Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
O autor do atentado em Oslo, na Noruega, se diz fundamentalista cristão, contra os imigrantes, e membro de uma organização de extrema direita.
Algumas das vítimas participavam de um encontro de uma organização de trabalhistas.
Nos Estados Unidos, o New York Times fez imediatamente essa leitura política do gesto enlouquecido e deixou claro que se tratava de um cristão de extrema direita.
O que, associado à xenofobia, pode contaminar a Europa.
O El País da Espanha enfatiza o caráter xenófobo, antimuçulmano do assassino.
Na página da BBC online, se sabe:
O assassino participava de um fórum neonazista na internet.
Ele acredita que os muçulmanos querem colonizar a Europa Ocidental.
E culpa as idéias “multiculturalistas” e do “Marxismo cultural” por incentivar isso.
Para ele não há um único país em que muçulmanos vivam em paz com não-muçulmanos.
E isso sempre tem consequências catastróficas, diz ele.
Ele se considera cristão, conservador, adepto da musculação e da Maçonaria.
É fã do presidente russo Vladimir Putin.
Nos Estados Unidos, esse extremismo de direita, xenófobo, se acolhe no leito macio no movimento Tea Party que tem como símbolo mais exuberante, hoje, a deputada republicana por Minnesota, Michele Bachmann.
Ela é homofóbica, xenófoba, não votará na ampliação do teto para endividamento dos Estados Unidos em hipótese alguma, considera o aquecimento global uma fraude, e acha que uma das opções para negociar com o Irã é jogar uma bomba atômica.
Bachmann pertence a uma denominação luterana e, com o marido, dirige uma clinica de aconselhamento psicológico, que, entre outras atividades comerciais, se propõe a converter homossexuais ao heterossexualismo.
Quem aqui no Brasil, segundo o professor Wanderley Guilherme dos Santos, se apropriou da doutrina da extrema direita?
Quem explorou o aborto e chamou o Papa para a campanha?
Quem foi a cultos evangélicos passar a mão da cabeça (a outra mão empunhava a Bíblia) de manifestantes homofóbicos?
Quem pôs nos bolivianos a culpa pela tragédia da cocaina e do crack?
Quem disse que a baixa qualidade da educação em São Paulo se deve aos “migrantes”?
Quem trouxe o Irã para a campanha presidencial e criticou uma política de envolvimento e negociação?
Quem foi ao Clube da Aeronáutica do Rio denunciar a marxista Dilma Roussef?
Quem?
É preciso dar nome aos bois.
Na Noruega, ele se chama Anders Behring Breivik.
Nos Estados Unidos, Michele Bachmann.
No Brasil, José Serra.
O autor do atentado em Oslo, na Noruega, se diz fundamentalista cristão, contra os imigrantes, e membro de uma organização de extrema direita.
Algumas das vítimas participavam de um encontro de uma organização de trabalhistas.
Nos Estados Unidos, o New York Times fez imediatamente essa leitura política do gesto enlouquecido e deixou claro que se tratava de um cristão de extrema direita.
O que, associado à xenofobia, pode contaminar a Europa.
O El País da Espanha enfatiza o caráter xenófobo, antimuçulmano do assassino.
Na página da BBC online, se sabe:
O assassino participava de um fórum neonazista na internet.
Ele acredita que os muçulmanos querem colonizar a Europa Ocidental.
E culpa as idéias “multiculturalistas” e do “Marxismo cultural” por incentivar isso.
Para ele não há um único país em que muçulmanos vivam em paz com não-muçulmanos.
E isso sempre tem consequências catastróficas, diz ele.
Ele se considera cristão, conservador, adepto da musculação e da Maçonaria.
É fã do presidente russo Vladimir Putin.
Nos Estados Unidos, esse extremismo de direita, xenófobo, se acolhe no leito macio no movimento Tea Party que tem como símbolo mais exuberante, hoje, a deputada republicana por Minnesota, Michele Bachmann.
Ela é homofóbica, xenófoba, não votará na ampliação do teto para endividamento dos Estados Unidos em hipótese alguma, considera o aquecimento global uma fraude, e acha que uma das opções para negociar com o Irã é jogar uma bomba atômica.
Bachmann pertence a uma denominação luterana e, com o marido, dirige uma clinica de aconselhamento psicológico, que, entre outras atividades comerciais, se propõe a converter homossexuais ao heterossexualismo.
Quem aqui no Brasil, segundo o professor Wanderley Guilherme dos Santos, se apropriou da doutrina da extrema direita?
Quem explorou o aborto e chamou o Papa para a campanha?
Quem foi a cultos evangélicos passar a mão da cabeça (a outra mão empunhava a Bíblia) de manifestantes homofóbicos?
Quem pôs nos bolivianos a culpa pela tragédia da cocaina e do crack?
Quem disse que a baixa qualidade da educação em São Paulo se deve aos “migrantes”?
Quem trouxe o Irã para a campanha presidencial e criticou uma política de envolvimento e negociação?
Quem foi ao Clube da Aeronáutica do Rio denunciar a marxista Dilma Roussef?
Quem?
É preciso dar nome aos bois.
Na Noruega, ele se chama Anders Behring Breivik.
Nos Estados Unidos, Michele Bachmann.
No Brasil, José Serra.
Mais um artigo afiado de Paulo Henrique Amorim. Vale a pena lembrar aos amigos leitores que a grande mídia norte americana e europeia inicialmente veicularam que o atentado na Noruega foi de origem internacional, insinuando que a tragédia foi causada por um grupo islâmico oriental. Mentira gerada e medo promovido. Mas a verdade apareceu rápido e o verdadeiro autor do ocorrido vai depor na próxima segunda-feira (25/07/11).
ResponderExcluirNo Brasil, há um pensamento bastante reducionista e preconceituoso em se referir aos evangélicos, como um todo, como fundamentalistas. Isso é errado. Fundamentalista é esse camarada do atentado em Oslo. Por aqui, fala-se em "bancada evangélica" como se os seus representantes legislassem pelas igrejas, mas não se fala nas [reais!] bancadas católicas, bancadas macumbeiras, bancadas espíritas, ou nas bancadas céticas etc. É preciso lembrar que o Estado Democrático de Direito brasileiro é laico, e nesse contexto, de nada deve importar e nem interferir na política as convicções religiosas dos governantes. Não há nem sombra de um projeto fundamentalista no Brasil e a "bancada evangélica" está longe de ser fundamentalista.
Abçs!
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Não sei bem se dá pra atribuir o abraço ao conservadorismo a uma pessoa só. O que Serra fez foi personificar um projeto tucano e de parte da sociedade brasileira que é muito preocupante, porque a história mostra que costuma terminar em barbárie.
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