Por Altamiro Borges
No programa Roda Viva, apresentado pela TV Cultura nesta segunda-feira (4), o prefeito da capital paulista Gilberto Kassab, mentor do recém-criado Partido Social-Democrático (PSD), voltou a lançar dúvidas sobre o futuro desta legenda. Numa das respostas, ele foi taxativo: “Se o Serra for candidato a prefeito, eu o apóio; a governador, eu o apóio; a presidente da República, eu o apóio”.
Um dia antes, o ex-vice de José Serra na disputa presidencial de 2010, Índio da Costa, também anunciou sua saída do DEM e ingresso no PSD. Alegou problemas locais para justificar a punhalada nos demos, acusando o ex-prefeito carioca, César Maia, e seu filhote Rodrigo de terem transformado a legenda num “cartório”. A mudança de partido teria como pretensão a disputa da prefeitura local em 2012. O índio quer virar cacique!
Os demos no inferno
Perguntado sobre qual deverá ser a postura do PSD diante do governo Dilma, o ex-vice de Serra pregou "equilíbrio" – logo ele que ficou famoso pelas suas insanidades na campanha eleitoral, como quando acusou do PT de ser “narcotraficante” ou disse que Dilma era “abortista”. “Nem base de sustentação, nem oposição irracional”, respondeu Índio da Costa, agora “sem rancores”.
Para completar o quadro de suspeitas sobre o PSD, ontem (6) foi a vez da senadora Kátia Abreu (TO), líder dos ruralistas e ex-coordenadora de “arrecadação financeira” da campanha do tucano Serra, de anunciar seu ingresso no partido de Kassab. Animadinha, ele garantiu que a nova legenda deverá ter em breve “uns 40 deputados” e ainda estimulou a intriga no DEM.
A ruralista garantiu que o deputado ACM Neto disse a ela, durante conversa reversada, que também abandonará o partido. "Ele vai para o PSDB". O líder do DEM na Câmara Federal desmentiu a fofoca. Neste troca-troca partidário, ainda não se sabe qual é a do PSD de Kassab. Já com relação ao DEM, a vida é dura. Os demos caminham, celeremente, para o inferno - se o diabo deixar.
No programa Roda Viva, apresentado pela TV Cultura nesta segunda-feira (4), o prefeito da capital paulista Gilberto Kassab, mentor do recém-criado Partido Social-Democrático (PSD), voltou a lançar dúvidas sobre o futuro desta legenda. Numa das respostas, ele foi taxativo: “Se o Serra for candidato a prefeito, eu o apóio; a governador, eu o apóio; a presidente da República, eu o apóio”.
Um dia antes, o ex-vice de José Serra na disputa presidencial de 2010, Índio da Costa, também anunciou sua saída do DEM e ingresso no PSD. Alegou problemas locais para justificar a punhalada nos demos, acusando o ex-prefeito carioca, César Maia, e seu filhote Rodrigo de terem transformado a legenda num “cartório”. A mudança de partido teria como pretensão a disputa da prefeitura local em 2012. O índio quer virar cacique!
Os demos no inferno
Perguntado sobre qual deverá ser a postura do PSD diante do governo Dilma, o ex-vice de Serra pregou "equilíbrio" – logo ele que ficou famoso pelas suas insanidades na campanha eleitoral, como quando acusou do PT de ser “narcotraficante” ou disse que Dilma era “abortista”. “Nem base de sustentação, nem oposição irracional”, respondeu Índio da Costa, agora “sem rancores”.
Para completar o quadro de suspeitas sobre o PSD, ontem (6) foi a vez da senadora Kátia Abreu (TO), líder dos ruralistas e ex-coordenadora de “arrecadação financeira” da campanha do tucano Serra, de anunciar seu ingresso no partido de Kassab. Animadinha, ele garantiu que a nova legenda deverá ter em breve “uns 40 deputados” e ainda estimulou a intriga no DEM.
A ruralista garantiu que o deputado ACM Neto disse a ela, durante conversa reversada, que também abandonará o partido. "Ele vai para o PSDB". O líder do DEM na Câmara Federal desmentiu a fofoca. Neste troca-troca partidário, ainda não se sabe qual é a do PSD de Kassab. Já com relação ao DEM, a vida é dura. Os demos caminham, celeremente, para o inferno - se o diabo deixar.
A lei da fidelidade partidária não vale mais, acharam uma brecha para revogá-la, basta que se crie um partido e abra-se a porteira.
ResponderExcluirDeveriam ter constado na Lei que o parlamentar não pode sair de um partido para entrar num já constituido ou que venha a se constituir