Por Altamiro Borges
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou ontem (14) que mais um trabalhador rural foi assassinado no Pará. É o quinto assassinato em menos de um mês. Obede Loyla Souza, 31, foi morto no dia 9 junho com um tiro de espingarda. O corpo só foi encontrado dois dias depois.
Obede morava no acampamento Esperança, em Pacajá. O conflito entre os assentados e as madeireiras era antigo e uma força-tarefa do governo federal foi deslocada para o local para evitar violência, mas não conseguiu conter mais um crime das empresas que devastam a floresta em busca de lucros.
Segundo a CPT, no início deste ano o clima na área esquentou, mas a Polícia Civil não tomou as providências para evitar o pior. Diante da nova morte, o governo do estado, que retornou às mãos dos tucanos, afirmou que não provas de que o crime esteja vinculado a conflitos agrários. O delegado José Humberto de Melo, de Marabá, disse que o assassinato ocorreu por "motivos internos".
O aumento da violência no campo e a cumplicidade de certos governantes exigem uma postura mais ativa do governo federal. Do contrário, as empresas continuarão desmatando e matando!
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou ontem (14) que mais um trabalhador rural foi assassinado no Pará. É o quinto assassinato em menos de um mês. Obede Loyla Souza, 31, foi morto no dia 9 junho com um tiro de espingarda. O corpo só foi encontrado dois dias depois.
Obede morava no acampamento Esperança, em Pacajá. O conflito entre os assentados e as madeireiras era antigo e uma força-tarefa do governo federal foi deslocada para o local para evitar violência, mas não conseguiu conter mais um crime das empresas que devastam a floresta em busca de lucros.
Segundo a CPT, no início deste ano o clima na área esquentou, mas a Polícia Civil não tomou as providências para evitar o pior. Diante da nova morte, o governo do estado, que retornou às mãos dos tucanos, afirmou que não provas de que o crime esteja vinculado a conflitos agrários. O delegado José Humberto de Melo, de Marabá, disse que o assassinato ocorreu por "motivos internos".
O aumento da violência no campo e a cumplicidade de certos governantes exigem uma postura mais ativa do governo federal. Do contrário, as empresas continuarão desmatando e matando!
não aceito que jesto de repudio a violência venha só do governo , nós como ser humano temos o dever ético e moral de ajudar-mos uns aos outros
ResponderExcluirOs paraenses trouxeram os tucanos de volta, deu nisso, infelizmente.
ResponderExcluirÉ o jeito tucano de governar.