sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Delegado pede a prisão da cúpula da PF

Tchutchuca do Centrão explode de raiva

Charge: Rote
Por Altamiro Borges

Em um único dia, nesta quinta-feira (18), Jair Bolsonaro protagonizou três episódios de raiva e descontrole – o que só confirma que ele está desesperado com as eleições. O primeiro se deu no chiqueirinho do Palácio da Alvorada. Um youtuber o chamou de "tchutchuca do Centrão" e ele o segurou pelo braço e tentou tirar seu celular. Ridículo!

O segundo incidente ocorreu pela tarde em evento de campanha em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Durante uma conversa com a imprensa, o psicopata gritou contra um membro de sua equipe por supostamente ter encostado nele. “Ninguém bota a mão em mim!”, berrou três vezes.

Datafolha massacra o tchutchuca do Centrão

Charge: Thiago
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:


A tchutchuca do Centrão está levando uma surra de couro.

Segundo o Datafolha divulgado nesta quinta-feira (18), Lula se mantém na liderança isolada, com 47% dos votos totais, 15 pontos à frente de Bolsonaro, que subiu para 32%.

O crescimento de três pontos de Bolsonaro era esperado, porque ele está chupando as últimas gotas de sangue dos setores antipetistas da terceira via. Até mesmo eleitores do Ciro mais à direita começaram a migrar para Bolsonaro. O pedetista perdeu 1 pontinho, e estacionou em 7%.

Na próxima volta do parafuso, porém, o sangue de Ciro deverá se transferir para Lula, visto que a maioria de seu eleitorado ainda é progressista.

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quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Evangélico terrível blinda Bolsonaro no STF

Muitos covardes continuam entrincheirados

Charge: Duke
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Se medrosos e covardes de todas as áreas tivessem 10% da bravura de Alexandre de Moraes, o fascismo não teria avançado tanto no Brasil.

Com um pouco menos de covardia, que nem precisaria se transformar em valentia, os filhos de Bolsonaro não seriam os chefes do blefe do golpe.

As instituições brasileiras quase nada fizeram de efetivo para conter os filhos de Bolsonaro, que têm no Brasil uma força política equivalente apenas ao poder dos príncipes bandidos da Arábia Saudita. A família imobilizou as instituições.

Sob a ameaça do jipe com o cabo e o soldado, muita gente se acovardou, mais até do que o esperado.

A chave para a vitória de Lula é o Sudeste

Belo Horizonte, 18/8/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Como tem folgada e consolidada maioria no Nordeste, segundo maior colégio eleitoral do país, a liderança de Lula também na região que concentra o maior número de eleitores, o Sudeste, é um fator decisivo para levá-lo à vitória, quem sabe no primeiro turno.

De acordo com a pesquisa Ipec, Lula bate Bolsonaro em São Paulo por 43% x 31% e em Minas Gerais por 39% a 26%. Também está na frente numericamente, mas em situação de empate técnico, no Rio, berço do bolsonarismo: 35% x 33%.

Embora os bolsonaristas Cláudio Castro, no Rio, e Zema (este procurando se descolar de Bolsonaro), em Minas, estejam fortes, especialmente o governador de Minas que tenta a reeleição, Lula conta no Sudeste com três candidatos competitivos: Haddad, líder das pesquisas, Freixo em segundo, mas empatado tecnicamente com Castro, e Kalil na vice-liderança.

Os limites das fake news religiosas

Charge: Arabson
Por Fernando Brito, em seu blog:

Sim, é verdade que circula uma onda de boatos no meio evangélico de que o ex-presidente Lula, de volta ao governo, perseguiria ou até fecharia igrejas evangélicas.

E que esta mentira pode ser o que está por trás do suposto crescimento das intenções de voto de Jair Bolsonaro nesta parcela do eleitorado, embora isto, nas próprias pesquisas que o informam, sendo compensado pelo crescimento de Lula em outros recortes, resultando em estabilidade nos números finais.

Mas será que isso tem força para repor a Bolsonaro as esperanças que a falta de impacto, até este momento, do seu “pacote de bondades” de aumento de auxílios e instituição de “vales” a taxistas e a caminhoneiros?

Uma comemoração nobre

Charge: Amarildo
Por João Guilherme Vargas Netto


A feitura de listas é cometimento recorrente em todas as épocas e em todas as culturas da humanidade. Quando a lista não é exaustiva e antes que se torne canônica a principal dificuldade em seu estabelecimento é que sempre faltam itens contemplados e sobram os aspirantes.

O Centro de Memória Sindical, sob a inspiração da Carolina Maria Ruy e apoiado pelas seis centrais reconhecidas, conseguiu realizar a proeza de listar 200 nomes que contribuíram para a construção social do Brasil. Registrou também, com auxílio de uma equipe qualificada, 200 obras brasileiras de arte em todos os campos.

Ambas as listas, dos 200 nomes e das 200 obras, foram apresentadas ao público sindical em um evento no salão nobre da Câmara Municipal de São Paulo na segunda feira, dia 15, abrilhantado pelas execuções da Corporação Musical Operária da Lapa e exaltando os 200 anos da Independência (a coincidência dos números não é fortuita).

Bolsonaro estimula a intolerância religiosa

Ilustração: Ateliê 15/CEBs
Por Priscila Lobregatte, no site Vermelho:

A intolerância religiosa é um prato cheio para quem busca conflagrar setores da sociedade e tirar vantagem desse tipo de divisão. É isso que tem feito Jair Bolsonaro (PL) em sua campanha. Além de investirem no ódio para atacar a democracia, suas instituições e a esquerda, o presidente e seus apoiadores buscam jogar principalmente o segmento evangélico contra Lula, favorito em todas as pesquisas eleitorais.

Gritos dos Yanomami que Bolsonaro ignorou

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Delegado pede a prisão da cúpula da PF

Por Altamiro Borges

Numa ação inusitada, o delegado Bruno Calandrini, responsável pela investigação sobre o balcão de negócios no Ministério da Educação que levou à cadeia o pastor Milton Ribeiro, pediu nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de integrantes da cúpula da Polícia Federal. O pedido está nas mãos da ministra Cármen Lúcia, encarregada do inquérito sobre a “santa” corrupção no MEC.

Segundo o site Metrópoles, “Calandrini alega ter havido interferência do alto comando da corporação nas apurações sobre o caso. É a primeira vez, na história recente, que um delegado pede a prisão da cúpula da PF. Pouco depois da prisão de Milton Ribeiro, Bruno Calandrini chegou a afirmar, em mensagem enviada a um grupo de policiais federais, que seus superiores estariam impondo obstáculos ao bom andamento da investigação. Ele escreveu que não tinha ‘autonomia investigativa para conduzir o inquérito deste caso com independência e segurança institucional’”.