Show de Nassif abre encontro de blogueiros

Reproduzo matéria de Conceição Lemes, publicada no blog Viomundo:

É definitivo. O 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas será em São Paulo nos dias 21 (sábado) e 22 (domingo) de agosto no Sindicato dos Engenheiros, à rua Genebra, 25, ao lado da Câmara Municipal da capital.

Na sexta à noite (20), Luis Nassif, seu bandolim e grupo fazem show de boas vindas no Sindicato dos Bancários**. Será regado a chorinho, samba, MPB e cerveja caseira (haverá outras) feita especialmente por Hans Bintje (querido leitor) para celebrar esse encontro histórico. Nassif aguarda sugestões para o repertório.

Já estão inscritos 152 blogueiros de 15 unidades da Federação: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Passagem aérea e hospedagem solidária

Um acordo fechado com a Gol barateará as passagens. Para saber quanto custará o bilhete, verifique a menor tarifa do seu trecho. Aplique 20% de desconto sobre o valor. É quanto custará.

O objetivo da comissão organizadora é garantir hospedagem gratuita ao maior número possível de participantes de outros estados e do interior de São Paulo.

Aliás, vários leitores já se ofereceram para hospedar em casa blogueiros de fora de São Paulo, capital. Obrigadíssima. Precisamos de mais hospedagem solidária.

Quem puder, por favor,envie e-mail para contato@baraodeitarare.org.br ou telefone para (011)3054-1829. Fale com Daniele Penha, do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, uma das entidades apoiadoras do encontro. Apóiam-no institucionalmente também a Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom) e o Movimento dos Sem Mídia (MSM).

Daniele Penha informará também sobre inscrições e passagens aéreas. As inscrições custam 100 reais. Estudantes pagarão 20 reais.

Já são 14 amigos da blogosfera

A campanha Amigos da Blogosfera, lançada há duas semanas, está a todo vapor. Ela ajudará a custear parte das despesas de blogueiros que virão de outros estados.

São 20 cotas de 3 mil reais. Estas 14 estão confirmadas:

Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)

CUT (Central Única dos Trabalhadores) nacional

CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo***

Federação Nacional dos Urbanitários (FNU)

Federação dos Químicos de São Paulo

Café Azul***

Carta Capital

Conversa Afiada

Revista Fórum***

Seja Dita a Verdade

Viomundo

Importante: no início da próxima semana, divulgaremos a programação completa.


* Comissão Organizadora: Luiz Carlos Azenha, Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Altamiro Borges, Conceição Lemes, Eduardo Guimarães, Conceição Oliveira, Rodrigo Vianna e Diego Casaes.

** O Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo fica na rua Genebra, 25. É onde ocorrerão os trabalhos dos dias 21 e 22 de agosto. O show do Luis Nassif será na Regional Paulista do Sindicato dos Bancários: rua Carlos Sampaio, 305.

*** Essas cotas vão ser pagas, respectivamente, com locação, produção de logomarca, banner para web e hotsite e confecção e impressão de cartazes.

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TV dos Trabalhadores vai ao ar em agosto

Reproduzo matéria enviada por Vanilda Oliveira, coordenadora de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista. Aproveito para convidar blogueiros e sítios progressistas para uma coletiva com a direção da TVT nesta quinta-feira, dia 29, às 8 horas da manhã, no Café Girondino, no Largo São Bento (centro da capital paulista):

A TVT (TV dos Trabalhadores) vai entrar no ar em agosto. O presidente Lula deverá participar da estreia da emissora, a primeira que é outorgada a um sindicato de trabalhadores. A informação foi confirmada há pouco pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (CUT), que há 23 anos pede a concessão da TVT, em parceria com a Fundação Sociedade, Comunicação, Cultura e Trabalho, criada há 10 anos.

A data em que a emissora entrará no ar, os detalhes de programação e de sua retransmissão serão divulgados na próxima quinta-feira. "Os trabalhadores têm direito legítimo a um canal de TV, assim como segmentos como igrejas e universidades já tem", diz Sérgio Nobre, presidente do sindicato, que representa mais de 100 mil trabalhadores na região do ABC.

A TVT irá ao ar pelo canal 46 UHF-Mogi das Cruzes, além de canais comunitários em todo o Estado de São Paulo. No início, a TVT terá uma hora e meia diária de produção própria, com um telejornal e dois programas de debates. Para o restante da grade de programação, foram firmadas parcerias com a TV Brasil e as TVs Câmara e Senado para retransmissão de reportagens especiais e documentários.

A outorga da emissora foi feita em outubro de 2009 por meio de decreto assinado pelo presidente Lula e pelo então ministro das Comunicações, Hélio Costa passado e publicada no Diário Oficial da União. A concessão é de um canal educativo e foi feita à Fundação Sociedade de Comunicação, Cultura e Trabalho, entidade criada e mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

ACM negou primeiro pedido

O primeiro pedido de concessão de canais de rádio e televisão para os trabalhadores, feito por meio do sindicato, ocorreu em setembro de 1987. O sindicato participou de quatro pedidos de concessão de radiodifusão e foi preterido - apesar de informar que cumpriu todos os requisitos
exigidos por lei. Em 1992, o pedido foi negado novamente - à época já em nome da Fundação Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho.

Em abril de 2005, a fundação conseguiu a concessão do canal educativo 46, com sede no município de Mogi das Cruzes (Grande São Paulo), com aprovação do Congresso Nacional. Na ocasião, o presidente Lula assinou o decreto da concessão na abertura do 16º Congresso Continental da Ciosl-Orit (Confederação Internacional das Organizações Sindicais Livres - Organização Regional Interamericana de Trabalhadores), que reuniu representantes das
principais centrais sindicais de 29 países.

Durante o ato, Lula lembrou que era deputado constituinte quando levou o deputado federal e então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Vicentinho (PT), para conversar com o ministro das Comunicações à época, Antônio Carlos Magalhães (governo Sarney), e pedir pela
primeira vez a concessão.

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Dilma Rousseff e os erros do já ganhou

Reproduzo artigo de Wladimir Pomar, publicado no sítio Correio da Cidadania:

Parece predominar em diferentes áreas da campanha da candidatura Dilma, inclusive no PT, a suposição de que a disputa está ganha e a vitória eleitoral é certa. Afinal, Lula tem a aprovação de 85% da população, 10% são neutros e apenas 5% são contra. Como admitir que sua candidata não seja eleita?

Com base nisso, nos círculos aliados do PT discute-se não a campanha, mas a participação no próximo governo. Grupos de pressão, ou lobbies, formam-se por todos os cantos, na perspectiva de loteamento de cargos nas empresas estatais, ministérios e outras agências governamentais. Cria-se um ambiente de já ganhou, que é um caminho batido para a derrota, porque desarma a estratégia de campanha e abre campo para erros infantis.

Desde os tempos antigos sabe-se que a vitória não é resultado dos méritos do vencedor, mas dos erros do derrotado. Isto é válido tanto para a arte militar quanto para a arte política. E um dos principais erros que se pode cometer, ao ir para uma batalha, mesmo que eleitoral, é supor que a vitória está garantida, que o adversário usará as mesmas táticas de sempre e que, portanto, não será preciso um esforço extra para derrotá-lo.

Um exemplo recente, na área do futebol, tão cara para nós, foi o da Holanda no jogo contra o Uruguai. A Holanda entrou em campo supondo que o time uruguaio usaria as mesmas táticas de seus jogos anteriores. Onze entre cada dez analistas esportivos juravam de pés juntos que o Uruguai havia chegado às finais por um desses caprichos da sorte. Além disso, como mudara seis jogadores para aquela partida decisiva, isso deveria tê-lo enfraquecido ainda mais. Certeza absoluta de uma vitória acachapante da Holanda.

Pelo desempenho visto em campo, o time uruguaio deve ter estudado em detalhe o time holandês e seus pontos fortes e fracos. E entrou em campo com uma tática totalmente diferente, e uma disposição de luta de dar inveja aos brasileiros, que antes dos paraguaios haviam pensado ter o jogo ganho e o perderam de cabeça baixa. A Holanda teve que suar a camisa e só venceu porque os uruguaios, apesar de tudo, cometeram alguns erros fatais nas finalizações a gol.

Seria útil que o PT e seus aliados voltassem a assistir ao vídeo da partida entre Holanda e Uruguai, colocando-se na visão da Holanda, e aproveitassem as lições desse jogo para reorganizar sua campanha presidencial. Afinal, neste primeiro tempo de campanha, quando a maioria dos analistas considerava que a candidatura Dilma já deveria ter entrado numa curva firme de subida, ela continua empacada num inconfortável empate técnico, menos pelos acertos do adversário do que pelo que parecem ser fraquezas de sua campanha.

Se a campanha Dilma permitir que os lobbies do já ganhou continuem prosperando, isso certamente paralisará as atividades que são fundamentais em qualquer campanha eleitoral: o contato direto, diário, incansável, com as principais camadas populares do eleitorado. Se ela não subir os morros e não andar nas periferias das capitais e grandes cidades do país, não visitar as palafitas nordestinas e amazônicas, não for às aglomerações humanas do interior, ou seja, não fizer aquilo que Lula fez, e bem, em praticamente todas as campanhas em que participou, ela estará cometendo não apenas um erro tático.

É lógico que Dilma não é Lula. Mas, isso talvez não seja um argumento que reduza aquela necessidade. Ao contrário. Se ela pretende que haja uma transferência de peso da popularidade do presidente, terá de ampliar ainda em maior escala as atividades relacionadas com uma agenda de contatos diretos com o povão, aquilo que se costuma chamar de corpo a corpo. Para não cometer erros fatais, teria que reduzir os contatos com os lobbies do já ganhou para 5%, no máximo.

Além disso, a candidatura Dilma parece estar presa a uma agenda positiva inflexível. Isto é, não é um erro ter uma agenda positiva, na qual o centro consista em apresentar as propostas para continuar avançando nas políticas implementadas pelo governo Lula, em especial aquelas relacionadas com crescimento econômico, ampliação da infra-estrutura, redistribuição de renda, reformas na educação e na saúde, combate à corrupção etc. No entanto, ficar amarrada a isso não basta, pelo simples fato de que Serra e Marina estão dizendo a mesma coisa, e pelo fato de que há muitos problemas ainda não resolvidos.

Nessas condições, se a agenda positiva não tiver flexibilidade para enfrentar positivamente os problemas existentes, principalmente aqueles relacionados com a vida do povo, deixando-os sem proposta, nem firmeza positiva diante dos ataques dos adversários, deixando-os sem resposta, isso certamente terá reflexos negativos em segmentos consideráveis do eleitorado, porque os adversários estão com o mesmo discurso e acrescentando a ele a crítica a problemas não resolvidos.

Apresentar-se como continuação do presidente Lula pode ser positivo, mas talvez isto precise de algo mais para conquistar corações e mentes. Se não forem apresentadas propostas concretas para corrigir a política de juros altos, reduzir os tributos das pequenas e micro-empresas, melhorar a segurança pública, só para citar alguns exemplos, aquele diferencial pode ser insuficiente.

Se não houver empenho em mostrar que os problemas existentes são a herança dos governos anteriores a Lula, que a candidatura Marina não tem sentido, se ela pretende ser um papel carbono do governo Lula, e que os ataques terroristas da campanha Serra mostram sua verdadeira natureza política, só para citar alguns outros exemplos, aquele diferencial também será insuficiente.

Se a campanha Dilma continuar no segundo tempo na mesma linha do primeiro tempo, talvez tenha a mesma surpresa da seleção brasileira no enfrentamento com a Holanda. Até hoje os jogadores não sabem direito o que ocorreu.

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“EUA insuflam guerra contra a Venezuela”

Reproduzo entrevista concedida ao jornalista Breno Altman, publicada no sítio Opera Mundi:

O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, esteve reunido com o presidente Lula na noite desta segunda-feira (26/7), durante breve viagem ao Brasil. Antes de continuar seu roteiro, que inclui paradas no Paraguai, Uruguai e Argentina, concedeu entrevista exclusiva ao Opera Mundi. Revelou a intenção de seu governo em articular um “plano de paz permanente com a Colombia” e analisou a escalada da crise entre as duas nações andinas.

Maduro reiterou que seu governo “deseja ter as melhores relações com o governo colombiano”. Mas foi contundente ao afirmar que, diante de qualquer ação agressiva da administração Uribe, a Venezuela irá responder com “medidas extremas de proteção”. Também acusou os Estados Unidos de serem o “pano de fundo” da crise e repetiu o alerta do presidente Chávez, de que o fornecimento de petróleo e derivados será suspenso em caso de qualquer ataque colombiano. Confira, a seguir, a íntegra da entrevista.

Qual o objetivo da sua visita ao Brasil?

Foi uma visita relâmpago, para trazer uma mensagem pessoal do presidente Chávez ao governo brasileiro, além de oferecermos mais informações sobre as ameaças do governo colombiano contra a Venezuela. O presidente Lula teve o gesto honroso de nos receber. Apresentamos os esboços do plano que vamos levar à Unasul (União das Nações Sul-Americanas), que se reúne na próxima quinta-feira em Quito, focado na necessidade de plano de paz permanente para a região. A guerra civil na Colômbia extravasou suas fronteiras e ameaça a segurança das nações andinas.

Mas quais são as propostas centrais desse plano?

Estamos em processo de consultas. Vamos apresentá-lo formalmente na quinta-feira. Não queremos adiantar os detalhes neste momento porque acreditamos que deve ser muito discutido previamente à sua apresentação na quinta-feira, para que ganhe viabilidade. Mas temos insistido que a corrida armamentista que está acontecendo na Colômbia há varias décadas, particularmente a partir do Plano Colômbia, e agora com as bases militares norte-americanas, leva a um transbordamento da violência daquele país na direção dos países vizinhos. Queremos encerrar essa situação com um plano de paz que possa superar a guerra na Colômbia, que já causou um ataque, em março de 2008, ao território do Equador e que representa uma ameaça permanente à revolução democrática na Venezuela.

O senhor avalia que a crise entre os dois países pode levar a um conflito militar?

É isso que queremos evitar. Já estamos em conflito político e diplomático contra uma doutrina que causou os ataques ao Equador. Uma doutrina que viola o direito internacional em relação à soberania e à inviolabilidade territorial dos países. Faremos todos os esforços para impedir seu desdobramento militar. Mas repudiamos a agressão diplomática do governo colombiano e defenderemos nosso território diante de qualquer tentativa de violação.

Após a eleição de Juan Manuel Santos para presidir a Colômbia, parecia que as relações com a Venezuela poderiam entrar em distensão. A que o senhor atribui a súbita mudança de situação?

Temos que relembrar que o presidente Chávez, no dia 14 de julho, anunciou o desejo de normalizar relações diplomáticas com a Colômbia, determinando que eu procurasse a futura chanceler do país vizinho para tratarmos dos termos de reaproximação. No dia seguinte apareceram notícias, na imprensa colombiana, de que o presidente Uribe apresentaria provas contundentes de presença guerrilheira em território venezuelano. A partir daí foi deslanchada campanha intensa contra nosso governo, repercutindo também na mídia internacional, por meio da CNN e outras empresas de comunicação. Uma semana depois o embaixador colombiano foi à OEA (Organização dos Estados Americanos) e passou horas ofendendo o presidente Chávez e nossas instituições democráticas. Mostrou umas fotos e simplesmente afirmou que guerrilheiros estavam escondidos na Venezuela, sem provar nada. O presidente Uribe parece movido pelo interesse de manter seu espaço como chefe dos grupos mais conservadores e belicistas de seu país. Não tivemos outra opção que não o rompimento das relações diplomáticas.

Mas o próprio presidente Chávez disse que os grupos paramilitares e guerrilheiros de fato cruzam as fronteiras venezuelanas.

Nós somos vítimas da guerra colombiana há 60 anos. Temos quatro milhões de colombianos vivendo na Venezuela, foragidos de guerra. E por que não voltam para a Colômbia? Porque se sentem inseguros, enquanto na Venezuela, a partir do governo Chávez, reconhecemos seus direitos ao trabalho e à seguridade social, ao progresso e à proteção do Estado. Nessas décadas todas fomos constantemente invadidos por guerrilheiros, paramilitares e narcotraficantes, que se apropriaram de terras nossas. Mas usamos nossas forças armadas e policiais, comandadas pelo presidente Chávez, e hoje todos os 2,3 mil quilômetros que temos de fronteira com a Colômbia estão livres da produção de drogas ou laboratórios de processamento. Foi um esforço que fizemos no combate também aos grupos armados. Mas esses quilômetros de fronteiras estão abandonados pela Colômbia. É muito difícil que não soframos mais risco de invasões enquanto não acabar a guerra na Colômbia.

O presidente Chávez anunciou que, se houver agressão militar da Colômbia contra a Venezuela, haverá medidas contra os EUA.

O presidente Chávez há muito tempo denuncia a agressiva movimentação norte-americana contra a Venezuela, com o apoio da Colômbia. As sete bases instaladas na Colômbia estão estrategicamente voltadas contra nosso território, para não falar na reativação da 4ª Frota e outras medidas. Não temos dúvidas de que existe uma estratégia elaborada pelo Pentágono e pelo Departamento de Estado norte-americano para recuperar a hegemonia política que os EUA perderam na região por conta do avanço das correntes progressitas. Todas essas provocações da Colômbia e todas essas intenções agressivas têm, como pano de fundo, esse plano norte-americano. Se a Venezuela for agredida, tomaremos medidas de proteção, a começar pelo cancelamento do comércio de petróleo e derivados com os EUA.

O senhor não acha que a postura de seu governo pode aprofundar a tensão?

Nós queremos ter as melhores relações com o governo da Colômbia e estamos trabalhando nesse sentido. Mas não se pode continuar essa campanha permanente contra o chefe de estado, as instituições e a democracia venezuelana. A revolução bolivariana tem de ser respeitada assim como o governo da Colômbia. Queremos voltar a desenvolver o comércio, os investimentos conjuntos, o intercâmbio em todas as áreas -- cultural, energética etc. Mas a partir de uma retificação profunda, do respeito mútuo e absoluto. Se isso não existir, não temos como fazer o diálogo avançar.

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