Da redação do sítio Vermelho:
O Conselho Mundial da Paz (CMP), o Movimento Cubano pela Paz (Movpaz), o Instituto Cubano para Amizade com os Povos (Icap) e mais de 30 outras organizações de luta pela paz no mundo divulgaram neste fim de semana (7 e 8 de maio) documento em que exigem a imediata retirada de tropas estrangeiras de territórios ocupados ao redor do mundo e a suspensão de programas nucleares com fins militares.
O documento é resultado do 2º Seminário Internacional contra as Bases Militares, realizado Guantánamo, em Cuba, com a participação de 36 países, e presidido pela dirigente do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes.
Em seu discurso de abertura do evento, Socorro lembrou que a reunião estava se realizando ao lado da base que os Estados Unidos mantêm em território cubano. “Não há no mundo inteiro lugar mais emblemático para se falar de bases militares estrangeiras, de enclaves político-militares do imperialismo, do que aqui nesta cidade”, afirmou ela.
Usando dados do próprio governo estadunidense, Socorro demonstrou que no final de 2010 aquele país mantinha um contingente de 2,4 milhões de pessoas engajadas em suas forças armadas. “Desse total”, afirmou, “um milhão e meio de pessoas estão em serviço regular, mas outros 900 mil são classificados como adicionais, ou seja, são pistoleiros privados empregados em ações pelo mundo afora”.
Para a presidente do CMP, as bases militares e frotas navais do imperialismo estadunidense e seus aliados da Otan “servem a uma política hegemonista”. Acrescentou que “são instrumentos para ameaçar as forças progressistas e garantir a existência de governos submissos”. Entre os objetivos do imperialismo destaca-se “o saque e o controle das riquezas dos povos”.
O presidente do MovPaz, entidade cubana do CMP, José Ramón Rodrigues, disse que seu país já buscou todas as instâncias possíveis, o que inclui a Organização das Nações Unidas, mas não consegue êxito em suas tentativas de retirar de lá a base americana. Ele lembrou que o próprio acordo que estabeleceu a base, ainda em 1899, já expirou e nem assim os EUA cedem às pressões internacionais.
Muitos outros representantes de entidades de vários continentes denunciaram ações invasoras e os governos de seus países por permitirem a presença de bases dos EUA ou de seus aliados na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Comício
O documento final do encontro foi aprovado em ato público em uma praça junto à Baia de Guantánamo, com a participação dos delegados ao encontro e perto de 600 pessoas da comunidade. Ao fundo se podia ver as torres e outras edificações da base dos EUA.
O documento, que está sendo divulgado pelas entidades do CMP, demonstra os malefícios das bases estrangeiras, das frotas navais e das usinas nucleares para uso militar. Por esta razão, uma das intervenções mais contundentes foi a do representante do Japão, que relatou o drama até hoje vivido pelas populações de Hiroshima e Nagasaki atingidas pelas bombas americanas há mais de seis décadas, no final da Segunda Grande Guerra.
O sentido geral das discussões reforça a compreensão de que é necessário tomar uma série de medidas para conter o avanço das bases militares estrangeiras e a corrida armamentista. O seminário resultou em compromissos das entidades participantes de ampliar e aprofundar a luta contra a militarização e as agressões imperialistas. Foi mais um passo no fortalecimento da luta pela paz e do papel do CMP.
O Conselho Mundial da Paz (CMP), o Movimento Cubano pela Paz (Movpaz), o Instituto Cubano para Amizade com os Povos (Icap) e mais de 30 outras organizações de luta pela paz no mundo divulgaram neste fim de semana (7 e 8 de maio) documento em que exigem a imediata retirada de tropas estrangeiras de territórios ocupados ao redor do mundo e a suspensão de programas nucleares com fins militares.
O documento é resultado do 2º Seminário Internacional contra as Bases Militares, realizado Guantánamo, em Cuba, com a participação de 36 países, e presidido pela dirigente do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes.
Em seu discurso de abertura do evento, Socorro lembrou que a reunião estava se realizando ao lado da base que os Estados Unidos mantêm em território cubano. “Não há no mundo inteiro lugar mais emblemático para se falar de bases militares estrangeiras, de enclaves político-militares do imperialismo, do que aqui nesta cidade”, afirmou ela.
Usando dados do próprio governo estadunidense, Socorro demonstrou que no final de 2010 aquele país mantinha um contingente de 2,4 milhões de pessoas engajadas em suas forças armadas. “Desse total”, afirmou, “um milhão e meio de pessoas estão em serviço regular, mas outros 900 mil são classificados como adicionais, ou seja, são pistoleiros privados empregados em ações pelo mundo afora”.
Para a presidente do CMP, as bases militares e frotas navais do imperialismo estadunidense e seus aliados da Otan “servem a uma política hegemonista”. Acrescentou que “são instrumentos para ameaçar as forças progressistas e garantir a existência de governos submissos”. Entre os objetivos do imperialismo destaca-se “o saque e o controle das riquezas dos povos”.
O presidente do MovPaz, entidade cubana do CMP, José Ramón Rodrigues, disse que seu país já buscou todas as instâncias possíveis, o que inclui a Organização das Nações Unidas, mas não consegue êxito em suas tentativas de retirar de lá a base americana. Ele lembrou que o próprio acordo que estabeleceu a base, ainda em 1899, já expirou e nem assim os EUA cedem às pressões internacionais.
Muitos outros representantes de entidades de vários continentes denunciaram ações invasoras e os governos de seus países por permitirem a presença de bases dos EUA ou de seus aliados na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
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O documento final do encontro foi aprovado em ato público em uma praça junto à Baia de Guantánamo, com a participação dos delegados ao encontro e perto de 600 pessoas da comunidade. Ao fundo se podia ver as torres e outras edificações da base dos EUA.
O documento, que está sendo divulgado pelas entidades do CMP, demonstra os malefícios das bases estrangeiras, das frotas navais e das usinas nucleares para uso militar. Por esta razão, uma das intervenções mais contundentes foi a do representante do Japão, que relatou o drama até hoje vivido pelas populações de Hiroshima e Nagasaki atingidas pelas bombas americanas há mais de seis décadas, no final da Segunda Grande Guerra.
O sentido geral das discussões reforça a compreensão de que é necessário tomar uma série de medidas para conter o avanço das bases militares estrangeiras e a corrida armamentista. O seminário resultou em compromissos das entidades participantes de ampliar e aprofundar a luta contra a militarização e as agressões imperialistas. Foi mais um passo no fortalecimento da luta pela paz e do papel do CMP.
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