Por Altamiro Borges
A “jornalista” Barbara Gancia, tão paparicada pela Folha de S.Paulo, é uma típica fofoqueira da mídia. Com seus comentários escrachados, levianos e irresponsáveis, ela faz inimigos por todos os lados. Esbanjou preconceito ao ironizar o primeiro lugar na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) obtido por um colégio do Piauí; comprou briga com o movimento hip-hop ao acusá-lo de estimular a violência e ao criticar o uso de verbas públicas em projetos culturais nas periferias; e vive enlameando a reputação de várias pessoas com os seus mexericos rastaqüeras.
Para seu desespero, porém, nem todos aceitam passivamente seus insultos. No caso do hip-hop, o poeta Sérgio Vaz, que lidera uma cooperativa de literatura e arte na pobre Taboão da Serra (SP), retrucou a “figura da alta sociedade paulistana, a fofoqueira Barbara Gancia”. Para ele, a repórter da Folha expressa o pensamento racista da elite paulista. “É assim que se porta o fascismo diante de uma pequena possibilidade da periferia conseguir um espaço, por menor que ele seja. É raiva pura. A Casa Grande se agita na menor possibilidade de barulho na senzala. É assim que pensam muitos jornalistas, que agem como capitães-do-mato a serviço do senhor de engenho”.
Outro que não aceitou calado os chiliques da colunista foi o ex-ministro José Dirceu, que foi alvo de suas calúnias e ameaçou processá-la em 2006. Temendo a Justiça, a leviana confessou que faz o pior tipo de jornalismo. “Devo desculpas a José Dirceu. Reproduzi neste espaço a informação – assinada por um colega com que trabalhei e que julgava ser um jornalista responsável –, dizendo que o ex-deputado teria comprado uma moto Harley-Davidson no valor de R$ 90 mil. Dirceu não comprou a Harley e não sabe dirigir motos”. No seu blog, Luis Favre também não dá tréguas à linguaruda, que gosta de fazer ataques rasteiros e rebaixados à ex-prefeita Marta Suplicy.
Adesão aos fascistas em máscaras
Barbara Gancia, porém, não é uma fofoqueira qualquer, típica das grotescas revistas de fofoca do país. Ela gosta de fazer as suas intrigas no campo da política, perfilando-se sempre ao lado dos setores mais reacionários da sociedade. Faz parte do reduzido time de colunistas da mídia venal – junto com Mirian Leitão, Merval Pereira, Arnaldo Jabor, Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo, entre outros – que destila veneno contra qualquer idéia progressista e não esconde o seu ódio de classe aos movimentos sociais. Travestida de anarquista, a tucana enrustida é uma crítica ácida e contumaz do governo Lula, não pelos seus limites e equívocos, mas por seus aspectos positivos.
Numa coluna recente, intitulada “Olavo viu o ovo”, ela resolveu assumir de vez o seu direitismo. Deixando de lado suas gracinhas sem graça, ela confessou sua adesão a um dos fascistóides mais conhecidos do país: “Eu achava que o jornalista, filósofo e escritor Olavo de Carvalho fosse um tarado delirante... A obsessão que ele tem em apontar, lá da Virgínia, onde mora, comunistas comedores de criancinhas em todas as esquinas do Brasil sempre me causou certo desconforto... Pois, a julgar pela extensa reportagem da revista colombiana ‘Cambio’, sobre o envolvimento de autoridades petistas com as Farc, Olavo de Carvalho esteve certo todos esses anos”.
Repetindo a cantilena da direita ianque e nativa, ela considera as Farc um grupo terrorista – mas não diz uma palavra sobre o presidente narcoterrorista Álvaro Uribe – e acusa o Foro São Paulo, organização que reúne os partidos progressistas do continente, de ser “uma confraternização da esquerda moribunda da América Latina e do Caribe”. Com estas e outras declarações similares, Barbara Gancia retira a fantasia da fofoqueira engraçadinha e assume de vez a postura de porta-voz da direita. Ela bem que já poderia ser contratada pelo site Mídia Sem Máscara, editado por Olavo de Carvalho, que reúne boa parte dos fascistas sem máscaras do país.
A “jornalista” Barbara Gancia, tão paparicada pela Folha de S.Paulo, é uma típica fofoqueira da mídia. Com seus comentários escrachados, levianos e irresponsáveis, ela faz inimigos por todos os lados. Esbanjou preconceito ao ironizar o primeiro lugar na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) obtido por um colégio do Piauí; comprou briga com o movimento hip-hop ao acusá-lo de estimular a violência e ao criticar o uso de verbas públicas em projetos culturais nas periferias; e vive enlameando a reputação de várias pessoas com os seus mexericos rastaqüeras.
Para seu desespero, porém, nem todos aceitam passivamente seus insultos. No caso do hip-hop, o poeta Sérgio Vaz, que lidera uma cooperativa de literatura e arte na pobre Taboão da Serra (SP), retrucou a “figura da alta sociedade paulistana, a fofoqueira Barbara Gancia”. Para ele, a repórter da Folha expressa o pensamento racista da elite paulista. “É assim que se porta o fascismo diante de uma pequena possibilidade da periferia conseguir um espaço, por menor que ele seja. É raiva pura. A Casa Grande se agita na menor possibilidade de barulho na senzala. É assim que pensam muitos jornalistas, que agem como capitães-do-mato a serviço do senhor de engenho”.
Outro que não aceitou calado os chiliques da colunista foi o ex-ministro José Dirceu, que foi alvo de suas calúnias e ameaçou processá-la em 2006. Temendo a Justiça, a leviana confessou que faz o pior tipo de jornalismo. “Devo desculpas a José Dirceu. Reproduzi neste espaço a informação – assinada por um colega com que trabalhei e que julgava ser um jornalista responsável –, dizendo que o ex-deputado teria comprado uma moto Harley-Davidson no valor de R$ 90 mil. Dirceu não comprou a Harley e não sabe dirigir motos”. No seu blog, Luis Favre também não dá tréguas à linguaruda, que gosta de fazer ataques rasteiros e rebaixados à ex-prefeita Marta Suplicy.
Adesão aos fascistas em máscaras
Barbara Gancia, porém, não é uma fofoqueira qualquer, típica das grotescas revistas de fofoca do país. Ela gosta de fazer as suas intrigas no campo da política, perfilando-se sempre ao lado dos setores mais reacionários da sociedade. Faz parte do reduzido time de colunistas da mídia venal – junto com Mirian Leitão, Merval Pereira, Arnaldo Jabor, Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo, entre outros – que destila veneno contra qualquer idéia progressista e não esconde o seu ódio de classe aos movimentos sociais. Travestida de anarquista, a tucana enrustida é uma crítica ácida e contumaz do governo Lula, não pelos seus limites e equívocos, mas por seus aspectos positivos.
Numa coluna recente, intitulada “Olavo viu o ovo”, ela resolveu assumir de vez o seu direitismo. Deixando de lado suas gracinhas sem graça, ela confessou sua adesão a um dos fascistóides mais conhecidos do país: “Eu achava que o jornalista, filósofo e escritor Olavo de Carvalho fosse um tarado delirante... A obsessão que ele tem em apontar, lá da Virgínia, onde mora, comunistas comedores de criancinhas em todas as esquinas do Brasil sempre me causou certo desconforto... Pois, a julgar pela extensa reportagem da revista colombiana ‘Cambio’, sobre o envolvimento de autoridades petistas com as Farc, Olavo de Carvalho esteve certo todos esses anos”.
Repetindo a cantilena da direita ianque e nativa, ela considera as Farc um grupo terrorista – mas não diz uma palavra sobre o presidente narcoterrorista Álvaro Uribe – e acusa o Foro São Paulo, organização que reúne os partidos progressistas do continente, de ser “uma confraternização da esquerda moribunda da América Latina e do Caribe”. Com estas e outras declarações similares, Barbara Gancia retira a fantasia da fofoqueira engraçadinha e assume de vez a postura de porta-voz da direita. Ela bem que já poderia ser contratada pelo site Mídia Sem Máscara, editado por Olavo de Carvalho, que reúne boa parte dos fascistas sem máscaras do país.
Companheiro Altamiro, o blog Desabafo publicou sua bela matéria. A Mídia precisa de uma faxina, os porões estão fedendo a "corrupção". Um abração, Daniel - editor.
ResponderExcluirO que se vê por esse episódio é que as intrigas da imprensa reacionária são cuidadosamente organizadas. Os delírios fascistóides deste pseudo-intelectual tinham deixado há tempos de serem levados a sério, de modo que o artigo da "jornalista" da Folha serve ao propósito de abonar estes mesmos delírios, de recolocá-los em circulação como coisa supostamente séria, disponível em inúmeros sites igualmente fascistóides que os repetem e repercutem.
ResponderExcluirSem dúvida é revelador a descoberta de um dos Ghost Writters da Bárbara e de outros midias venais. Também pudera, com a tradicional preguiça de pensar desta turma, nada melhor que dar um Ctrl C e Ctrl V nas idéias incipientes deste fascista-inegralista vedete reacionária radicado nos EUA quiçá gozando de um Green Card concedido pelo Departamento de Estado.
ResponderExcluirAchei este texto sobre o "Perfil do Direitista Tupiniquim" no Blog O Biscoito fino e a Massa e gostaria de postá-lo aqui, já que ele descreve com irônica precisão o comportamento de alguns média no Brasil.
Perfil do direitista tupiniquim, em dez traços
http://www.idelberavelar.com/archives/2005/12/perfil_do_direi.php
Tudo a ver ????
ResponderExcluirOlha aquí a turma do "conosco ninguém podosco"
Professores da Escola Pública, principalmente de São Paulo, foram chamados pelo Grande Mario Sergio Cortela, de elite gananciosa.
Agora estão se revelando no ORKut
Bem, sou um jovem senhor de 50 anos.
Não gosto de Orkut, mas meu sobrinho me chamou a atençao para uma comunidade, acessou e me mostrou.
A comunidade se chama EU SOU PROFESSOR
Nesta comunidade tem um tópico que se chama
NOMES ENGRAÇADOS DE ALUNOS, bem na esteira vem também preconceito contra nordestino, com observações do tipo, só podia ser nordestino
Tem de tudo nesse tópico, até um escreveu que o nome do aluno parecia nome de "boneca"
Outro professor conta com riquesa de detalhes, como ele tira sarro do aluno e incentiva a classe a fazer o mesmo...
Uma coisa meio barra pesada....
Lembro que tinha uma comunidade que se chamava PROFESSORAS ASSASSINAS, e um deles ensinava os colegas a se livrarem de aluno dificil, segundo ele era só colocar uma porção de droga na mochila do aluno e chamar a policia.
Fiquei perplexo.Depois disso cada vez que eu leio noticia de aluno portando droga, fico imaginando se ele não é mais uma vítima de alguma professora assassina.
Poís é, depois de ler os 200 posts dos professores da comunidade Eu sou professor, fico imaginando se essa comunidade embora de professores podia mudar de nome....
Tipo, sou professor mas me odeio, por exemplo...
Isso aí