A desarticulação de uma conspiração golpista na Venezuela tem sido o motivo da nova ofensiva midiática contra o governo de Hugo Chávez. No Jornal Nacional, o âncora Alexandre Garcia, ex-assessor de imprensa do ditador João Batista Figueiredo, fez seu estardalhaço com a detenção de “um dos líderes da oposição venezuelana”. Já o Estadão, que festejou o frustrado golpe de abril de 2002 no país vizinho, estampou a manchete: “Caracas prende e acusa outro opositor”.
Em quase todos os veículos, a notícia foi embalada na mentira de que não existe democracia na Venezuela e de que o presidente Hugo Chávez – que já passou pela prova do voto por doze vezes – é um ditador, um facínora. A imprensa teleguiada pelo Departamento de Estado dos EUA só não esclarece quem é o tal opositor e quais os motivos da sua prisão. Alexandre Peña Esclusa, o novo herói da mídia, é um provocador, detido por seu envolvimento direto numa trama golpista.
O bando de Carrilles, agente da CIA
Há poucas semanas, o serviço de inteligência venezuelano desmontou um esquema terrorista que visava tumultuar as eleições de setembro próximo no país. A polícia capturou Francisco Abarca, um terrorista procurado pela Interpol por pertencer ao bando de Luis Posada Carrilles – o famoso agente da CIA, mentor da derrubada de um avião cubano, em 1976, que resultou na morte de 73 pessoas – e que hoje vive livremente em Miami. Em 1977, Abarca recrutou os mercenários que explodiram quatro bombas em Havana, matando um turista italiano.
O notório terrorista foi preso pela polícia venezuelana tentando ingressar no país com identidade falsa. Num vídeo, ele confessou estar organizando um novo ataque, desta vez para desestabilizar as eleições no país. Ele também dedurou a polícia alguns de seus comparsas, inclusive Alejandro Peña Esclusa. Inexpressivo candidato à presidência em 1998, quando teve 0,04% dos votos, este sujeito é um conhecido golpista na Venezuela. Na sua residência, a polícia encontrou explosivos, detonadores e farta munição. O terrorista Alejandro Peña Esclusa tem uma longa ficha corrida:
A ficha corrida de Alejandro Esclusa
- Integrante do grupo extremista Tradição, Família e Propriedade (TFP), há suspeita sobre o seu envolvimento num plano de atentado ao Papa João Paulo II durante sua visita à Venezuela;
- Em 2008, ele criou na Colômbia a ONG UnoAmerica, que financiou a campanha do candidato da Arena, partido da extrema direita, nas eleições de 2009 em El Salvador;
- Esclusa participou ativamente da tentativa de golpe contra Chávez em abril de 2002, insuflando os violentos confrontos com a polícia e a destruição de prédios públicos;
- Ele também foi conselheiro dos golpistas em Honduras, em junho de 2009, sendo condecorado pelo chefe dos conspiradores Roberto Micheletti – como comprovam vários vídeos no Youtube.
Seus vínculos com organizações terroristas são notórios, inclusive com os grupos paramilitares da Colômbia. Apesar desta ficha corrida, a mídia colonizada tenta transformá-lo num “opositor”, vítima do “ditador Hugo Chávez”. O pitbul da Veja, Reinaldo Azevedo, chegou a escrever: “Já estive num debate com Esclusa em 2005 ou 2006, não tenho certeza. É um homem inteligente, cordial, convicto. Nada em seu discurso ou em sua prática sugere flerte longínquo com o terror”. Realmente, a mídia golpista brasileira continua “flertando” com o terror fascista e o golpismo.
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Assim como a Globo e a Folha fizeram parceria com a Ditadura, governo americano e a SIP financiam diversos terroristas nos países democráticos da América Latina.
ResponderExcluirAtualmente os EUA tem mais de mil presos políticos confinados ilegalmente em diversas cadeias espalhadas por lá e pelo mundo.
É necessário desmascarar a mafiosa SIP, pois ela é uma organização criminosa, lesa-pátria, lesa-democracia e contra os direitos sociais e trabalhistas. Essa organização SIP defende o neo-liberalismo.
ResponderExcluirJá conheci pessoas com imaginação fertil, mas a sua é extrema. Conheço muitos da TFP venezuelana e posso afirmar que Esclusa nunca foi membro dessa organização.
ResponderExcluirSuas acusações apenas mostram como a esquerda está desesperada para defender a "democracia populista" de Chavez. Sim, ele foi eleito. Hitler também foi.
Democracia não é um papel em uma urna.
E a exatidão de suas fontes fica demonstrada já pelo primeiro item da "ficha corrida" de Esclusa, que está errado.