Foto: José Cruz-Abr |
Não estou entre os que se encantaram com a “novidade” representada por Marina Silva na eleição de 2010. Humildemente, acho que ela ajudou os tucanos a levar eleição ao segundo turno, e ainda colaborou para consolidar a agenda conservadora “anti-aborto” que tomou conta da campanha eleitoral.
Mas é preciso ficar atento aos movimentos de Marina. O papel que ela cumprirá daqui pra frente não precisa, necessariamente, ser o mesmo. Há um cansaço generalizado com a democracia representativa – não no Brasil, mas no mundo.
Um mal-estar, com a sensação de que os partidos não representam mais a vontade popular. As rebeliões (recuso-me a falar em “revolução”) no Egito, Argélia e Espanha foram feitas “por fora” dos partidos e das organizações tradicionais.
No Brasil, esse movimento aparece, de forma tímida, na rebelião dos bombeiros do Rio, no movimento ”antiMicarla” de Natal (RN), na revolta dos trabalhadores de Belo Monte. E, apesar do crescimento econômico, há um mal-estar entre o que restou da esquerda, por conta do início do governo Dilma.
Marina Silva pode surfar nessa onda. Com qual programa? O liberal-ecologismo de Gabeira? Ou algo mais consistente e renovador?
A conferir.
Vixe Maria
ResponderExcluirEu não gostaria de comentar, mas o Rodrigo como comentarista politico sei lá é meio cartomante.
Tudo bem, que tudo pode acontecer, contudo, de tudo, sobre tudo Dilma está no poder só desce em popularidade e desempenho no desenvolvimento se quiser, e a mulher tá numa vontade que só vendo.
Agora Marina, tem alguns problemas a resolver. O povo votou nela por várias razões e a principal é que é chique votar em temas ecologico mesmo aqueles impraticáveis. Ora, Marina saiu do UNICO partido de uma nota só agora para onde ir? Criar um partido? Isso depoem contra Marina afinal o povo gosta de um candidata que aglutina, e Marina desagrega. Dois anos dois partidos, como explicar isso ao povo? Marina é laranja xupada, agora virou rejeito, o unico que a queria era o PSDB agora até ele vive uma crise atrás da outra.
Ninguém ganha eleição de vespera, ninguém pode ir de salto alto, agora se eu fosse apostar dinheiro, de olhos fechados apostaria em Dilma para 2014 no primeiro turno, facim, facim.
Já Marina nem para tumultuar serve mais. Agora que ela vai perceber o quanto doi uma saudade.
Como Marina ganha a vida nesses dias atuais mesmo?