segunda-feira, 18 de abril de 2011

O efeito político do caso Aécio Neves

Reproduzo comentário de Brizola Neto, publicado no blog Tijolaço:

Estou há algum tempo pensando em como abordar o episódio envolvendo a apreensão da carteira e a recusa ao teste do bafômetro pelo Senador Aécio Neves.

É notícia em todos os grandes jornais.

Demorei porque, pessoalmente, não vou crucificar Aécio por isso, porque não se faz aqui o tipo de exploração que todos sabem que Serra fez contra ele na disputa do posto de candidato do PSDB.

Vou me restringir a uma observação, de sentido exclusivamente político.

É a de que, do ponto de vista do marketing de Aécio como novo líder da oposição, foi um grave desastre.

Pegou bem na tal imagem junto à classe média que Fernando Henrique mandou cultivar.

Aécio vai para a muda, com sua estratégia do bom-mocismo.

E a oposição vai ter de ressuscitar o Serra.

Que, moralmente, tem transgressões muito mais graves que dirigir com a carteira vencida e evitar o bafômetro.

3 comentários:

  1. Ta certo. Náo vamos tripudiar em cima do cadáver.
    Náo dele, claro, mas do próprio partido, que se esvai, sem energia, sem força para lutar, pois que
    contra #Fatos náo há argumento
    que valha.
    #Lula fez, o PT faz parte,
    e #Dilma vai bem, graças a Deus!

    Aécio,sinto muito, mas foi uma
    queda e tanto em sua popularidade.

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  2. Senhor Miro
    Muito bacaninha o seu blog. Sempre que puder, virei aqui buscar inspiração. Ok?
    Convido-o e a todos que me lêem neste momento a visitar a minha página virtual http://ofilhodoprofeta.blogspot.com
    Grazie tanto.

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  3. Não vamos crucificar, mas temos que comentar sim e temos que nos indignar. O Aécio abriu um precedente pra qualquer bêbado que dirige. Se uma autoridade dessas pode se negar a fazer o teste de bafômetro, por que o "Zé das Couves" terá que fazer?

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