Reproduzo artigo de Igor Felippe, publicado no Blog da Reforma Agrária:
Diante a derrota iminente de José Serra (PSDB), a senadora Kátia Abreu (DEM) vem utilizando a estrutura da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para fazer campanha para o candidato tucano.
Katia Abreu, presidente da CNA, é coordenadora de finanças da campanha demo-tucana.
Claro que é um direito dela fazer campanha para os candidatos da sua preferência.
No entanto, a latifundiária usa o cadastro de endereços dos filiados da CNA para pedir a ajuda financeira dos produtores rurais à campanha de Serra.
Nessa mala direta, ela manda até mesmo um boleto bancário, no valor de R$ 100,00.
Parece uma atitude normal. Sem importância. No entanto, não tem nada de republicano utilizar a estrutura de uma entidade de classe, que defende os interesses dos latifundiários, para fazer política partidária.
Será que teríamos mais um escândalo se fosse um entidade ligada ao PT?
A página da CNA diz o seguinte: "CNA atua na defesa dos interesses dos produtores rurais brasileiros junto ao Governo Federal, ao Congresso Nacional e aos tribunais superiores do poder Judiciário, nos quais dificilmente um produtor, sozinho, conseguiria obter respostas para as suas demandas".
Será? Enquanto presidente da CNA, o que vale mais para Kátia Abreu: os interesses dos seus filiados ou a eleição de José Serra?
Será que ela inventou, por exemplo, a CPMI contra a Reforma Agrária simplesmente para atender interesses eleitorais?
É o que parece.
E não é novidade o procedimento de Kátia Abreu de submeter a confederação a seus interesses pessoais.
Documentos internos da CNA apontam que a entidade bancou ilegalmente despesas da sua campanha ao Senado.
A confederação pagou R$ 650 mil à agência de publicidade da campanha de Kátia Abreu.
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Na minha modesta opinião, se me permite, essa senhora é a maior criminosa do país.
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