Por Altamiro Borges
Os quatro principais institutos de pesquisa do país divulgaram neste sábado as suas últimas sondagens antes do pleito deste domingo. Todos apontaram a vitória de Dilma Rousseff. Na média, ela aparece com 56,5% dos votos válidos e José Serra (PSDB) com 43,5%. Não houve mudanças significativas em comparação com levantamentos anteriores, o que indica que há enorme chance destes índices se refletirem nas urnas.
No Ibope, nos votos totais Dilma está com 52%, Serra 40%; nos válidos, ela tem 56% e o tucano tem 44%. A pesquisa indicou pequena oscilação em relação à pesquisa Ibope divulgada na quinta-feira, quando Dilma tinha 57% contra 43% de Serra. Ela indica ainda que 86% afirmam que seu voto é definitivo e 11% admitiram que podem mudar.
No Vox Populi, Dilma aparece com 51% e Serra 39% nos votos totais; nos válidos, Dilma 57%, Serra 43%. Neste caso, os números apontam uma ampliação da vantagem de Dilma. Na última pesquisa Vox Populi/iG, divulgada em 25 de outubro, a petista tinha 49%, dois pontos a menos do que no novo levantamento. Serra, por sua vez, manteve-se estável, já que tinha 38% na pesquisa anterior. O instituto apontou também que 90% do eleitorado diz já ter certeza da escolha de seu candidato.
Já na pesquisa Datafolha, também conhecida como Datafraude ou DataSerra, Dilma surge com 51% e o tucano Serra 41%. Nos votos válidos, a candidata petista tem 55% e Serra 45%. O levantamento também mostra resultados estáveis, com os dois candidatos oscilando (cada) apenas um ponto positivamente desde quinta-feira.
Por último, a pesquisa Sensus aponta, nos votos totais, Dilma com 50% e Serra com 38%; nos válidos Dilma 57%, Serra 43%. São 14,4 pontos de vantagem. No levantamento anterior, Dilma tinha 58,6% ante 41,4% do tucano, ou seja, ambos oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa, que é 2,2 pontos para mais ou para menos.
Estado de alerta total
Com base nestes números, muitas pessoas dormiram tranquilas na noite de sábado. Mas é bom ficar esperto. No primeiro turno, as pesquisas deram zebra. Elas apontavam a vitória de Dilma, o que não se confirmou. A campanha do segundo turno foi de brutal baixaria, o que pode aumentar a volatilidade dos eleitores. Muita gente ainda está insegura, confusa, diante de tantos ataques, calúnias e desinformações.
Além disso, o comando serrista ainda não entregou a rapadura. Conta com centenas de bispos, padres e pastores para divulgar calúnias nas missas e cultos deste domingo. O serviço de "telemarketing do mal", apesar da bronca da Justiça Eleitoral, continua ativo. Segundo informações, a aliança demotucana jogou pesado no visual para o dia da eleição - com milhares de faixas, bandeiras, folhetos e agitação profissional.
Reforçar a fiscalização
No primeiro turno, foram apontadas muitas falhas no sistema de fiscalização da campanha de Dilma. Os fiscais abandonaram seus postos antes do fechamento da urna eletrônica. "Profissionais de eleições" podem fraudar milhares de votos nesta hora decisiva. A própria urna eletrônica, sem cópia em papel do voto, ainda gera enorme desconfiança - não é aplicada em vários países por suas vulnerabilidades.
Em síntese: é bom ficar esperto. Nada está garantido. Domingo será um dia de muita adrelina, de forte emoção. A militância nas ruas - e na fiscalização das urnas - será decisiva. O visual, com bandeiras e faixas, terá papel importante na definição do voto dos indecisos, das vítimas das baixarias da direita. O que está em jogo nesta eleição no Brasil é estratégico para o futuro do país e da própria geopolítica internacional. Não dá para ser ingênuo. Não dá para ficar tranquilo!
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Concordo plenamente com você. Estou agoniado com o dia da eleição. Há muitos mesários serristas. O PT está sem fiscalização nenhuma. No primeiro turno não vi nenhum fiscal do PT na cidade em que moro. Fui ao partido reclamar, deixei meu telefone para trabalhar como fiscal voluntário e não me ligaram. Os partidos do PT no interior do Brasil - grande parte - está com as siglas compradas por outros partidos, como a turminha de sempre. Os partidos perdem a identidade.
ResponderExcluirFico preocupado, pois Serra, PSDB fazem parte de uma organização criminosa internacional. Por isso querem tanto o governo e o pré-sal. Tá tudo muito quieto demais e isso me preocupa.
Estava eu no carro ouvindo a CBN. Noblat e outros sabujos estavam dando continuidade ao horário eleitoral de Serra e espinaqfrando Diolma e Lula. Eram 23 horas em Brasília e 10 horas em Recife. Noblat, Lucas Mendes e outros sabujos e uma sabuja.
ResponderExcluirÉ na calada da noite que as coisas acontecem no submundo. Ninguém deveria esquecer que o vampiro Serra não dorme a noite...
Reforçando o alerta: Não é preciso um "profissional do voto" para votar no lugar dos ausentes, qualquer um pode fazer isso no fim do dia se não houver fiscalização. E os números comprovam que isso aconteceu no primeiro turno em *muitas* urnas. A fiscalização constante no final da eleição é essencial, *especialmente* no fim do dia, quando não há eleitores na fila e o boletim de urna ainda não foi impresso.
ResponderExcluirEstou com você, Argemiro. Não podemos baixar a guarda. Desconfio muito daquele número de votos nulos e de abstenções do primeiro turno. Lembro que, em uma entrevista para o CQC a três dias da eleição, o César Maia afirmou que o o Serra sabia que o 2º turno estava garantido um mês antes. COmo ele sabia disso? Agora desconfio muito da aparente serenidade do Serra no debate da Globo e do silêncio da chamada grande imprensa nos últimos três dias. Por isso a fiscalização das urnas e da apuração tem que ser intensa. Há notícias de que existem programas do tipo que registra um voto prá cá e dois prá lá.
ResponderExcluirVamos às ruas. Todos em alerta e fiscalizando o andamento das eleições. Vamos ser os fiscais da Dilma e do Lula neste Domingo até a entrega dos boletins das urnas eletrônicas.
ResponderExcluirEsses bispos, padres, e pastores produzirima mais ao país com uma enxada capinando, do que alienando os bestas. Os homi tem umas mãos tão lisas, que parece mão de adolescentes, ora nunca pegaram no pesado. Que o Lula aprenda que com religiosos não se deve confiar.
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