Do irreverente Cloaca News:
Invocando ninguém menos que Machado de Assis, o derrotado Zé Chirico acaba de sacudir a blogosfera higiênica com o lançamento de sua página pessoal, batizada com o originalíssimo nome de “José Serra”.
A postagem inaugural do diário eletrônico do tucano já prenuncia sua natureza libidinosa: “Minha primeira vez”. No texto, Chirico adverte que “não sou Valéry” (NR: Paul Valéry) e “não sou Machado de Assis, tampouco Drummond” (se ele não avisa, certamente haveria a maior confusão no mundo das belas-letras).
Chirico pinçou trecho do conto “O Cônego ou Metafísica do Estilo” para antecipar seu “estilo” e dar azo à sua lascívia literária:
*****
Sim, meu senhor, os adjetivos nascem de um lado [do cérebro], e os substantivos de outro, e toda a sorte de vocábulos está assim dividida por motivo da diferença sexual…
— Sexual?
Sim, minha senhora, sexual. As palavras têm sexo. Estou acabando a minha grande memória psico-léxico-lógica, em que exponho e demonstro esta descoberta. Palavra tem sexo.
— Mas, então, amam-se umas às outras?
Amam-se umas às outras. E casam-se. O casamento delas é o que chamamos estilo.
*****
Em seguida, o tucano tasca: “Passamos boa parte da nossa vida buscando um estilo para nós, tentando ser reconhecidos por alguma marca, algum traço particular, que seja só nosso e que, ao mesmo tempo, interesse às pessoas”.
Por falar em “marca” e "traço particular”, não há fotos no blog do Chirico, o que torna impossível constatar as cicatrizes deixadas na testa do pobre diabo por ocasião do insidioso atentado sofrido recentemente por ele com um artefato de papel.
Invocando ninguém menos que Machado de Assis, o derrotado Zé Chirico acaba de sacudir a blogosfera higiênica com o lançamento de sua página pessoal, batizada com o originalíssimo nome de “José Serra”.
A postagem inaugural do diário eletrônico do tucano já prenuncia sua natureza libidinosa: “Minha primeira vez”. No texto, Chirico adverte que “não sou Valéry” (NR: Paul Valéry) e “não sou Machado de Assis, tampouco Drummond” (se ele não avisa, certamente haveria a maior confusão no mundo das belas-letras).
Chirico pinçou trecho do conto “O Cônego ou Metafísica do Estilo” para antecipar seu “estilo” e dar azo à sua lascívia literária:
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Sim, meu senhor, os adjetivos nascem de um lado [do cérebro], e os substantivos de outro, e toda a sorte de vocábulos está assim dividida por motivo da diferença sexual…
— Sexual?
Sim, minha senhora, sexual. As palavras têm sexo. Estou acabando a minha grande memória psico-léxico-lógica, em que exponho e demonstro esta descoberta. Palavra tem sexo.
— Mas, então, amam-se umas às outras?
Amam-se umas às outras. E casam-se. O casamento delas é o que chamamos estilo.
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Em seguida, o tucano tasca: “Passamos boa parte da nossa vida buscando um estilo para nós, tentando ser reconhecidos por alguma marca, algum traço particular, que seja só nosso e que, ao mesmo tempo, interesse às pessoas”.
Por falar em “marca” e "traço particular”, não há fotos no blog do Chirico, o que torna impossível constatar as cicatrizes deixadas na testa do pobre diabo por ocasião do insidioso atentado sofrido recentemente por ele com um artefato de papel.
Ao Serra, com carinho!
ResponderExcluirVocês me remeteram ao blog do Serra. Meninos, eu li:
“Paul Valéry dizia que os deuses sopram ao poeta o primeiro verso; o resto, depois, é com ele, fruto do seu esforço. Na poesia, na vida pública, em tudo o que fazemos, é preciso haver muito trabalho. E ele deve ser de tal maneira bem-feito que pareça algo muito simples, muito fácil, natural, “inspirado”.”
Professores de redação, socorro!
Pretérito imperfeito, que integrante, pronome pessoal, possessivo, 1ª pessoa do plural, aditiva, aspas ...
Os serristas podem não achar. Mas copidescado fica melhor:
“Os deuses sopram o primeiro verso, diz Valéry. Depois é com o poeta.
Na poesia, na vida pública, tudo deve ser feito com muito trabalho. Bem-feito de tal maneira a parecer algo simples, fácil, natural, inspirado.”
Voltemos ao Serra:
“Mas, como vocês todos sabem e fica evidente imediatamente, não sou Valéry.”
Sabemos todos!
De novo o Serra:
“Passamos boa parte da nossa vida buscando um estilo para nós (sic), tentando ser reconhecidos por alguma marca, algum traço particular, que seja só nosso e que, ao mesmo tempo, interesse às pessoas.”
Digo eu:
Estilo não se busca. Quem tem, aprimora.
Quem não tem, plagia.
Parabéns Miro!!! Boa bolada!!! Pena não ser de papel!
ResponderExcluirEntão, ele se propôs a fazer um blog para discutir questões importantes para o Brasil. Eu comentei vários posts do site e não obtive resposta para nenhum deles. Aliás, ele só publica aqueles comentários ridículos que o elogiam, tem até maluco que chama o cara de "meu presidente".
ResponderExcluirDepois dessa do Serra, eu acho que a bolinha de papel passou batida por não encontrar uma cabeça, por pior que fosse, ao ser arremessada na campanha passada e sim um corpo acéfalo. Pior para a bolinha!...
ResponderExcluirPrimeiro, gostaria de perguntar ao Sr. José Cerra, como está a saúde, depois daquele atentado no Rio de Janeiro, quando uma bola de "canhão" recheada de papel o atingiu, causando danos cerebrais e deixando sequelas gravissímas no ex futuro candidato a Presidente da República.
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