Por Altamiro Borges
A mídia nativa não esconde seus vínculos orgânicos com o capital financeiro. Mesmo com as medidas do governo Dilma Rousseff de restrição ao crédito, de aumento recorrente das taxas de juros e de drásticos cortes no orçamento, ela não está satisfeita e exige mais arrocho monetário e fiscal. Na prática, a mídia rentista serve como porta-voz da oligarquia financeira.
Em seu editorial de ontem (29), intitulado “desaceleração inconclusa”, a Folha mais uma vez explícita esta posição. Para ela, “a diminuição do crédito ajuda no combate à inflação, mas o Banco Central precisa estar atento para a retomada da alta dos preços no futuro próximo”. Com esse discurso terrorista, o jornal neoliberal clama por medidas mais duras de restrição ao consumo.
Efeitos danosos da retração do crédito
O BC divulgou, nesta semana, novos dados sobre a redução do crédito. Eles apontam para a inevitável retração da economia. Em maio último, a velocidade dos empréstimos para pessoas físicas caiu para 8% - até dezembro último o volume da liberação crescia ao ritmo anualizado de 30%. No Brasil, o consumo das famílias representa mais de 60% da formação do Produto Interno Bruto (PIB). Um corte tão drástico no crédito tem reflexos no consumo e, como efeito, na geração de emprego e renda.
Mas apesar destas consequências danosas, a mídia rentista quer mais arrocho. Para a Folha, a política aplicada no governo Lula, “da concessão de crédito com regras frouxas e juros menores, estimulava o consumo e aumentava a pressão sobre a inflação”. A sua receita, tipicamente neoliberal, é por mais aperto monetário e fiscal. Dane-se o emprego e a renda dos brasileiros!
Torcida pelo desemprego
A Folha não vacila sequer em dizer que o desemprego ajuda a conter a inflação. Para ele, “o emprego formal continua crescendo ao ritmo de quase 2 milhões de vagas ao ano em um contexto de escassez de mão de obra e salários pressionados” – o que seria preocupante para o “deus-mercado”. Diante deste cenário, o jornal repete o discurso dos rentistas e agiotas financeiros: “A trégua atual no campo da inflação é passageira e novas medidas de restrição ao crédito podem se tornar necessárias”.
A mídia nativa não esconde seus vínculos orgânicos com o capital financeiro. Mesmo com as medidas do governo Dilma Rousseff de restrição ao crédito, de aumento recorrente das taxas de juros e de drásticos cortes no orçamento, ela não está satisfeita e exige mais arrocho monetário e fiscal. Na prática, a mídia rentista serve como porta-voz da oligarquia financeira.
Em seu editorial de ontem (29), intitulado “desaceleração inconclusa”, a Folha mais uma vez explícita esta posição. Para ela, “a diminuição do crédito ajuda no combate à inflação, mas o Banco Central precisa estar atento para a retomada da alta dos preços no futuro próximo”. Com esse discurso terrorista, o jornal neoliberal clama por medidas mais duras de restrição ao consumo.
Efeitos danosos da retração do crédito
O BC divulgou, nesta semana, novos dados sobre a redução do crédito. Eles apontam para a inevitável retração da economia. Em maio último, a velocidade dos empréstimos para pessoas físicas caiu para 8% - até dezembro último o volume da liberação crescia ao ritmo anualizado de 30%. No Brasil, o consumo das famílias representa mais de 60% da formação do Produto Interno Bruto (PIB). Um corte tão drástico no crédito tem reflexos no consumo e, como efeito, na geração de emprego e renda.
Mas apesar destas consequências danosas, a mídia rentista quer mais arrocho. Para a Folha, a política aplicada no governo Lula, “da concessão de crédito com regras frouxas e juros menores, estimulava o consumo e aumentava a pressão sobre a inflação”. A sua receita, tipicamente neoliberal, é por mais aperto monetário e fiscal. Dane-se o emprego e a renda dos brasileiros!
Torcida pelo desemprego
A Folha não vacila sequer em dizer que o desemprego ajuda a conter a inflação. Para ele, “o emprego formal continua crescendo ao ritmo de quase 2 milhões de vagas ao ano em um contexto de escassez de mão de obra e salários pressionados” – o que seria preocupante para o “deus-mercado”. Diante deste cenário, o jornal repete o discurso dos rentistas e agiotas financeiros: “A trégua atual no campo da inflação é passageira e novas medidas de restrição ao crédito podem se tornar necessárias”.
Miro, análise perfeita a respeito do vínculo mídia-mercado financeiro. É possível tb assistir a isso quando "especialistas" são convidados a Rede Globo para tratar de economia. Mas eu queria aqui introduzir um assunto importante: A operação BNDES-CDB/Carrefour. É um fato grave e pode resultar na perda de milhares de empregos, aumento da riqueza dos controladores do CBD e nenhuma vantagem competitiva a nossas empresas no exterior...
ResponderExcluirEssa "firmeza" da FSP transcende o desejo de criar factóides (contra o governo) para livrar-se dos "papelões" que imprime.Cabe-lhe o papel de rascunhar mentiras e tragédias no intúito de estreitar o horizonte de esperanças do povo. E, no mesmo diapasão, é vassala dos grupelhos políticos que oxigenam suas contas bancárias. Lembro de Michael Jackson pedindo que não acreditassem na crucificação que a mídia promovia contra ele, porque provaria ser inocente. Não se trata de jornal, a FSP representa "investidores, banqueiros, empresários, tubarões que lambém os beiços e se preparam para mais um banquete com comida alheia" ( Elaine Tavares)às custas da vida de homens e mulheres, jovens e velhos, trabalhadores e desempregados.
ResponderExcluir