terça-feira, 22 de junho de 2010

Barão de Itararé e Comparato vão ao STF

Reproduzo matéria de Paulo Henrique Amorim, publicada no blog Conversa Afiada:

Na mesma solenidade em que Mino Carta provocou gargalhadas na platéia ao ler as perguntas que a Veja fez ao Serra [leia abaixo], o professor Fábio Konder Comparato fez uma sugestão que pode acabar com essa farsa que o Partido da Imprensa Golpista (PiG) impõe: confundir liberdade de expressão com a liberdade dos donos do PiG.

Comparato conclamou os blogueiros do Instituto Barão de Itararé a falar menos e fazer mais. E deu um exemplo do que fazer.

Em janeiro deste ano, Comparato sugeriu à Ordem dos Advogados do Brasil que entrasse no Supremo com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) “por omissão” contra o Congresso Nacional.

Exatamente.

Contra a omissão do Congresso Nacional.

Desde 1988, o Congresso não regulamenta os artigos 220, 221 224 da Constituição.

O 220 proíbe a formação de oligopólio na comunicação.

O 221 trata da programação do rádio e da tevê.

E o 224 impõe a instalação de uma Comissão de Comunicação Social.

O Congresso não delibera sobre isso, desde 1988.

Por que?

Porque a Globo não deixa.

Este ordinário blogueiro sugeriu imediatamente que o Barão de Itararé fizesse o que a OAB talvez não queira fazer.

A proposta foi imediatamente aprovada.

E no Encontro Nacional de Blogueiros previsto para agosto deste ano, em Brasília, marcharemos, a pé, para entregar ao Supremo a ADIN do professor Comparato.

Queremos liberdade de expressão !

Cala a boca, Galvão !

.....

Como a Veja entrevista o Serra. É de morrer de rir

No evento realizado ontem em São Paulo para lançar o livro “Liberdade de expressão x liberdade de imprensa”, de Venício A. de Lima e prefácio de Fábio Konder Comparato, Mino Carta provocou gargalhadas na platéia.

Rimos muito.

As pessoas se continham para não cair da cadeira de tanto rir.

Houve quem chorasse de tanto rir.

Mino leu duas perguntas que os “jenios” Eurípedes Alcântara e Fábio Portela fizeram ao José Serra nas páginas amarelas da Veja.

Primeira pergunta: “Por que para a democracia brasileira é positivo experimentar uma alternância de poder depois de oito anos de governo Lula?”

Quá, quá, quá, quá, quá!

Segunda pergunta: “Como o senhor conseguiu governar a cidade e o Estado de São Paulo sem nunca ter tido uma única derrota importante nas casas legislativas e sem que se tenha ouvido falar que lançou mão de ‘mensalões’ ou outras formas de coerção sobre vereadores e deputados estaduais?”

Qua, quá, quá, quá, quá!

Foi muito engraçado.

Por essas e outras é que este ordinário blogueiro recomenda aos jornaleiros que escondam a Veja.

É a suspeita de que de suas páginas saiam bactérias letais que instalem câncer na pele dos incautos compradores.

Em seguida, Luis Nassif informou à platéia – que ainda se debatia com cólicas de riso – que a circulação da Veja e da Folha deve ter uns 30% de assinantes fantasmas. E a do Estadão só se reduziu a um número mais próximo do real, porque precisou ser vendido e os compradores precisavam de números confiáveis.

Mais risos a valer !

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Um comentário:

  1. Um sugestão deste ordinario Brasileiro, seria fazer um Abaixo assinado mesmo que eletronico, para entregar ao congresso, solicitando a regulamentação dos artigos engavetados, isto antes que alguem do PIG grite, "a data de validade esta vencida".

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