Por Brizola Neto, no blog Tijolaço:
Os Estados Unidos assumiram um tom de aberta hostilidade hoje contra o governo venezuelano. Os americanos já haviam imposto sanções à petrolífera venezuelana, a PDVSA, por manter negócios comerciais com o Irã, no último dia 24.
Agora, subiram o tom:
Estados Unidos continuam vigiando a Venezuela e “nenhuma opção está fora de la mesa” quanto a sanções contra o governo de Hugo Chávez, disse Kevin Whitaker, do escritório para América Latina do Departamento de Estado em uma audiência hoje no Congresso americano.
Um dos deputados chegou a pedir que o governo declare embargo às compras do petróleo venezuelano.
O chefe da subcomissão para América Latina de la Câmara dos Deputados, diz a AFP, o republicano Connie Mack (Florida), insistiu para que Venezuela seja classificada como “Estado patrocinador del terrorismo”, título que Estados Unidos dão a Cuba, Irã , Sudão e Síria.
Mas o coordenador de antiterrorismo do Departamento de Estado, Daniel Benjamin recusou a ideia.Não mencionou, é claro, que os EUA “bebem” 1,2 milhão de barris de petróleo venezuelano todos os dias.
Sua explicação foi de que isso poderia ser usado políticamente por Chávez “como um ataque contra seu governo” e apelar ao “sentimento nacional”.
E não é um ataque ao seu governo?
Na mesma ocasião em que se puniu a PDVSA por fazer negócios com o Irã, outras sete empresas foram sancionadas.
PCCI (Jersey/Irã), Real Oyster Group (Emirados Árabes Unidos), Speedy Ship (Emirados Árabes Unidos), Tanker Pacific (Singapura), Ofer Brothers Group (Israel) y Associated Shipbroking (Mônaco), foram penalizadas pelo mesmo tipo de negócio com os iranianos que a PDVSA, mas ninguém foi chamado de “patrocinador do terrorismo” por isso.
Os Estados Unidos assumiram um tom de aberta hostilidade hoje contra o governo venezuelano. Os americanos já haviam imposto sanções à petrolífera venezuelana, a PDVSA, por manter negócios comerciais com o Irã, no último dia 24.
Agora, subiram o tom:
Estados Unidos continuam vigiando a Venezuela e “nenhuma opção está fora de la mesa” quanto a sanções contra o governo de Hugo Chávez, disse Kevin Whitaker, do escritório para América Latina do Departamento de Estado em uma audiência hoje no Congresso americano.
Um dos deputados chegou a pedir que o governo declare embargo às compras do petróleo venezuelano.
O chefe da subcomissão para América Latina de la Câmara dos Deputados, diz a AFP, o republicano Connie Mack (Florida), insistiu para que Venezuela seja classificada como “Estado patrocinador del terrorismo”, título que Estados Unidos dão a Cuba, Irã , Sudão e Síria.
Mas o coordenador de antiterrorismo do Departamento de Estado, Daniel Benjamin recusou a ideia.Não mencionou, é claro, que os EUA “bebem” 1,2 milhão de barris de petróleo venezuelano todos os dias.
Sua explicação foi de que isso poderia ser usado políticamente por Chávez “como um ataque contra seu governo” e apelar ao “sentimento nacional”.
E não é um ataque ao seu governo?
Na mesma ocasião em que se puniu a PDVSA por fazer negócios com o Irã, outras sete empresas foram sancionadas.
PCCI (Jersey/Irã), Real Oyster Group (Emirados Árabes Unidos), Speedy Ship (Emirados Árabes Unidos), Tanker Pacific (Singapura), Ofer Brothers Group (Israel) y Associated Shipbroking (Mônaco), foram penalizadas pelo mesmo tipo de negócio com os iranianos que a PDVSA, mas ninguém foi chamado de “patrocinador do terrorismo” por isso.
Infelizmente, os EEUU continuam metendo o bedelho no país alheio. Não conseguem aprender as lições. Quantas torres gêmeas eles ainda têm e estão dispostos a sacrificar, até que se limitem a cuidar de seus próprios narizes? Essa sede de dominação, herança dos colonizadores ingleses, ainda será responsável pela decorrada estadunidense, mais cedo ou mais tarde. Minha primeira tendência é ficar com dó daquele povo que não enxerga nada além de suas fronteiras (pensando bem, não enxergam nem dentro delas, também). Mas aí eu lembro que o Estado emana do povo e... bem, azar o deles!
ResponderExcluirLogo,logo vão dizer que a Venezuela abriga e desenvolve armas químicas.
ResponderExcluirO império desanda e quer mais?
ResponderExcluirNão vai agüentar... a coisa está ficando feia...
Se o pedido de embargo às compras do petróleo venezuelano vingar, quem vai se prejudicar diretamente com essa medida é o povo pobre dos EUA, já que o petróleo que é vendido pela Venezuela é altamente pastoso e de baixíssima qualidade, em estado bruto. Quando essa "pasta" chega aos EUA, a norte-americana CITGO refina e o óleo resultante do refino é fornecido gratuitamente pelo governo à população pobre como combustível dos aquecedores residenciais. Como sempre, quem é lesado é o trabalhador, vítima direta do sistema regido pelo capital. Talvez por isso que os EUA não priorizam o petróleo oriundo do país latino, e sim o oriundo do Oriente Médio e da África, usando até a OTAN pra promover guerras e duras investidas a fim de salvaguardar o seu quinhão petrolífero.
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