terça-feira, 4 de abril de 2023

Embratur virou cabide de emprego bolsonarista

Charge: Son Salvador
Por Altamiro Borges


Com base na Lei de Acesso à Informação (LAI), o site Metrópoles revelou nesta segunda-feira (3) que a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) virou um cabide de emprego de fascistas durante o covil de Jair Bolsonaro. “Ela chegou a desembolsar R$ 327.297 mensais para arcar com os salários de 16 funcionários indicados por lideranças do bolsonarismo”.

Felizmente, a mamata da extrema-direita acabou. Todos os apadrinhados do “capetão” foram demitidos entre os dias 30 de dezembro de 2022 e 30 de janeiro deste ano pelo órgão agora presidido pelo ex-deputado federal Marcelo Freixo (PT-RJ). A reportagem dá os nomes dos aspones defenestrados.

A nova direção do Comitê Gestor da Internet


O Comitê Gestor da Internet (CGI) no Brasil terá uma presidenta pela primeira vez em 28 anos de existência: a jornalista e pesquisadora Renata Mielli, que há anos atua na luta pela democratização da comunicação e pelos direitos digitais. O convite para ocupar o cargo partiu da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. A nomeação foi publicada nesta sexta-feira (31), no Diário Oficial da União.

Salário mínimo protege trabalhador e economia

Por Clemente Ganz Lúcio, no site Vermelho:


O salário mínimo (SM) voltou para a pauta dos debates, agora sob a perspectiva da retomada da política de valorização para promover seu crescimento real. Em evento realizado em meados de janeiro de 2023, no Palácio do Alvorada, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro Luiz Marinho anunciaram, entre outras iniciativas, a criação do Grupo de Trabalho, com a participação das Centrais Sindicais e assessoria do DIEESE, para elaborar a proposta de política de valorização do SM. A meta é ter a nova política definida até o 1º de maio.

Bolsonaro é um problema da Justiça

Charge: Duke
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Bolsonaro só continuará sendo uma figura da política, com alguma possibilidade de ressurreição, se ainda for tratado com leniência pelo sistema de Justiça.

A política já fez, com os meios da democracia, o que deveria ter sido feito. Bolsonaro e seu projeto de perpetuação do fascismo foram derrotados no ano passado.

A eleição de Lula tirou Bolsonaro do jogo no curto prazo. No médio e no longo, tudo depende do sistema de Justiça.

O retornado de Orlando só continuará sobrevivendo como ameaça à democracia se for tratado pelo Ministério Público e pelo Judiciário com a cordialidade que mereceu em quatro anos de governo.

Bolsonaro e a extrema direita toda foram tratados com fineza e condescendência e escaparam sempre.

Governo Lula: resgate de uma prioridade

Reunião ministerial, 03/4/23. Foto: Ricardo Stuckert
Por Frei Betto, em seu site:


Lula já declarou que 4 anos passam muito rápido e ele tem pressa. Sabe que seu desafio prioritário é administrar um conjunto de medidas socioambientais: reduzir a desigualdade social; erradicar a fome e diminuir a insegurança alimentar; fazer a inflação refluir; evitar o desmatamento de nossos biomas; proteger os povos indígenas; preservar a floresta amazônica; reindustrializar o país; aumentar investimentos em infraestrutura.

São medidas semelhantes às de seus dois primeiros mandatos e que o fizeram deixar o governo com 87% de aprovação. Na época, seu polo opositor era o PSDB que, visto de hoje, pode ser comparado a uma elegante dama que, numa batalha de canhões, empunha luzidia esgrima.

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Bolsonarista da Caixa vira réu por assédio

Datafolha: maioria apoia Lula contra juros

Ciro Gomes destilará veneno na Jovem Klan

O 'diálogo' civil-militar

Ilustração da internet
Por Manuel Domingos Neto

Oficiais reagem mal à ideia de a Defesa Nacional ser formulada e conduzida pelo poder político. Consideram que orientações sobre tal matéria devem ser fruto do “diálogo” civil-militar. Desta forma, rejeitam o princípio da soberania popular que fundamenta a democracia moderna. É uma ideia que amesquinha a Carta e é inexequível.

Ao castro o que é do castro, ao político o que é do político. O político não deve nem pode se imiscuir no que é intrínseco à corporação. Corporação militar tem seu jeito único, que precisa ser respeitado nos limites da lei e segundo prescrições da Defesa Nacional. Intromissão externa no quartel é deletéria e quimérica: comandantes não podem abdicar de suas autoridades e corporações não abrem suas caixas pretas sob pena de se esvaírem. O castro acumula experiência milenar. O mais renovador dos exércitos incorpora Sunt Tzu, Aníbal, César, Napoleão...

O avanço tecnológico e o neoliberalismo

Por Jair de Souza


Nas últimas semanas, o tema dos avanços científicos na área da inteligência artificial ocupou boa parte dos espaços nos meios de comunicação. Face a isto, pudemos constatar reações de caráter nitidamente contraditório.

Muitos demonstraram sua satisfação, por vislumbrar uma perspectiva de elevação do nível de vida de nossa população em razão da ampliação do controle humano sobre as forças produtivas. Outros, no entanto, encararam esta mesma questão com um indisfarçável temor: a possibilidade de que boa parte de nossa população se torne supérflua e, por isso, passe a fazer parte dos descartáveis de nossa sociedade.

domingo, 2 de abril de 2023

Bolsonaro descartou canetas de insulina

Charge: Nando Motta
Por Altamiro Borges


Uma auditoria do Tribunal de Contas da União divulgada na semana passada apontou que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem estoque para apenas mais um mês de canetas de insulina. A escassez da medicação, causada pela política genocida do “capetão” Jair Bolsonaro, pode ser fatal para os pacientes com diabetes do tipo 1 e o governo Lula já anunciou que deverá fazer uma licitação de emergência para conseguir o produto.

Bolsonarista da Caixa vira réu por assédio

Por Altamiro Borges


O pegajoso bolsonarista Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, virou réu pelos casos de assédio sexual e moral contra os funcionários do banco. Na semana passada, a Justiça Federal aceitou a ação ajuizada em Brasília pelo Ministério Público (MPF) e agora ele responderá criminalmente pelas denúncias. Se for condenado ao final do processo, ele pode pegar pena de até 74 anos de prisão.

Os crimes do tarado da Caixa foram revelados pelo site Metrópoles em junho passado. “Foi já durante o trabalho de apuração jornalística que o procedimento do MPF teve início. Temendo represálias e perseguições, as vítimas resolveram levar o caso à Procuradoria porque, assim, se sentiriam mais protegidas... O escândalo, o primeiro no Brasil envolvendo um personagem de relevo da cúpula do poder, resultou na queda imediata de Pedro Guimarães. Ele deixou o cargo um dia após a publicação da primeira reportagem”, jacta-se o site.

Agressões a jornalistas cresceram 23% em 2022

Charge: Machado/RSF
Por Altamiro Borges


No último ano das trevas bolsonarianas, os ataques aos profissionais da imprensa – pincipalmente às mulheres – cresceram 23% na comparação com 2021, segundo um estudo elaborado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O “familícia” Bolsonaro foi responsável por 41,6% dos casos de violência.

O levantamento foi divulgado na quarta-feira passada (29) durante um debate em São Paulo sobre as ameaças à liberdade de expressão. Ele contabiliza agressões verbais e físicas feitas diretamente a profissionais e também os chamados discursos estigmatizantes, que buscam descredibilizar o trabalho jornalístico.

Anderson Torres pode apodrecer na cadeia

Foto: Divulgação
Por Altamiro Borges

O deprimido Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, pode apodrecer na cadeia sozinho e esquecido. O jornal O Globo destaca neste domingo (2) que “à medida que as investigações da Polícia Federal avançam, ele fica mais enrolado. De todos os lados. Em relação à ‘minuta do golpe’, mais uma discrepância foi apurada. O ex-ministro disse que o documento golpista foi entregue a ele por sua secretária. Ela, no entanto, foi taxativa em seu depoimento: ‘Nunca entreguei nada’”.