Por Altamiro Borges
O IBGE divulgou nesta semana o desempenho das vendas no comércio varejista em março. O estudo já aponta uma desaceleração do crescimento da economia em função das medidas restritivas adotadas pelo governo Dilma Rousseff – com o aumento da taxa de juros (Selic), a redução das linhas de crédito e outras.
Segundo o indicador do IBGE, o volume de vendas superou em 1,7% o apurado em fevereiro. Já no terceiro para o quarto trimestre do ano passado, as vendas tinham crescido 3%. A pisada no freio da economia, desta forma, começa a surtir efeito. O “deus-mercado”, hegemonizado pelo capital financeiro, aplaude, mas quer mais – mesmo que isto signifique menos consumo, menos produção e, como conseqüência, mais desemprego e queda na renda.
O coro pela redução do consumo
A mídia hegemônica, que mais se parece com a assessoria de imprensa dos banqueiros, expressa bem a pressão dos rentistas. Em editorial ontem (17), a Folha elogia a redução do consumo, mas exige mais sangue. “A desaceleração das vendas tem se revelado insuficiente para conter o fôlego da inflação. Por isso, continua forte a expectativa de que novos aumentos da Selic, e mesmo outras medidas voltadas a desacelerar o crédito, virão nas próximas semanas”.
Na mesma toada, Estadão e O Globo “aconselham” novos aumentos da Selic e mais medidas de retração do crédito. Nas emissoras de televisão, o terrorismo é ainda mais canhestro. Tudo é feito para criar o senso comum de que a inflação saiu do controle. Em síntese: o jogo da ditadura financeira, apoiada pela ditadura midiática, é violento. No meio do fogo cerrado, o governo Dilma mostra-se perdido – ora cede à pressão, ora resiste timidamente.
O IBGE divulgou nesta semana o desempenho das vendas no comércio varejista em março. O estudo já aponta uma desaceleração do crescimento da economia em função das medidas restritivas adotadas pelo governo Dilma Rousseff – com o aumento da taxa de juros (Selic), a redução das linhas de crédito e outras.
Segundo o indicador do IBGE, o volume de vendas superou em 1,7% o apurado em fevereiro. Já no terceiro para o quarto trimestre do ano passado, as vendas tinham crescido 3%. A pisada no freio da economia, desta forma, começa a surtir efeito. O “deus-mercado”, hegemonizado pelo capital financeiro, aplaude, mas quer mais – mesmo que isto signifique menos consumo, menos produção e, como conseqüência, mais desemprego e queda na renda.
O coro pela redução do consumo
A mídia hegemônica, que mais se parece com a assessoria de imprensa dos banqueiros, expressa bem a pressão dos rentistas. Em editorial ontem (17), a Folha elogia a redução do consumo, mas exige mais sangue. “A desaceleração das vendas tem se revelado insuficiente para conter o fôlego da inflação. Por isso, continua forte a expectativa de que novos aumentos da Selic, e mesmo outras medidas voltadas a desacelerar o crédito, virão nas próximas semanas”.
Na mesma toada, Estadão e O Globo “aconselham” novos aumentos da Selic e mais medidas de retração do crédito. Nas emissoras de televisão, o terrorismo é ainda mais canhestro. Tudo é feito para criar o senso comum de que a inflação saiu do controle. Em síntese: o jogo da ditadura financeira, apoiada pela ditadura midiática, é violento. No meio do fogo cerrado, o governo Dilma mostra-se perdido – ora cede à pressão, ora resiste timidamente.
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