Por Juliana Sada, no blog Escrevinhador:
A ameaça de privatização dos Aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília mobilizou o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) a realizar assembleias nestas unidades, nos dias 7, 8 e 9. Em todas, os trabalhadores sinalizaram entrar em greve, caso o governo federal siga com a iniciativa de privatização. Também foi discutido o aumento do piso salarial, a revisão do Plano de Carreira e melhoria nas condições de trabalho da categoria.
O filé e o osso
De acordo com o Sindicato, entre essas unidades estão as que apresentaram os melhores resultados econômicos entre as 67 administradas pela Infraero. Em 2008, Guarulhos teve R$ 340,7 milhões e Campinas, R$ 108,3 milhões. A maioria dos demais aeroportos tem resultados insuficientes para remunerar o capital que seria investido pela iniciativa privada.
A Federação Nacional dos Trabalhadores na Aviação Civil (Fentac) também já se manifestou contrária à privatização. De acordo com seu presidente, Celso Klafke, o governo tem condições e dinheiro para seguir administrando esses aeroportos que são “muito rentáveis”. Ele criticou o modelo de privatização proposto pela Agência Nacional de Aviação Civil pois o Estado ficaria com as unidades não-rentáveis: “privatiza o filé e estatiza o osso?”.
Entidades cobram Governo
Klafke endureceu a crítica ao lembrar do período eleitoral: “Um dos grandes discursos nas eleições foi, mais uma vez, a questão das privatizações, a diferença entre a posição do governo que aí está e da oposição, que defendia claramente a privatização. Para nós é dolorido fazer essa discussão, mas temos que fazer e vamos discutir (…) Para isso teria sido legal ter elegido o Serra, com todo respeito, porque isso a gente sabe que o Serra ia fazer”.
Tanto o Sina quanto a Fentac são filiados à CUT. O presidente da Central, Artur Henrique, já se declarou contra a privatização: “privatizar o que já está pronto, e dando lucro, é crime”. De acordo com ele, a diretoria da entidade se reunirá em breve para tirar um posicionamento em relação à questão.
A ameaça de privatização dos Aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília mobilizou o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) a realizar assembleias nestas unidades, nos dias 7, 8 e 9. Em todas, os trabalhadores sinalizaram entrar em greve, caso o governo federal siga com a iniciativa de privatização. Também foi discutido o aumento do piso salarial, a revisão do Plano de Carreira e melhoria nas condições de trabalho da categoria.
O filé e o osso
De acordo com o Sindicato, entre essas unidades estão as que apresentaram os melhores resultados econômicos entre as 67 administradas pela Infraero. Em 2008, Guarulhos teve R$ 340,7 milhões e Campinas, R$ 108,3 milhões. A maioria dos demais aeroportos tem resultados insuficientes para remunerar o capital que seria investido pela iniciativa privada.
A Federação Nacional dos Trabalhadores na Aviação Civil (Fentac) também já se manifestou contrária à privatização. De acordo com seu presidente, Celso Klafke, o governo tem condições e dinheiro para seguir administrando esses aeroportos que são “muito rentáveis”. Ele criticou o modelo de privatização proposto pela Agência Nacional de Aviação Civil pois o Estado ficaria com as unidades não-rentáveis: “privatiza o filé e estatiza o osso?”.
Entidades cobram Governo
Klafke endureceu a crítica ao lembrar do período eleitoral: “Um dos grandes discursos nas eleições foi, mais uma vez, a questão das privatizações, a diferença entre a posição do governo que aí está e da oposição, que defendia claramente a privatização. Para nós é dolorido fazer essa discussão, mas temos que fazer e vamos discutir (…) Para isso teria sido legal ter elegido o Serra, com todo respeito, porque isso a gente sabe que o Serra ia fazer”.
Tanto o Sina quanto a Fentac são filiados à CUT. O presidente da Central, Artur Henrique, já se declarou contra a privatização: “privatizar o que já está pronto, e dando lucro, é crime”. De acordo com ele, a diretoria da entidade se reunirá em breve para tirar um posicionamento em relação à questão.
Perfeito e muito bem colocado; é crime privatizar o filé e a sociedade que paga os impostos, ficar com o osso.
ResponderExcluirJá sabemos que a iniciatica privada é má gestora e tão ineficiente quanto à pública quando esta se transforma em barganha entre os partidos políticos que nada representam de nossa sociedade.
Realmente caro Miro,
ResponderExcluirJornalista tem que ser jornalista, economista tem que ser economista, professor tem que ser professor, estrategista tem que ser estrategista.
Essa questão da infraero e tão estranha. Quando houve o aumento da procura e os aeropostos ficaram estrangulados não vi, ouvi qualquer membro dos trabalhadores apontarem soluções que não passem por um estraordinário investimentos que levarão decadas para serem repostas, dinheiro do tesouro que deve ser tirado, de famintos do bolsa familia. Então tal ideia foi descartada de pronto, pois quem tem fome, sim caros jornalista, tem pressa. Muitos dizem que os servidores serão demitido ou levados para a iniciativa privada.
Caros jornalista, verdade tem que ser verdadeira, omiti-la a torna meia verdade, mentira inteira. Como trabalhadora sindicalisada desde 1990 sei do que se trata. Desde 1990 Roriz tinha a intenção de privatizar a educação do DF, enquanto os profissionais não perceberam que greve não resolvia, nunca conseguiram desmascarar o canastrão. O problema é a visão politica do caso afinal a quantidade de trabalhares futuros se essa estratégia for montada levaram a irem para a iniciativa privada, é disso que se trata.
Greve não resolve o problema, as centrais sindicais deveriam nesse caso da infraero aprender e antevê os eventos para depois querer com greve resolver. O problema para solução acontecer basta que eles apresentem propostas cujo investimento otimisado tenha curta restituição. É simples a presidencia está esperando.
Com relação a analise do jornalista, a resposta é tão facil, é tão simples. Esses aeroportos são os que dão mais lucros, pois são os mais procurados, contudos são os mais estrangulados por conta da procura e cujo o investimento devem sim ser absurdo.
Tudo tem um jeito, volto a dizer, basta apresentarem proposta de investimentos otimisados para que eles não precisem de dinheiro do estado, pois já tem provisão para outras rubricas.
P.S. Para que trabalhador dobre patrão tem que pensar como patrão, nunca como trabalhador. Quem ensinou isso foi Lula enquanto trabalhador.
P.S.2 Para que patrão dobre trabalhador tem que pensar como trabalhador. Quem ensinou isso foi Lula enquanto patrão-presidente da Nação.
P.S.3 Definição de patrão e empregado no meu dicionário é quando os dois entendem que um não vive sem o outro, não me refiro ao capitalismo selvagem fernandiniano, muito pelo contrário. O trabalhador bom é aquele que dá sugestões, patrão bom é aquele que ouvi sugestões, ninguem pode acusar Lula e agora Dilma de não serem bons ouvintes.
O ideal seria transformar a INFRAERO em empresa de economia mista como a PETROBRÁS e não privatizar aeroportos.
ResponderExcluirs
Isso vale, também, para as empresa de energia elétricas privatizadas onde, nos casos da Light e da AMPLA, ambas são um horror no verão (apagões) e as empresas de telefonia do sistema TELEBRÁS.
Voltando as empresas de energia elétrica, isso sem contar a ELETROPAULO pela DEMORA de reabastecimento de energia elétrica como na semana passada.
Num dos referendos na Itália, o povo foi OUVIDO se queria ou não a privatização dos serviços de água e esgoto e o povo italiano decidiu por um "NÃO" à privatização.
ResponderExcluirEnquanto aqui, com as empresas que já foram privatizadas nos anos 90 e aquelas que se pretende privatizar como os aeroportos...