segunda-feira, 23 de maio de 2022

A batalha da comunicação nas eleições

Grilagem e garimpo devastam a Amazônia

Um retrato do cirismo

Charge: Iotti
Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Os eleitores que pensam em votar em Ciro Gomes têm importância central no desfecho da eleição.

Sempre se soube, mas parece que alguns só agora se deram conta desse fato.

Estava claro desde o efetivo começo do processo eleitoral, quando Lula recuperou seus direitos políticos, que iríamos para uma eleição polarizada entre ele e o capitão, na qual outras candidaturas teriam papel, no máximo, coadjuvante.

Nasceram e permaneceram tão pequenas que houve quem quisesse fazer um truque, somando quantas conseguisse, para ver se, juntas, alcançavam porte respeitável.

Por motivos óbvios não funcionou e a tal “terceira via” caminha para entrar na nossa história política como um rodapé cômico.

A verdadeira façanha de João Doria

Charge: Kleber
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Bem, aconteceu o anunciado: João Doria foi levado a desistir da sua candidatura presidencial.

Mas não se trata da sua verdadeira façanha: afinal, seu plano tinha a consistência do meu saldo bancário, ou seja, nenhuma.

Por esses dias de um outono especialmente frio as atenções se dividem além de Doria: Ciro Gomes e sua insistência em ajudar Jair Messias, o tal de Musk vindo fazer o que ninguém sabe ao certo – sabe-se apenas que coisa boa não foi nem será –, com a inacreditável aberração chamada Daniel Silveira perambulando solto por aí, enfim, as atenções se dividem e com razão.

Luciano Bivar e o rato que ruge

Por Fernando Brito, em seu blog:


A entrevista de Luciano Bivar a repórter Jussara Soares, de O Globo, é o retrato perfeito e acabado da miséria moral da direita brasileira.

O candidato que tem traço nas pesquisas, é o representante do maior partido brasileiro (ao menos na distribuição dos recursos públicos destinados a financiar partidos e candidaturas) é apenas um especialista em negócios eleitorais.

Ex-cartola do Sport Recife, dono de corretoras de seguros, subornador confesso da convocação de jogadores para a Seleção da CBF, locador de partido para a candidatura Jair Bolsonaro, Bivar, inexplicavelmente, merece o tratamento de um líder partidário.

Ciro Vs. Greg: repercussão negativa

PSDB rifa Doria e aposta em milagre Tebet

A urgência da alfabetização midiática

O desmonte do setor de energia

A cultura na reconstrução do Brasil

domingo, 22 de maio de 2022

Votar em Lula é uma imposição da realidade

STF interrompe novo ataque de Bolsonaro

Amazônia pode se tornar uma savana

Desenvolvimento e superação da desigualdade

Derrotar os párias da Colômbia e do Brasil

Musk & Bolsonaro: o preço a pagar

Charge: Genin
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


O tom geral da recepção do governo Bolsonaro a Elon Musk, o homem mais rico do planeta, um dos patronos da extrema direita mundial, pode ser resumido numa cena estrelada pelo ministro das Comunicações Fabio Farias.

Atuando como mestre-de-cerimônias da visita, Farias encenou um número celebrizado pelos programas de auditório de seu sogro, o empresário Sílvio Santos, que durante décadas mobilizou milhões de brasileiros e brasileiras em torno da promessa de enriquecimento fácil e rápido, o Baú da Felicidade.

- Everybody loves you, declarou o ministro, microfone na mão, dirigindo olhos devotos ao homem mais rico do mundo, diante de uma plateia de figurões do governo brasileiro.

A falsa reforma agrária de Bolsonaro

Charge: Quinho
Por Rosa Amorim, no jornal Brasil de Fato:

Existem vários motivos para apontar Bolsonaro como o pior presidente da nossa história. A gestão da morte durante a pandemia, o descaso completo na educação, o desastre na economia, o genocídio da população indígena… Se entrarmos em detalhes, teríamos uma lista interminável.

Como o governo é completamente despreparado para quase todas as funções que exerce e não possui absolutamente nada de benéfico para mostrar à população, resta aos seus apoiadores fazerem o que realmente sabem: espalhar mentiras, discurso de ódio e se apropriar das obras de governos anteriores.

Nas últimas semanas, em uma dessas mentiras deslavadas, o governo Bolsonaro, durante uma entrega de títulos, afirmou ter feito a maior reforma agrária da história. Não há uma única verdade nesta frase e podemos desmenti-la.

Elon Musk e o caráter submisso de Bolsonaro

Charge: Gilmar
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

A falácia em torno da visita de Elon Musk ao Brasil pode ser classificada como “mera operação de marketing”.

A opinião é do sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira, professor da Universidade Federal do ABC.

Musk anunciou nesta sexta-feira (20), já no país, que os satélites Starlink (da empresa dele) supostamente levarão internet para escolas em áreas rurais na Amazônia.

O também dono da SpaceX, da Tesla e pretenso pioneiro na colonização de Marte desembarcou no Brasil pela manhã. Em um hotel de Porto Feliz, interior de São Paulo, encontrou o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e Jair Bolsonaro.

Sobre os satélites nas escolas, Amadeu lembra que a meta do governo Bolsonaro para a educação não é a modernização, mas esvaziamento e destruição.

Elon Musk e a eleição no Brasil

Charge: Aroeira
Por Cristina Serra, em seu blog:


Bolsonaro recebeu Elon Musk com rapapés e tapete vermelho, em cena de vassalagem vira-lata explícita. Como se sabe, Musk negocia a compra do Twitter e já avisou que a liberdade de expressão absoluta na rede social, sem qualquer moderação, está acima de tudo. Música para os ouvidos das milícias digitais e sinal verde para a pregação golpista e os discursos de ódio.

Musk também anunciou que quer reverter o banimento de Donald Trump, expulso do Twitter por ter insuflado extremistas contra a confirmação de Joe Biden, em janeiro de 2021. A ação resultou na invasão do Capitolio e na morte de cinco pessoas.

É preciso colher lições de golpes passados

Charge: Zé Dassilva
Por Roberto Amaral, em seu blog:
 

Quais as reais ameaças que pairam sobre o processo democrático brasileiro, nos estertores de um governo que prega o golpe e denuncia o processo eleitoral, tendo à sua ilharga o ministro da defesa e uma penca de engalanados, e seus aficionados, pedindo o fechamento das instituições, clamando por ditadura já?

Que esperar de um congresso dominado pelo que há de mais peçonhento na política brasileira - o Centrão -, de uma casa-grande que não se farta de tantos privilégios e os vê sempre ameaçados quando imagina a emergência de um governo comprometido com os interesses das grandes massas?

Dessa casa-grande só se pode esperar algum tipo de violência, quando não lhe é dado impedir a eleição de um estranho no ninho dos donos do poder.