Por José Dirceu, em seu blog:
Mais um passo, ainda que pequeno, foi dado para coibir a ingerência política e econômica na concessão de emissoras de rádio e televisão. A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado aprovou um ato que deverá endurecer as regras de concessão de emissoras de rádio e televisão a senadores nos estados nos quais foram eleitos.
Como o documento ainda é interno, deverá seguir para a presidência da casa para ser promulgado por José Sarney (PMDB).
A proposta é de autoria do presidente da CCT, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), e foi relatada pelo senador Pedro Taques (PDT-MT). "(Hoje) existem casos registrados nesta Casa e também na Câmara de como uma animosidade ou amizade política pode influenciar para que esses processos acelerem ou retardem", ressaltou o senador Eduardo Braga (PMDB-AM).
O relator da matéria, por sua vez, defendeu uma lei específica para concessões e o funcionamento de empresas de radiodifusão "evitar monopólios e oligopólios nos meios de comunicação". Ele também criticou o uso de veículos de comunicação para fins eleitorais.
Prazo para discussão
Pelos novos critérios propostos, o Senado dará um prazo de dez dias para o recebimento de manifestações ou denúncias acerca de cada processo de outorga e renovação em tramitação na CCT.
O ato no Senado foi votado na mesma semana em que a Secretaria de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações colocou na internet uma lista que contém todos os dados referentes à outorga de radiodifusão. Na prática, detalha os nomes dos donos das emissoras de rádio e TV no Brasil. Segundo levantamento feito pela Folha de S.Paulo, na relação de acionistas de emissoras constam 54 dos 594 deputados e senadores.
Vamos acompanhar o desfecho dessa discussão. É mais um passo para dissolver o oligopólio eletrônico que reina no país.
Mais um passo, ainda que pequeno, foi dado para coibir a ingerência política e econômica na concessão de emissoras de rádio e televisão. A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado aprovou um ato que deverá endurecer as regras de concessão de emissoras de rádio e televisão a senadores nos estados nos quais foram eleitos.
Como o documento ainda é interno, deverá seguir para a presidência da casa para ser promulgado por José Sarney (PMDB).
A proposta é de autoria do presidente da CCT, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), e foi relatada pelo senador Pedro Taques (PDT-MT). "(Hoje) existem casos registrados nesta Casa e também na Câmara de como uma animosidade ou amizade política pode influenciar para que esses processos acelerem ou retardem", ressaltou o senador Eduardo Braga (PMDB-AM).
O relator da matéria, por sua vez, defendeu uma lei específica para concessões e o funcionamento de empresas de radiodifusão "evitar monopólios e oligopólios nos meios de comunicação". Ele também criticou o uso de veículos de comunicação para fins eleitorais.
Prazo para discussão
Pelos novos critérios propostos, o Senado dará um prazo de dez dias para o recebimento de manifestações ou denúncias acerca de cada processo de outorga e renovação em tramitação na CCT.
O ato no Senado foi votado na mesma semana em que a Secretaria de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações colocou na internet uma lista que contém todos os dados referentes à outorga de radiodifusão. Na prática, detalha os nomes dos donos das emissoras de rádio e TV no Brasil. Segundo levantamento feito pela Folha de S.Paulo, na relação de acionistas de emissoras constam 54 dos 594 deputados e senadores.
Vamos acompanhar o desfecho dessa discussão. É mais um passo para dissolver o oligopólio eletrônico que reina no país.
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