Reproduzo matéria de Thiago Domenici, publicada no blog "notaderodape":
João Peres, nosso colaborador do NR e repórter da Rede Brasil Atual, profissional da mais alta competência teve ontem uma experiência desagradável e desrespeitosa. Ele estava na cobertura do debate entre os presidenciáveis da Record, na noite de ontem, e na entrada da emissora, como todo repórter faz e é da profissão, foi conversar com os políticos que chegavam para acompanhar o evento.
O senador eleito por São Paulo, do PSDB, Aloysio Nunes, amigão do Serra, foi abordado pelo repórter que fazia a cobertura para a Rede Brasil Atual, que pertence ao mesmo grupo da Revista do Brasil, censurada recentemente pelo partido do senador em questão. Era perto da hora do debate, que começou às 23h, quando o senador eleito com mais de 11 milhões de votos indagou ao repórter:
- É ligada a quem essa revista?
- Aos sindicatos
- Que sindicatos? - falou a assessora do lado dele
- Bancários, metalúrgicos, químicos...
- Pelego, você é pelego - falou o senador
- Não podemos conversar, senador?
- Pelego. sua revista é financiada pelo PT...
- E a Veja, quem financia, senador?
- Pelego
- Que educação, senador
- Pelego filha da puta. Pelego filha da puta!
João me escreveu: "Foi assim, gratuito. Fiquei passado, triste mesmo. Não que não devesse esperar isso, mas agora vai ser isso, vou ser rotulado logo de cara pelo veículo em que eu trabalho? Ninguém associa a tucano-demo logo de cara um sujeito que trabalha na Folha? Uma noite horrível".
Digo o seguinte: é preciso que os políticos respeitem o trabalho dos jornalistas. Essa clima de guerra entre PT e PSDB está doentio. João Peres é um trabalhador, um empregado de um veículo que, sim, tem ligações com os sindicatos. E daí? Isto é público e notório. Nada está escondido. Pergunto ao distinto senador: todos os metalúrgicos, químicos e afins são "filhos da puta", então? Eu sou "filho da puta" também, pois apesar de não ser petista, trabalhei na revista durante um ano. Eis mais um absurdo que se tornou estas eleições. Lastimável.
"A Editora Atitude, que publica os dois veículos (Rede Brasil Atual e Revista do Brasil), condena a postura do senador eleito e entende que liberdade de expressão não é agredir verbalmente quem está em seu direito constitucional de exercer a liberdade de imprensa, muito menos a função de um representante de um Estado no Senado Federal", diz o diretor da editora, Paulo Salvador.
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Não me surpreende esta atitude do senador pois esta é a marca do PSDB: AURORITARISMO AROGÂNCIA PREPOTÊNCIA TUDO ISSO CONVERGE PARA A INCOMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA QUE LHE É PECULIAR. Quanto ao SENADOR é lastimável o baixo nível da formação moral de um homem eleito por milhões de votos que nada tem a contribuir ao BRASIL!PELEGO MESMO É O PSDB. Me solidarizo com o jornalista.
ResponderExcluirvergonhoso Miro, eu como estudante de comunicação me sinto ofendido com o tratamento e mesmo com a postura de tantos profissionais que juraram serem imparciais e serem compromissados apenas com a verdade...
ResponderExcluiré triste, para todos que veem a comunicação como uma forma de elevar o espírito e a mente humanas em direção à verdade, observar como que a mídia está compromissada com a mentira, e com a coesão social..
É,a elite deveria cobrar mais seriedade de seus candidatos,pois a elite é o melhor,pela brilhante manifestação do SENADOR pode-se ler como a elite está mal.Como a revista não é do perfil dele,a elegancia do senador ofende,um BELGA,quem o elegeu?
ResponderExcluirQuem diria??!!!
ResponderExcluirAécio Neves patrocinando a Ditadura da mídia em Minas.
Estreou na Current TV nos EUA e no dia 27 de maio no Reino Unido o filme ‘Censurados no Brasil’. O filme trata das relações entre governos e a mídia e as pressões sofridas pelos profissionais de mídia e jornalistas.
O filme explora as relações entre o Governo de Minas Gerais e a mídia no país, e como ele usa seu poderio econômico para suprimir críticas e construir a imagem do Governador Aécio Neves, através de investimentos publicitários.
http://todeolhomalandragem.blogspot.com
Como não trabalho na imprensa, digo, com todo respeito, que esse pseudo senador é um burguês filho da puta.
ResponderExcluirSenadorzinho nervoso este tucano. Será que o "amigo" e "emprestador de dinheiro" Paulo Preto o está assombrando?
ResponderExcluirhttp://easonfn.wordpress.com
Recebi por email de um estudante da USP. ele é de confiança.
ResponderExcluirCaros amigos,
Estive hoje (25/10/2010) no encontro suprapartidário em prol de Dilma Roussef, ocorrido na USP, com a presença do Eduardo Suplicy, da Marilena Chauí, Alfredo Bosi e de muitos outros politicos e professores.
Nesse encontro, colocou-se o seguinte problema: Percorre o submundo das campanhas o rumor de que a candidatura Serra estaria arquitetando um último e desesperado golpe para a sexta-feira (dia 29/10), o dia final da campanha. De acordo com tal rumor, o último comício do Serra seria atacado por agentes tucanos vestindo camisetas do PT, ataque que teria a gravidade suficiente para causar uma comoção nacional. Ao que parece, eles estão esperando esse momento final para que se possa obter maior influência sobre a decisão das pessoas no domingo e para que também não haja tempo para uma investigação aprofundada do caso.
Bom, na minha opinião, o melhor seria que a campanha da Dilma se exprimisse oficialmente a respeito, exorcizando logo de cara qualquer possibilidade de problema. Mas, nesse caso, argumenta-se, ela estaria oferecendo mais uma oportunidade para a candidatura oposta se vitimizar, então sei lá. Em todo o caso, envio-lhes esse e-mail para que saibam de antemão e, se possível, para que divulguem essa nota de forma a inviabilizar o efeito pretendido por essa suposta articulação.
Obrigado pela atenção.
Abraços
Fábio.
Arthur Virgílio já tem sucessor!
ResponderExcluirOs reptilianos estão surtando..É o efeito "síndrome" Dilma 13 na cabeça!!!!
ResponderExcluirO dia em que as torneiras de publicidade governamental se fecharem para Veja, vão acusar o corajoso governante que o fizer de ditador. Infelizmente, o tucano aí tem uma razão: a CUT apresenta vários lances semelhantes aos pelegos.
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