Reproduzo artigo de Sônia Correa, publicado no blog Coisas da Soninha:
O debate da Band foi de lavar a alma de qualquer militante de esquerda. Dilma foi um verdadeiro caminhão que passou por cima de Serra. E eles nem conseguiram anotar a placa.
Ontem, bem antes do debate, quando postei o texto abaixo, disse que queria ver Dilma colocar o SimSERRAmente ou o SerraMilCaras no seu devido lugar.
Também ressaltei que queria ver aquela Dilma que é firme, forte, competente, decidida, incisiva na defesa de suas posições. E vi.
Claro que era previsível que o PIG fosse manchetear (como está fazendo hoje) que Dilma teria sido “agressiva”. Notem que nesse item chama a atenção um outro preconceito: o machismo. Se um homem é enfático, ele defendeu com firmeza suas posições. Se isso acontece com uma mulher, então ela é “agressiva” e, muitas vezes “histérica”.
Pois de minha parte e, pelo que acompanhei no Twitter, também de parte da militância de todo o Brasil, a contundência com que Dilma se posicionou no debate foi o melhor que podia ter acontecido. Incendiou a militância, em minha opinião. Deu gás à campanha. Encheu de tesão.
Era necessário mostrar que a campanha dos adversários do povo se baseia na calúnia, na baixaria, na mentira e nas mil caras de José Serra. E eu acho que precisamos elevar ainda mais o tom. Precisamos, por exemplo, desmascarar o programa de Serra onde ele fala sobre educação e valorização dos professores. Mostrem que tipo de valorização defende José Serra, botando a polícia paulista para bater nos professores.
Quanto ao debate do aborto, acho que não temos mais que comer a isca “deles”. Defendemos a vida e ponto. Não aceitamos que milhares de mulheres sejam vítimas de açougueiros mercenários. Assunto encerrado.
Quer falar da Erenice? Pois que Dilma diga mais do estar indignada. Que esclareça que sua posição é exigir apuração e punição de quem quer que seja. Agora, por que não pedirmos também que se apure o motivo pelo qual as empresas brasileiras privatizadas por FHC tenham sido vendidas a troco de banana podre.
O Brasil de Dilma, Lula e do povo brasileiro não é o Brasil do orelhão. É o Brasil da Banda Larga para todos os brasileiros. É o Brasil que tirou milhões de brasileiros da linha da miséria. Que ampliou a classe média, que foi recordista no acesso a diversos bens de consumo, que levou luz para o campo, que está tratando – como nunca antes ocorreu – do imenso déficit habitacional.
Sou mais Dilma e, se é para ser agressivos, sejamos fazendo as comparações entre as incomensuráveis realizações voltadas para o povo brasileiro, iniciadas pelo presidente Lula, e as realizações de FHC/Serra voltadas para os ricos e poderosos. E, é justamente esta diferença que faz com que eles se desesperem como cães famintos pelo osso da presidência do Brasil.
Quanto à nós, seguiremos passando por cima deles no caminhão da esperança, do desenvolvimento e da valorização dessa gente brasileira que constrói nosso gigante verde-amarelo.
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Especialistas em matéria de fé de mais e fé de menos, a massa cheirosa, torcendo o esponjoso bico à verdade, alardeia a vitória no debate da Band do tucano sujo.
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