Nesta quinta-feira (14), às 19 horas, na Assembléia Legislativa de São Paulo, ocorrerá um ato público em repúdio ao projeto do senador tucano Eduardo Azeredo que visa criminalizar o uso da internet. O projeto, já batizado de AI-5 Digital, numa referência ao ato institucional mais fascista da ditadura militar, tramita no parlamento e pode ser votado a qualquer momento. Daí a urgência da pressão contra esta regressão autoritária. Atos semelhantes devem ocorrer em outros estados.
Conforme explica a convocatória do protesto, assinada por deputados estaduais e federais do PT, PCdoB, PDT, PSB e PSOL e por vários movimentos sociais, o projeto substitutivo sobre crimes na internet de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) torna “suspeitos” os usuários, impede a existência de redes abertas, coíbe o livre uso de aparelhos digitais e pretende transformar os provedores de acesso numa espécie de polícia privada. “O projeto coloca em risco a privacidade dos internautas e, se aprovado, elevará o já elevado custo de comunicação no Brasil”. A nota adverte:
“A internet é uma rede de comunicação aberta e livre. Nela, podemos criar conteúdos, formatos e tecnologias sem a necessidade de autorização de nenhum governo ou corporação. A internet democratizou o acesso à informação e tem assegurado práticas colaborativas extremamente importantes para a diversidade cultural. A internet é a maior expressão da era da informação. Ela reduziu as barreiras de entrada para se comunicar e para se disseminar mensagens. E isto incomoda grandes grupos econômicos e de intermediários da cultura. Por isso, eles se juntam para retirar da internet as possibilidades de livre criação e de compartilhamento de bens culturais e de conhecimento”.
5 comentários:
é isso aí!
já existe recursos suficientes pra identificar qualquer um na internet, eles não precisam invadir nossa privacidade.
Já estou até vendo o Eduardo Azeredo dizendo que na França agora é assim.
Tinha de ser do PSDB o autor de um projeto cerceador da liberdade e que só beneficia os grandes grupos de mídia que, em troca de a$$inaturas sem licitação y otras cositas más, o apóiam.
chiste. apenas desabafando:
Quando vejo um assunto circulando na Internet, o qual considero relevante, tinha por hábito enviar uma cópia do mesmo aos nossos “representantes” e “autoridades”. Como disse, tinha por hábito, pois, de uns tempos para cá, parei por nunca ter recebido sequer uma resposta nem mesmo a do tipo automática, ou seja: "eles” - os picaretas da boa fé - “estão se lixando para o povão".
No IG tem um espaço "Fale com os Políticos" e o nome de Luiz Inácio Lula da Silva aparece como inexistente porém, se digitar 'Lula', aparece o "cara" todo garboso na foto e sua biografia desde Garanhuns e pasme, não fugindo à regra, aparecem o número de perguntas pendentes, “843” e o número de respostas às mesmas, “zero”.
Será que se tivesse enviado postagens via aérea seriam respondidas?
Será que é por isso que o "cara" e os “picaretas” não leem nada da mídia, por estar sempre voando e voando alto com o dinheiro dos contribuintes? A força aérea não poderia ser o canal de comunicação? Registro aqui o outro lado da moeda: enviei e-mail para o presidente Barack Obama e sua assessoria respondeu.
De que forma podemos dar crédito a um governo que despreza seu cidadão? Abaixo, a resposta que recebi da assessoria do presidente norte-americano:
Health care news worth sharing
De: President Barack Obama (president@messages.whitehouse.gov)
Enviada: quarta-feira, 13 de maio de 2009 19:32:59
Para: xxxxx@xxxxxx.xxx.xx
Good afternoon,
You are receiving this email because you signed up at WhiteHouse.gov. My staff and I plan to use these messages as a way to directly communicate (…)
(…) We'll continue to keep you posted about this and other important issues.
Thank you,
Barack Obama
Miro, estou, novamente, agitando a galera. Dê uma olhada no Cidadania, please. Ligo pra vc durante a semana. Preciso de ajuda do Vermelho. Abraço, Eduardo Guimarães
Convocatória: Ato contra a Ditadura na Internet o AI-5 Digital – dia 25 maio – 14h - AL-RS - http://www.internetlivre.org/
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