Reproduzo artigo de Luiz Carlos Azenha, publicado no blog Viomundo:
Estou na Venezuela, para gravar uma série de reportagens que toca marginalmente na política.
O clima de polarização por aqui cedeu um pouco, diante do fato de que a oposição agora canaliza boa parte de seu ódio ao governo de Hugo Chávez à Assembleia Nacional.
A oposição cometeu erros graves no passado, dos quais ainda não se recuperou: apoiar o golpe de estado contra Chávez em 2002 e boicotar as eleições de 2005.
A inflação em alta e a criminalidade oferecem oportunidades políticas aos opositores, que prometem lançar candidato único para enfrentar Chávez em dezembro de 2012.
A oposição controla sete governos estaduais, a prefeitura de Caracas e tem 67 deputados.
Como vocês devem saber, o povo venezuelano é muito politizado. E a democracia venezuelana se fortaleceu muito nos últimos anos.
É uma delícia acordar e ver nas bancas uma dúzia de jornais de diferentes linhas políticas. O mesmo se dá no rádio e na TV. O ambiente é riquíssimo, refletindo pontos-de-vista variados.
Como resultado disso, enquanto no Brasil caminhamos para um debate político pautado pelo discurso único — PT e PSDB aderiram, em graus distintos, ao neoliberalismo –, na Venezuela há uma grande variedade de opiniões na mídia, o que enriquece o debate e fortalece a democracia.
Para vocês terem uma ideia, o ministério de Chávez tem prestado contas à Assembleia Nacional nos últimos dias, com transmissão ao vivo por pelo menos quatro redes de TV do país. As pessoas assistem e debatem de forma acalorada sempre que o assunto é política.
Na Assembleia Nacional, os representantes do governo tratam de fazer comparações entre o antes e o depois da era Chávez. Um exemplo: o ministro da Educação lembrou que quando Chávez assumiu havia apenas 700 mil estudantes universitários no país, número que hoje chega a mais de 2 milhões e 300 mil (nos últimos 12 anos foram criadas 23 universidades no país). Ou seja, Chávez decidiu pendurar FHC no pescoço da oposição.
Estou na Venezuela, para gravar uma série de reportagens que toca marginalmente na política.
O clima de polarização por aqui cedeu um pouco, diante do fato de que a oposição agora canaliza boa parte de seu ódio ao governo de Hugo Chávez à Assembleia Nacional.
A oposição cometeu erros graves no passado, dos quais ainda não se recuperou: apoiar o golpe de estado contra Chávez em 2002 e boicotar as eleições de 2005.
A inflação em alta e a criminalidade oferecem oportunidades políticas aos opositores, que prometem lançar candidato único para enfrentar Chávez em dezembro de 2012.
A oposição controla sete governos estaduais, a prefeitura de Caracas e tem 67 deputados.
Como vocês devem saber, o povo venezuelano é muito politizado. E a democracia venezuelana se fortaleceu muito nos últimos anos.
É uma delícia acordar e ver nas bancas uma dúzia de jornais de diferentes linhas políticas. O mesmo se dá no rádio e na TV. O ambiente é riquíssimo, refletindo pontos-de-vista variados.
Como resultado disso, enquanto no Brasil caminhamos para um debate político pautado pelo discurso único — PT e PSDB aderiram, em graus distintos, ao neoliberalismo –, na Venezuela há uma grande variedade de opiniões na mídia, o que enriquece o debate e fortalece a democracia.
Para vocês terem uma ideia, o ministério de Chávez tem prestado contas à Assembleia Nacional nos últimos dias, com transmissão ao vivo por pelo menos quatro redes de TV do país. As pessoas assistem e debatem de forma acalorada sempre que o assunto é política.
Na Assembleia Nacional, os representantes do governo tratam de fazer comparações entre o antes e o depois da era Chávez. Um exemplo: o ministro da Educação lembrou que quando Chávez assumiu havia apenas 700 mil estudantes universitários no país, número que hoje chega a mais de 2 milhões e 300 mil (nos últimos 12 anos foram criadas 23 universidades no país). Ou seja, Chávez decidiu pendurar FHC no pescoço da oposição.
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