Por Altamiro Borges
Sem maior repercussão nas telinhas da televisão, professores de vários estados estão em greve ou se preparam para paralisar as suas atividades. O motivo da revolta generalizada é simples: governos estaduais não cumprem a lei do piso salarial do magistério, que fixa que o professor com nível médio deve receber R$ 1.187 para jornada de 40 horas semanais. Além disso, as condições de trabalho são as mais degradantes, com jornadas extenuantes e o aumento da onda de violência nas escolas públicas.
Segundo o balanço nacional, as paralisações incluem os trabalhadores na educação pública estadual do Amapá, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. No Maranhão e Espírito Santo, os professores estão em “estado de greve”. Já os docentes do Amazonas e de Goiás não descartam a possibilidade de paralisação. No caso do Sergipe e do Piauí, as greves foram suspensas após a retomada das negociações com os governos estaduais.
Trabalho precário e arrochado
A situação do magistério na maioria dos estados é deplorável. No Mato Grosso, cerca de 50% dos docentes da rede estadual, que tem 36.548 profissionais em 715 escolas, são vítimas de contratos temporários. Os professores entraram em greve em 6 de junho e o governo, mesmo reconhecendo a defasagem no piso da categoria de 5,07%, só aceitou corrigir a distorção em setembro.
Já em Minas Gerais, a greve iniciada em 8 de junho esbarra na intransigência do governo tucano, que insiste em manter o sistema de “subsídios” na remuneração, que gera graves distorções salariais. No Rio Grande do Norte, governado pelos demos, o salário dos professores com nível médio é de R$ 664,33. A greve foi deflagrada em 2 de maio, numa das mais longas da categoria.
Desrespeito ao piso do magistério
No Rio de Janeiro, os professores e funcionários administrativos da rede estadual entraram em greve no dia 7 de junho com três reivindicações: aumento salarial de 26%, percentual que corresponde ao crescimento de arrecadação do estado nos últimos três anos; incorporação de gratificações ainda este ano; e regulamentação do plano de carreira dos funcionários administrativos.
Em Santa Catarina, a paralisação teve início em 18 de maio. O salário-base no estado é de R$ 609,46 e muitos professores foram admitidos em caráter temporário. No Amapá, o governador João Capiberibe reconheceu a justeza da greve, mas argumentou que “assumimos o estado cheio de dívidas, e o governo não pode se comprometer com algo que no momento não pode cumprir. Um dos pontos fortes dessa gestão é a valorização do servidor e isso passa pelo pagamento do piso também”.
Sem maior repercussão nas telinhas da televisão, professores de vários estados estão em greve ou se preparam para paralisar as suas atividades. O motivo da revolta generalizada é simples: governos estaduais não cumprem a lei do piso salarial do magistério, que fixa que o professor com nível médio deve receber R$ 1.187 para jornada de 40 horas semanais. Além disso, as condições de trabalho são as mais degradantes, com jornadas extenuantes e o aumento da onda de violência nas escolas públicas.
Segundo o balanço nacional, as paralisações incluem os trabalhadores na educação pública estadual do Amapá, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. No Maranhão e Espírito Santo, os professores estão em “estado de greve”. Já os docentes do Amazonas e de Goiás não descartam a possibilidade de paralisação. No caso do Sergipe e do Piauí, as greves foram suspensas após a retomada das negociações com os governos estaduais.
Trabalho precário e arrochado
A situação do magistério na maioria dos estados é deplorável. No Mato Grosso, cerca de 50% dos docentes da rede estadual, que tem 36.548 profissionais em 715 escolas, são vítimas de contratos temporários. Os professores entraram em greve em 6 de junho e o governo, mesmo reconhecendo a defasagem no piso da categoria de 5,07%, só aceitou corrigir a distorção em setembro.
Já em Minas Gerais, a greve iniciada em 8 de junho esbarra na intransigência do governo tucano, que insiste em manter o sistema de “subsídios” na remuneração, que gera graves distorções salariais. No Rio Grande do Norte, governado pelos demos, o salário dos professores com nível médio é de R$ 664,33. A greve foi deflagrada em 2 de maio, numa das mais longas da categoria.
Desrespeito ao piso do magistério
No Rio de Janeiro, os professores e funcionários administrativos da rede estadual entraram em greve no dia 7 de junho com três reivindicações: aumento salarial de 26%, percentual que corresponde ao crescimento de arrecadação do estado nos últimos três anos; incorporação de gratificações ainda este ano; e regulamentação do plano de carreira dos funcionários administrativos.
Em Santa Catarina, a paralisação teve início em 18 de maio. O salário-base no estado é de R$ 609,46 e muitos professores foram admitidos em caráter temporário. No Amapá, o governador João Capiberibe reconheceu a justeza da greve, mas argumentou que “assumimos o estado cheio de dívidas, e o governo não pode se comprometer com algo que no momento não pode cumprir. Um dos pontos fortes dessa gestão é a valorização do servidor e isso passa pelo pagamento do piso também”.
Esse é o governo (herança) deixada por Lula. Sou de um estado nordestino de lindas praias, que o Lula em oito anos não inaugurou sequer uma obra. Visitou muito o estado para só prometer, e nada fez. Não foi a toa que a Dilma elogiou demais o desgoverno FHC, como autocritica.
ResponderExcluirEnquanto isso e depois disso os gringos vão, inequivocamente, ocupar os melhores postos de trabalho em nosso pequeno país.
ResponderExcluirE no DF também.
ResponderExcluirConcordo com o comentário. Gostaria de fazer um outro:
ResponderExcluir-- Porque, quando os governos anunciam um concurso com um salário baixo, esses mesmos professores não se unem e recusam fazer inscrição. Aceitam e depois descontam nos alunos, reclamam, reclamam... E, quando abrem outro concurso, repetem tudo novamente.
- É uma questão de inteligência e bom senso.
Estou comentando como anônimo pois não
Estamos reproduzindo este artigo em http://nucleo14cpers.blogspot.com/
ResponderExcluirpara maior divulgação. Obrigado e Parabéns!
Gostei muito do texto, só lamento que seu blog tenha comentaristas com problemas sérios de percepção! Minha cara conceição (ou anônima, sei lá), você acha que a solução seria os professores deixarem de fazer concurso? Você está falando sério? Você realmente não entende nada de lutas trabalhistas. Duvido que você tenha precisado lutar por algo em sua vida. Ninguém fazer concurso seria o paraíso pra esses governadores safados. Seria a desculpa ideal pra fazer contratos terceirizados, empregando professores (escolas precisam de professores, mesmo que ninguém faça concurso) com salários miseráveis e sem direito algum.
ResponderExcluirPrimeiro anônimo aí, duvido que você more no Nordeste e que enxergue a realidade além do que a Globo e a Folha mostram. O Nordeste nunca tinha crescido tanto quanto no período em que Lula governou. Os CEFETs se tornaram IFs e se multiplicaram, chegando a dezenas de cidades do interior, dando oportunidades a milhares de jovens no Brasil todo. O seu queridinho FHC e o falecido Paulo Renato tentaram sucatear e boicotar os CEFETs de todas as formas. Com Lula muito mais jovens conseguiram chegar à universidade. Deixe de ser rancoroso e enxergue a realidade.
A Srª Flávia não tem percepção das coisas, e confude alho com bugalhos. O que eu falei, foi oito anos sem inaugurar uma obra nesse estado, o que é verdade, e também não sou a favor de FHC, pelo contrário. Releia a mensagem, e entenda.
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