Por Altamiro Borges
Fundador do PSDB e fiel aliado de José Serra, o secretário municipal de Esportes e Lazer de São Paulo, Walter Feldman, anunciou ontem (25) a sua saída da legenda tucana. Alegou que não há mais clima no partido, hoje controlado pelo governador Geraldo Alckmin. “Eu preciso de uma legenda na qual me sinta abraçado ideologicamente. Estou muito machucado”, choramingou.
“Fomos chamados de traidores”
Na disputa para a prefeitura da capital paulista, em 2008, o tucano Feldman seguiu as ordens de Serra e apoiou o demo Kassab, traindo o candidato oficial do seu partido. Eleito governador em 2010, Alckmin agora dá o troco e se livra dos serristas. A saída de Feldman e de seis vereadores tucanos é reflexo desta guerra interna, agravada com a derrota da direita na eleição presidencial.
“Nós que defendemos a aliança fechada pelo ex-governador José Serra com o Gilberto Kassab em 2008 fomos chamados de traidores. Sinalizamos muitas vezes a vontade de superar esse episódio. Trabalhamos pela campanha do Geraldo em 2010. Ele e seu grupo não conseguiram superar”, explica Feldman, que ainda nega o seu ingresso no PSD, recém-fundado por Kassab.
O inferno astral dos demotucanos
A baixa confirma a grave crise que atinge a oposição demotucana. Patrimonialista e fisiológica, ela sente o baque da derrota em mais uma eleição presidencial. O DEM perdeu 11 deputados federais, uma senadora e dá adeus ao governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. Há que garanta que não sobrevive até a eleição do próximo ano, que os demos rumam para o inferno.
A situação do PSDB também é dramática. As bicadas entre Serra e Alckmin são sangrentas e abalam a sua prolongada hegemonia em São Paulo. Já o paparicado “novo líder da oposição”, Aécio Neves, é retido numa blitz policial – o boletim de ocorrência fala em “bêbado ou drogado” – e finalmente tem sua vida devassada. Descobre-se que é sócio de uma rádio, que possui uma frota de carros de luxo e que passeia num jatinho de um conhecido corrupto – processado por tráfico de diamantes.
Quadro partidário gelatinoso
O governo Dilma Rousseff comemora a desintegração da oposição demotucana. A base governista no Congresso Nacional nunca foi tão robusta – com o crescimento de setores centristas e certa dispersão do seu núcleo mais à esquerda. Mas essa "maioria política", que poderia ser aproveitada para a votação de projetos de mudanças, esbarra na falta de ousadia do atual governo. Ele festeja a crise da direita, mas não tira proveito para avançar nas mudanças no país.
Quem colhe os primeiros frutos do débâcle da oposição demotucano é o prefeito de São Paulo, que abandonou os demos e criou o PSD – “um partido independente, que não é de direita, nem esquerda ou de centro”. Com forte senso de oportunidade – para não dizer de oportunismo –, vários quadros da direita migram para o novo partido, desesperados com a sua sobrevivência eleitoral. O quadro partidário brasileiro fica ainda mais gelatinoso!
Fundador do PSDB e fiel aliado de José Serra, o secretário municipal de Esportes e Lazer de São Paulo, Walter Feldman, anunciou ontem (25) a sua saída da legenda tucana. Alegou que não há mais clima no partido, hoje controlado pelo governador Geraldo Alckmin. “Eu preciso de uma legenda na qual me sinta abraçado ideologicamente. Estou muito machucado”, choramingou.
“Fomos chamados de traidores”
Na disputa para a prefeitura da capital paulista, em 2008, o tucano Feldman seguiu as ordens de Serra e apoiou o demo Kassab, traindo o candidato oficial do seu partido. Eleito governador em 2010, Alckmin agora dá o troco e se livra dos serristas. A saída de Feldman e de seis vereadores tucanos é reflexo desta guerra interna, agravada com a derrota da direita na eleição presidencial.
“Nós que defendemos a aliança fechada pelo ex-governador José Serra com o Gilberto Kassab em 2008 fomos chamados de traidores. Sinalizamos muitas vezes a vontade de superar esse episódio. Trabalhamos pela campanha do Geraldo em 2010. Ele e seu grupo não conseguiram superar”, explica Feldman, que ainda nega o seu ingresso no PSD, recém-fundado por Kassab.
O inferno astral dos demotucanos
A baixa confirma a grave crise que atinge a oposição demotucana. Patrimonialista e fisiológica, ela sente o baque da derrota em mais uma eleição presidencial. O DEM perdeu 11 deputados federais, uma senadora e dá adeus ao governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. Há que garanta que não sobrevive até a eleição do próximo ano, que os demos rumam para o inferno.
A situação do PSDB também é dramática. As bicadas entre Serra e Alckmin são sangrentas e abalam a sua prolongada hegemonia em São Paulo. Já o paparicado “novo líder da oposição”, Aécio Neves, é retido numa blitz policial – o boletim de ocorrência fala em “bêbado ou drogado” – e finalmente tem sua vida devassada. Descobre-se que é sócio de uma rádio, que possui uma frota de carros de luxo e que passeia num jatinho de um conhecido corrupto – processado por tráfico de diamantes.
Quadro partidário gelatinoso
O governo Dilma Rousseff comemora a desintegração da oposição demotucana. A base governista no Congresso Nacional nunca foi tão robusta – com o crescimento de setores centristas e certa dispersão do seu núcleo mais à esquerda. Mas essa "maioria política", que poderia ser aproveitada para a votação de projetos de mudanças, esbarra na falta de ousadia do atual governo. Ele festeja a crise da direita, mas não tira proveito para avançar nas mudanças no país.
Quem colhe os primeiros frutos do débâcle da oposição demotucano é o prefeito de São Paulo, que abandonou os demos e criou o PSD – “um partido independente, que não é de direita, nem esquerda ou de centro”. Com forte senso de oportunidade – para não dizer de oportunismo –, vários quadros da direita migram para o novo partido, desesperados com a sua sobrevivência eleitoral. O quadro partidário brasileiro fica ainda mais gelatinoso!
Miro,
ResponderExcluirvou tb esperar pra ver se algum 'comunista' tb irá pro PSD...
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ResponderExcluirq delicia