sabe, com essas aeronaves, seja possível evacuar tropas cercadas e mesmo atingir forças russas.

Bolsonaro afronta o STF em prol da ruptura

Charge: Aroeira
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Nas próximas horas veremos as reações do mundo político e jurídico ao ato mais ousado de Jair Bolsonaro em seu confronto com o Poder Judiciário.

Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o ideal é que haja uma unidade de forças democráticas em um recurso ao Supremo, contestando o decreto presidencial que concede graça, ou indulto individual, ao deputado Daniel Silveira, menos de 24 horas depois de sua condenação pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão e à perda do mandato.

- Com este decreto ele foi ao limite, esticou a corda ao máximo. Só posso entender que está em busca de uma crise institucional. Se ele terá coragem e condições para impor uma ruptura é outra coisa, mas eu diria que a democracia corre perigo. Não sei se o PT vai apresentar recurso mas entendo que a iniciativa deve ser o mais ampla possível, reunindo partidos e organizações da sociedade civil comprometidos com a democracia. O Congresso, através de seu presidente, também precisa se posicionar.

Compras exóticas desgastam os militares

Eleitorado quer saber de comida no bucho

A renúncia do deputado Arthur do Val

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Teorias críticas são excluídas da academia

Bolsonaro x STF: o indulto a Daniel Silveira