Por Altamiro Borges
Documentos vazados pelo WikiLeaks nesta terça-feira (19) comprovam, mais uma vez, que a "guerra" no Iraque foi uma grande farsa - tramada pelas potências capitalistas e amplificada pela mídia corporativa.
Eles mostram que o governo britânico, em conluio com o dos EUA, discutiu a partilha do petróleo do país invadido um ano antes da invasão. A história da existência de armas de destruição em massa foi mais uma mentira abjeta e descarada das nações imperialistas.
Partilha combinada um ano antes
Conforme notícia publicada no jornal inglês The Independent, os documentos vazados pelo WikiLeaks revelam que "os planos para exportar as reservas de petróleo do Iraque foram discutidos por ministros do governo britânio e as principais petroleiras internacionais um ano antes da Grã-Bretanha aceitar, junto com os Estados Unidos, invadir o solo iraquiano".
O jornal lembra que a grave denúncia sobre a existência do plano prévio já havia sido feita em março de 2003. Na época, tanto Shell com a BP negaram que tivessem se reunindo às escondidas em Downing Street, sede do governo britânico, para discutir a partilha do petróleo. O primeiro-ministro na época, o capacho Tony Blair, também qualificou as denúncias de "totalmente absurdas".
Saqueadores e criminosos
Agora, porém, os documentos vazados pelo WikiLeaks confirmam a trama e desmascaram os mentirosos - que deveriam ser processados pela morte de milhares de pessoas no Iraque. Os memorandos publicados no The Independent, datados de outubro e novembro de 2002, dão detalhes sobre as reuniões.
Num deles, de cinco meses antes da invasão, Elizabeth Symons, ministra de Comércio, afirma à BP que o governo queria que as companhias energéticas britânicas recebessem parte dos enormes benefícios do petróleo e do gás do Iraque como recompensa pela ajuda militar dada por Blair aos Estados Unidos para a mudança do regime iraquiano.
Documentos vazados pelo WikiLeaks nesta terça-feira (19) comprovam, mais uma vez, que a "guerra" no Iraque foi uma grande farsa - tramada pelas potências capitalistas e amplificada pela mídia corporativa.
Eles mostram que o governo britânico, em conluio com o dos EUA, discutiu a partilha do petróleo do país invadido um ano antes da invasão. A história da existência de armas de destruição em massa foi mais uma mentira abjeta e descarada das nações imperialistas.
Partilha combinada um ano antes
Conforme notícia publicada no jornal inglês The Independent, os documentos vazados pelo WikiLeaks revelam que "os planos para exportar as reservas de petróleo do Iraque foram discutidos por ministros do governo britânio e as principais petroleiras internacionais um ano antes da Grã-Bretanha aceitar, junto com os Estados Unidos, invadir o solo iraquiano".
O jornal lembra que a grave denúncia sobre a existência do plano prévio já havia sido feita em março de 2003. Na época, tanto Shell com a BP negaram que tivessem se reunindo às escondidas em Downing Street, sede do governo britânico, para discutir a partilha do petróleo. O primeiro-ministro na época, o capacho Tony Blair, também qualificou as denúncias de "totalmente absurdas".
Saqueadores e criminosos
Agora, porém, os documentos vazados pelo WikiLeaks confirmam a trama e desmascaram os mentirosos - que deveriam ser processados pela morte de milhares de pessoas no Iraque. Os memorandos publicados no The Independent, datados de outubro e novembro de 2002, dão detalhes sobre as reuniões.
Num deles, de cinco meses antes da invasão, Elizabeth Symons, ministra de Comércio, afirma à BP que o governo queria que as companhias energéticas britânicas recebessem parte dos enormes benefícios do petróleo e do gás do Iraque como recompensa pela ajuda militar dada por Blair aos Estados Unidos para a mudança do regime iraquiano.
Porcos!!!
ResponderExcluirDevemos abrir os olhos com o Pré-Sal.
ResponderExcluirEssa gangue de desenvolvidos não vale nada nem são desenvolvidos.
Da mesma forma que fizeram no Iraque, estão fazendo na Líbia... Quando os rebeldes descobrirem que estão sendo usados para ter o petróleo e todo patrimônio usurpados e pilhados, será tarde demais!! Ah, os maltrapilhos-rebeldes, já têm um Banco Central, antes mesmo de um Estado... é mole?
ResponderExcluirVejam essa notícia: "Surpreendente: Rebeldes líbios já criaram um Banco Central antes mesmo de um Estado", neste link: http://navalbrasil.com/?p=27446
Bem a gente já ha muito tinha percebido as motivações que levaram o Ocidente para o Iraque, como agora estão a levar para a Líbia, só não conheciamos os pormenores e a premeditação. Enfim, mais um triste episodio da historia universal da pulhice humana.
ResponderExcluirAltamiro
ResponderExcluirGostaria de saber se você autoriza que o teu texto seja reproduzido no Jornal Expresso Catarinense, cuja versão online é acessada no endereço www.expressocatarinense.com.
O jornal é de edição quinzenal.
Rogerio Schneider
Editor
Altamiro
ResponderExcluirNo email anterior, solicitei tua autorização para que teu artigo fosse reproduzido no Jornal Expresso Catarinense.
-E possível ou não, transcrever teu artigo?
Rogerio Schneider