Reproduzo artigo de Eduardo Guimarães, publicado no Blog da Cidadania:
Os recentes acontecimentos no Egito fizeram este autocrítico blogueiro repensar opiniões que acalentava sobre Barack Obama, tema sobre o qual já escreveu, e sobre o anonimato na internet, assunto ao qual prometera retornar e agora efetivamente retorna.
Obama, desde o golpe em Honduras já fazia por merecer o abandono da confiança que lhe fora dedicada. A recente constatação de sua hipocrisia ao tratar os ditadores (?) do Irã como satãs e os do Egito (!) como meninos levados terminou de matá-lo politicamente.
O que vale abordar agora, portanto, é o fato de que os benefícios da liberdade na internet podem compensar largamente os malefícios, pois o anonimato na rede é o que está permitindo que as pessoas tenham coragem de registrar por escrito a luta contra a ditadura egípcia.
Mais do que a motivação popular, vale destacar o poder que a internet está assumindo conforme a inclusão digital vai se ampliando. Seja para desmontar as mentiras da imprensa golpista e hegemônica no Brasil ou para ferrar com o ditador Mubarak no Egito.
Não deixa de ser preocupante que tarados e golpistas usem a rede para praticar seus crimes, mas, de fato, será melhor montar meios de investigar e punir crimes cibernéticos, mesmo que ainda não se saiba como fazê-lo completamente, do que dar meios às ditaduras, assumidas ou enrustidas, de intimidarem ou retaliarem quem os desafie pela internet.
Ou seja, a liberdade na internet compensa seu eventual mau uso, pois a primeira envolve a maioria esmagadora dos internautas e o segundo, uma ínfima minoria que usa o meio digital para delinqüir.
Bingo!
Quero, pois, manifestar-me claramente contra qualquer tipo de fichamento de internautas, pois a internet está se convertendo no último bastião das sociedades contra qualquer tipo de censura da comunicação, recurso primeiro das ditaduras.
Os recentes acontecimentos no Egito fizeram este autocrítico blogueiro repensar opiniões que acalentava sobre Barack Obama, tema sobre o qual já escreveu, e sobre o anonimato na internet, assunto ao qual prometera retornar e agora efetivamente retorna.
Obama, desde o golpe em Honduras já fazia por merecer o abandono da confiança que lhe fora dedicada. A recente constatação de sua hipocrisia ao tratar os ditadores (?) do Irã como satãs e os do Egito (!) como meninos levados terminou de matá-lo politicamente.
O que vale abordar agora, portanto, é o fato de que os benefícios da liberdade na internet podem compensar largamente os malefícios, pois o anonimato na rede é o que está permitindo que as pessoas tenham coragem de registrar por escrito a luta contra a ditadura egípcia.
Mais do que a motivação popular, vale destacar o poder que a internet está assumindo conforme a inclusão digital vai se ampliando. Seja para desmontar as mentiras da imprensa golpista e hegemônica no Brasil ou para ferrar com o ditador Mubarak no Egito.
Não deixa de ser preocupante que tarados e golpistas usem a rede para praticar seus crimes, mas, de fato, será melhor montar meios de investigar e punir crimes cibernéticos, mesmo que ainda não se saiba como fazê-lo completamente, do que dar meios às ditaduras, assumidas ou enrustidas, de intimidarem ou retaliarem quem os desafie pela internet.
Ou seja, a liberdade na internet compensa seu eventual mau uso, pois a primeira envolve a maioria esmagadora dos internautas e o segundo, uma ínfima minoria que usa o meio digital para delinqüir.
Bingo!
Quero, pois, manifestar-me claramente contra qualquer tipo de fichamento de internautas, pois a internet está se convertendo no último bastião das sociedades contra qualquer tipo de censura da comunicação, recurso primeiro das ditaduras.
Temos que ter cuidado para não perdemos esta liberdade. Pois acabamos de ver como foi fácil, no Egito, o governo minar a net.
ResponderExcluirComo podemos nos garantir que isto não vai ocorrer aqui?
http://todeolhomalandragem.blogspot.com
2 coisas : Miro é fato que as entidades da sociedade civil organizada precisam se organizar mais em torno deste assunto específico. Vamos ver se na reunião de segunda no Rio e a outra dia 10 em Sampa, a gente consegue fazer isso.
ResponderExcluirA segunda coisa é : Paulo... oque poderá garantir esta liberdade é o compartilhamento de poder com o povo, seguindo a premissa do Art.1º,§ único da CFB, ou seja, a internet pública do Brasil tem que ter gestão participativa e não somente em conselhos, mas gestão de provedores comunitários com regras específicas... A internet é convergência de mídia e se isso cair nas mãos de empresas privadas e governos daí sim nos seremos meros usuários de uma política publica que poderia ser a plataforma da democracia plena. Entenda a Web 2.0 e veja que será lá que faremos a transformação da consciência política, social, educacional dos indivíduos. Descredibilizar a internet como uma ferramenta neste contexto é simplesmente jogar no lixo a oportunidade de democratizar todos os meios de comunicação de uma vez só. Abs. a vamos juntos, porque juntos meu nobre.. somos FORTES