Reproduzo artigo do sociólogo Emir Sader, intitulado "Dois Brasis" e publicado no seu blog no sítio Carta Maior:
O Brasil é um só, mas disputado por dois projetos antagônicos.
Um é o da paralisia econômica, do gigantesco endividamento interno, das dívidas e da submissão ao FMI. O Brasil que foi quebrado três vezes durante o governo FHC-Serra – em 1995, 1997 e 1998 – e quase levaram o país à falência, deixando uma recessão prolongada que só foi superada no governo Lula. O Brasil da carga tributária que subiu de 27 a 35%, dos apagões e do sucateamento da infraestrutura.
Aquele Brasil da privataria, que torrou nossas empresas públicas por 100 bilhões de dólares e ainda assim dobrou o endividamento público. O Brasil que mudou o nome da Petrobras para Petrobax, como caminho para privatizá-la e que tem os olhos postos no Pré-Sal, para oferecê-lo às grandes empresas privadas internacionais. É o Brazil do FHC e do Serra, da velha mídia, vinculada aos grandes interesses privados, que tinham se acostumado a dispor do Estado brasileiro a seu bel prazer.
Um Brasil que incrementou a desigualdade, desmontou o Estado, perseguiu os servidores públicos, se submeteu subservientemente aos EUA na política externa. Fez com que a maioria dos trabalhadores brasileiros ficassem submetido à total precariedade, sem carteira nem contrato de trabalho. Um Brasil do colapso das universidades públicas e da proibição da criação de escolas técnicas.
O outro Brasil é o que começou a despontar a partir das ruínas herdadas do governo FHC-Serra. Um Brasil que montou um modelo econômico de desenvolvimento com distribuição de renda. Um Brasil que remontou o Estado e sua capacidade de induzir a expansão econômica e garantir os direitos sociais. Um Brasil que tornou funcionais e virtuosos o crescimento e a distribuição de renda.
Um Brasil do bem, que elevou a auto-estima dos brasileiros, quando os governantes anteriores – Collor, FHC – só jogavam o país e os brasileiros para baixo. Tirou milhões de brasileiros da miséria, propiciando o acesso a bens básicos a grande parte dos brasileiros, excluídos pelas políticas de mercado.
Serra é da Corrente do Mal, que só destrói, que criou três crises durante o governo FHC, que quase destruiu o Brasil e agora quer quer brecar o caminho pelo qual o Brasil avança.
Lula e Dilma são os responsáveis principais por essa estratégia. A derrota da direita e a eleição da Dilma gera as melhores condições para que avancemos no caminho da construção de um Brasil justo, solidário e soberano.
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Se o Serra ganhar, o brasil vai virar o Haiti? poderia me responder...
ResponderExcluirCom certeza o Brasil precisa melhorar muito, pra ainda ter gente pensando como nosso amigo aqui. Enquanto o povo defender seu candidato como defende seu time de futebol, encarando as eleições como uma partida de futebol onde quem nao torce para seu time é seu inimigo, estamos perdidos. Não se trata de Bem ou Mal, como quis taxar este texto vergonhoso, se trata de competência ou nao para governar, onde um pode ter mais sucesso que outro, contudo ambos sempre visam o melhor para o país.
ResponderExcluirNão sei se vc sabe, mas o Collor apoia a Dilma. Não há como negar que o governo do Lula foi um dos melhores para o Brasil, mas a Dilma não tem preparo algum para governar.Já viu um debate com ela?Ela demostra-se totalmente incapaz e muitas vezes se enrola com as perguntas dadas a ela.
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