terça-feira, 16 de agosto de 2022

Bolsonaro é humilhado em posse no TSE

Ministro Alexandre de Moraes. Foto: TSE
Por Yurick Luz, no Diário do Centro do Mundo:


Na noite desta terça-feira (16) em discurso durante sua posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes defendeu o sistema eleitoral e prometeu combate às fake news. Após sua fala, ele foi aplaudido de pé por convidados no plenário da Corte.

“Somos 156.454.011 de eleitores aptos a votar. Somos uma das maiores democracias do mundo em termos de voto popular, estando entre as quatro maiores democracias do mundo. Mas somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia. Com agilidade, segurança, competência e transparência. Isso é motivo de orgulho nacional”, disse o novo presidente do TSE. Nesse momento, os convidados se levantaram para aplaudi-lo.

Estratégia falha e Bolsonaro se desespera

Charge: Glen Batoca
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Nada funcionou na estratégia eleitoral do bolsonarismo: nem auxílio de R$ 600,00 até o fim do ano, nem bolsa para caminhoneiros e taxistas, nem a enxurrada de fake news. A pesquisa Ipec trouxe Lula com uma frente de 12 pontos porcentuais, domínio no Nordeste e também no Sudeste, onde a pesquisa Quaest apontou perda de força na semana passada. Bolsonaro e seus aliados entraram em modo desespero.

Eleitor de Ciro pode dar a vitória a Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por André Cintra, no site Vermelho:


A pesquisa Ipec sobre a sucessão presidencial traz notícias alentadoras para a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o levantamento – que foi divulgado nesta segunda-feira (15) –, o ex-presidente inicia a campanha com chances de decidir a eleição de outubro já no primeiro turno.

Para isso, é preciso ter uma maioria simples dos votos válidos (50% + 1) – e Lula tem 52%. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, é possível que, hoje, a soma das intenções de votos de todos os candidatos seja similar à de Lula – o que torna o cenário indefinido.

Ainda assim, os números surpreendem porque, nas duas semanas anteriores, o presidente Jair Bolsonaro (PL) parecia esboçar uma reação e praticamente garantir que o pleito fosse para o segundo turno. Tanto que “um dos mais respeitados pesquisadores do mercado eleitoral”, entrevistado em off, no sábado (13), pelo jornalista Ricardo Kotscho, cravava uma projeção: num intervalo de dois meses, a chance de Lula vencer a eleição em um único turno havia caído de 25% para 6%.

Assassino bolsonarista volta para a cadeia

Desmatam o quilombo enquanto Lula não vem

O mundo do trabalho está agonizando?

Lula vai fechar sua igreja?

Bolsonaro e o hacker da Vaza-Jato

A fantástica fábrica de golpes

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

CNN-Brasil demite 90% da equipe no RJ

Boatos do 'pastor' Feliciano promovem pânico

Nova pesquisa FSB traz crescimento de Lula

Ratinho Júnior é um desastre no Paraná

A batalha presidencial mais suja da história

Bolsonaro desiste da parada militar

Miguel Arraes, defensor da democracia

Campanha começa com guerra de pesquisas

Charge: Carol Cospe Fogo
Por Fernando Brito, em seu blog:


Uma campanha eleitoral “sem rua”, como a que tivemos até agora, acaba sendo influenciada – mais que influenciando – pelas pesquisas eleitorais.

E, com as reservas que se deve ter em relação a todas elas, não há dúvidas que o resultado da FSB/Banco BTG (TSE BR-00603/2002), mostrando um crescimento de 4 pontos na vantagem de Lula sobre Jair Bolsonaro (45% a 34%) frustrou, por enquanto, a expectativa de que o atual presidente pudesse, em razão dos vários auxílios que já começaram a ser pagos, ter dado um salto nas pesquisas.

Ao contrário, mostrou Lula a 1% de conseguir maioria absoluta (50%) ,no limite da margem de erro.

A ver o que, no final do dia, mostrarão os números do levantamento do Ipec, formado pelos profissionais do antigo Ibope, com grande divulgação pelo grupo Globo, que a patrocina.

Construir nas ruas a derrota do Bolsonaro

Charge: Pataxó
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A eleição deste ano será a mais importante eleição das nossas vidas e da história do Brasil.

Nela decidiremos o destino do país, que se encontra numa encruzilhada entre, de um lado, a democracia, a humanidade, a civilização; e, de outro, a barbárie, o charlatanismo, o ultraliberalismo, o fascismo.

Bolsonaro e os generais jogam a vida nesta eleição. Está em jogo a continuidade ou a interrupção do projeto de poder de longo prazo que acalentam e que oportuniza o mais brutal processo de saqueio e pilhagem das riquezas do país pelos capitais nacionais e internacionais.

Eles sabem que, se conseguirem derrotar Lula por meio de esquemas gigantescos de fraudes, intimidações, ameaças, mentiras e corrupção eleitoral, pavimentam o caminho rumo a um regime antidemocrático extremista e duradouro. Mas eles também sabem que, na hipótese bastante realista de derrota eleitoral, no futuro imediato deverão estar sentados nos bancos de réus de tribunais nacionais e internacionais.

TSE vai cassar a candidatura de Feliciano?

Charge: Amarildo
Por Moisés Mendes, em seu blog:

A mais criminosa fake news da campanha eleitoral até aqui é essa do pastor deputado Marco Feliciano (PL-SP) de que Lula vai fechar igrejas evangélicas se for eleito.

É um problemão para o TSE, que havia alertado, através de Alexandre de Moraes e Edson Fachin: quem espalhar fake news este ano terá o registro da candidatura cassado.

Alexandre de Moraes disse em 2021 e repetiu este ano em palestra no VIII Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral (CBDE), em junho:

“A posição do Tribunal Superior é muito clara, já foi dada em dois casos importantes e será aplicada nestas eleições. Quem se utilizar de fake news, quem falar de fraude nas urnas terá seu registro cassado, independentemente de candidato a qual cargo for”.

A luta dos trabalhadores da educação privada

Da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee)

O ensino superior brasileiro agoniza! Acha-se sitiado e dominado pelo capital rentista, que o transformou em mercadoria comum, sem qualquer padrão de qualidade social, compromisso com a produção do conhecimento e com a formação dos jovens para a vida e o trabalho.

Os números do Inep relativos ao Censo da Educação Superior 2020 não deixam margem para contestações: das 2.457 IES existentes, 2.153 são privadas, distribuídas em 91 universidades, 310 centros universitários e 1.752 faculdades.

Tais IES privadas concentraram, em 2020, 77,5% do total de matrículas (6.724.002), das quais 53,4% na desregulamentada modalidade à distância — que, a rigor, não passa de “educação distante”, em todas as dimensões. No quesito padrão de qualidade social, a busc a pelo barateamento dos custos fez prevalecer a EaD.