quinta-feira, 17 de novembro de 2022

O que esperar da relação entre Brasil e China?

Villas Bôas, o general golpista, volta a atacar

Sob Musk, discurso de ódio dispara no Twitter

Bolsonaro dá abraço de afogado nos generais

Charge: Aroeira
Por Leandro Fortes, no Diário do Centro do Mundo:


Recluso no Palácio da Alvorada, onde se consome em ressentimentos e perebas, Jair Bolsonaro se entregou àquela que imagina ser sua última cartada de poder: impedir as Forças Armadas de participar do processo de transição em curso.

Pretende, assim, levar a credibilidade da caserna ao colapso total, com o auxílio luxuoso de meia dúzia de generais irresponsáveis.

Ao negar a essa transição, Bolsonaro pretende dar uma derradeira demonstração de poder no único espaço do serviço público onde a hierarquia está acima do bom senso.

Assim, em pleno uso da prerrogativa de comandante-supremo, arrastar os militares para as profundezas do desespero em que se encontra e se desloca, definitivamente, da realidade política do País.

A oposição fascista que vem por aí

Charge: Gilmar
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Depois do golpe de estado que apeou do governo a presidenta Dilma, era praticamente consenso entre os petistas, tanto da base como da direção, que o partido cometera um erro grave ao deixar de lado o investimento em organização e mobilização popular.

Se essa autocrítica já foi importante há seis anos, ainda mais agora quando o governo Lula terá de lidar como uma oposição de extrema-direita sem qualquer traço de compromisso democrático, mas com capacidade de ocupar as ruas.

Fica a torcida para que não se repita o equívoco estratégico de se jogar peso apenas na institucionalidade. Não resta dúvida de que é essencial zelar pela governabilidade e pelo apoio congressual ao terceiro mandato presidencial de Lula. Também é de suma importância a convocação de quadros do PT e do conjunto de esquerda para compor o governo.

A eterna chantagem do financismo

Charge: Edu
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:

Essa é uma criatura mal-assombrada que não se cansa de jogar suas energias negativas e suas forças destruidoras sobre a maioria da população brasileira. Um dos problemas para quem deseja enfrentá-la é que ela possui tentáculos muito longos e perigosos, capazes de lançar para bem longe seus petardos e provocar danos generalizados sobre todos aqueles seres que ousem apresentar alguma discordância com relação às suas ondas avassaladoras.

É preciso reconhecer que, no passado, já foi bem mais difícil a situação daqueles que insistíamos em pensar fora da caixinha e dizíamos que um outro mundo era possível. As décadas de hegemonia absoluta do receituário do Consenso de Washington reservava realmente pouco espaço institucional para a crítica aos fundamentos equivocados do neoliberalismo e da exposição dos estragos causados pela sua implementação mundo afora. Mas a partir da crise econômico-financeira de 2008/9 a situação começou a mudar. Os próprios centros de decisão da política econômica nos países desenvolvidos foram obrigados a ensaiar uma autocrítica a quente, trocando o pneu com o carro ainda em movimento.

É preciso desmilitarizar a República

Charge: Céllus
Por Roberto Amaral, em seu blog:


"Por ora, a cor do Governo é puramente militar, e deverá ser assim. O fato foi deles, deles só, porque a colaboração do elemento civil foi quase nula. O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada." - Aristides Lobo (Diário Popular, 18/11/1889)

Implantada por um golpe militar, a República brasileira sucede um Império anacrônico, sem pretender romper com sua ordem econômico-social, fundada no escravismo e na lavoura. Com ela sobrevive a sociedade patrimonialista, excludente, profundamente desigual e conservadora que hoje nos espanta. Despida de republicanismo (doutrina que jamais chegou ao povo e era desconhecida pelas tropas que desfilaram pelas ruas do Rio de Janeiro em 1889), a república nascente conservaria as duas características básicas da monarquia, a cuja natureza reacionária seus líderes não se opunham de fato: a ausência de povo e de representação, fragilidade que a perseguirá por quase um sesquicentenário, o tempo de sua vida até aqui. A reforma, na realidade, jamais foi objetivo dos oficiais golpistas; pretendendo derrubar um gabinete malquisto por eles, terminaram destronando o imperador longevo – pelo qual, aliás, o país nutria reconhecida empatia.

Moraes vai no bolso dos bolsonaristas

Charge: Nando Motta
Por Fernando Brito, em seu blog:

A decisão de Alexandre de Moraes de mandar bloquear as contas bancárias de 43 pessoas e empresas que levaram 234 caminhões pesados para se postarem, como um regimento de tanques, à frente do QG do Exército, em Brasília, acerta o “bolsonazismo” onde lhe dói mais: o bolso.

Eu e você temos muito mais direito a ver nosso voto ser respeitado do que eles a terem o poder de movimentar seus milhões (ou até bilhões) para invalidá-los.

Está na lei – e numa lei sancionada por Jair Bolsonaro, no ano passado – que inclui no Código Penal o artigo 359-L:

Art. 359-L. Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais: Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência.

O discurso de Lula na COP-27 no Egito

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Barão promove bota-fora de fim de ano

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Após dois anos sem realizar sua tradicional festa de fim de ano, por conta da pandemia, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé anuncia a volta do convescote etílico para reunir todos os batalhadores e batalhadoras das mídias alternativas, periféricas e populares! A festança, marcada para 10 de dezembro, a partir das 14h, não é só uma oportunidade para conhecer a nova casa do Barão, situada à Rua Araújo, 124, em São Paulo. Também será o bota-fora de um desgoverno que impôs quatro anos de autoritarismo, retrocesso e trevas para o Brasil e para o movimento de luta pela democratização da comunicação e pela liberdade de expressão!

Ação contra golpistas é exemplo para o país

Charge: Toni
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Neste Brasil onde o retrocesso político é uma ameaça permanente ao longo da história, uma decisão corajosa da juíza federal Jaiza Maria Pinto Fraxe, da Primeira Vara Cível da Seção Judiciária do Amazonas, determina uma providência há vários dias aguardada em grande parte das capitais do país.

A juíza determinou que o Estado e a cidade de Manaus tomem providências para dispersar a ocupação feita por aliados de Jair Bolsonaro na área localizada em frente ao Comando Militar da Amazonia.

Assiste-se, ali, a uma demonstração inaceitável de vontade golpista, agressão às instituições e desrespeito a vontade popular manifestada com clareza - em dois turnos - na eleição presidencial de outubro.

É imprescindível renovar as Forças Armadas

Charge: Miguel Paiva
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Se até o dia 11 de novembro de 2022 o mais ingênuo dos mortais ainda tivesse alguma dúvida acerca dos propósitos conspirativos e antidemocráticos das cúpulas partidarizadas das Forças Armadas, tal dúvida se dissiparia por completo depois da nota oficial publicada naquele dia pelos comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha [aqui].

Uma nota absolutamente descabida e impertinente. Nela, os três comandantes autoproclamam o poder moderador das Forças Armadas e se permitem interferir no funcionamento das instituições e dos poderes da República.

Eles também criticam decisões do judiciário e interpretam a Constituição e as Leis de modo enviesado, para assim justificarem os atos criminosos das hordas fascistas que vagueiam não só pelo Brasil, mas também em New York e mundo afora, clamando por uma ditadura militar.

O Grupo do Trabalho na transição

Por João Guilherme Vargas Netto


Não sei se serei lido por integrantes do grupo de transição, mas tenho defendido com dirigentes sindicais algumas ideias que julgo corretas.

Em primeiro lugar a tarefa definida para o grupo de transição é a de conhecer o que anda sendo feito pelo governo, o estado da arte da administração pública e dos poderes, indicando aquelas medidas que devem ser mantidas, as que devem ser alteradas e os rumos das alterações. O grupo de transição não é governo, mas indicará rumos futuros que servirão de baliza para as iniciativas a serem tomadas.

Em particular o grupo do Trabalho deve se preocupar com a situação do próprio ministério que foi extinto e recriado e precisa de um pente fino, além de recomendar medidas efetivas para esta área estratégica.

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