Por Altamiro Borges
Em abril último, a revista Veja – talvez seguindo as orientações do Departamento de Estado dos EUA – fez estardalhaço com uma reportagem sobre “A rede do terror no Brasil”. Deu capa e várias páginas sobre a presença de “grupos terroristas islâmicos no território nacional”, mas não apresentou provas concretas para justificar as suas graves acusações. A “reporcagem” informava apenas que teve acesso a documentos sigilosos da CIA, a central terrorista dos EUA, e de outros órgãos policiais.
Agora, na quinta-feira (30), a juíza Cláudia Maria Pereira Ravacci, da 35ª Vara Cível de São Paulo, condenou o panfleto colonizado da famiglia Civita por estimular o ódio e o preconceito religioso, tentando associar o islamismo ao terrorismo. Segundo informa a repórter Mariana Ghirello, do sítio Última Instância, a revista será obrigada a dar o mesmo espaço e destaque para uma reportagem sobre a cultura islâmica. Cabe recurso, mas a revista Veja saiu novamente com a sua imagem danificada.
“Reporcagem” ofensiva e tendenciosa
A ação judicial exigindo direito de resposta foi movida pela União Nacional das Entidades Islâmicas, que congrega 16 entidades. Segundo o advogado da entidade, Adib Abdouni, a matéria da Veja é “ofensiva e tendenciosa” e “fere o sentimento religioso islâmico”, que tem mais de 1 bilhão de seguidores no mundo. A partir de denúncias sem consistência, ela generaliza a crítica, insinuando que todo islâmico é terrorista e que o território brasileiro serve de base de operação para grupos antiestadunidenses.
O objetivo do direito de resposta é “desvincular a ideia de terrorismo junto à fé professada pelos muçulmanos... As ofensas contidas no texto impugnado causam lesão aos direitos da coletividade muçulmana, dando ensejo ao direito de resposta reivindicado”, comemora o advogado.
“De acordo com a petição, houve uma audiência reservada na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, na Câmara dos Deputados, na qual o ministro da Justiça afirmou que as informações publicadas eram falsas. A União alega que no Brasil a Constituição Federal assegura a liberdade de crença e religiosa”, informa repórter.
Em abril último, a revista Veja – talvez seguindo as orientações do Departamento de Estado dos EUA – fez estardalhaço com uma reportagem sobre “A rede do terror no Brasil”. Deu capa e várias páginas sobre a presença de “grupos terroristas islâmicos no território nacional”, mas não apresentou provas concretas para justificar as suas graves acusações. A “reporcagem” informava apenas que teve acesso a documentos sigilosos da CIA, a central terrorista dos EUA, e de outros órgãos policiais.
Agora, na quinta-feira (30), a juíza Cláudia Maria Pereira Ravacci, da 35ª Vara Cível de São Paulo, condenou o panfleto colonizado da famiglia Civita por estimular o ódio e o preconceito religioso, tentando associar o islamismo ao terrorismo. Segundo informa a repórter Mariana Ghirello, do sítio Última Instância, a revista será obrigada a dar o mesmo espaço e destaque para uma reportagem sobre a cultura islâmica. Cabe recurso, mas a revista Veja saiu novamente com a sua imagem danificada.
“Reporcagem” ofensiva e tendenciosa
A ação judicial exigindo direito de resposta foi movida pela União Nacional das Entidades Islâmicas, que congrega 16 entidades. Segundo o advogado da entidade, Adib Abdouni, a matéria da Veja é “ofensiva e tendenciosa” e “fere o sentimento religioso islâmico”, que tem mais de 1 bilhão de seguidores no mundo. A partir de denúncias sem consistência, ela generaliza a crítica, insinuando que todo islâmico é terrorista e que o território brasileiro serve de base de operação para grupos antiestadunidenses.
O objetivo do direito de resposta é “desvincular a ideia de terrorismo junto à fé professada pelos muçulmanos... As ofensas contidas no texto impugnado causam lesão aos direitos da coletividade muçulmana, dando ensejo ao direito de resposta reivindicado”, comemora o advogado.
“De acordo com a petição, houve uma audiência reservada na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, na Câmara dos Deputados, na qual o ministro da Justiça afirmou que as informações publicadas eram falsas. A União alega que no Brasil a Constituição Federal assegura a liberdade de crença e religiosa”, informa repórter.
A Veja, como diz PHA, é detrito de maré baixa. Não professo nenhuma religião e não concordo com a disseminação do ódio religioso, ou não somos filhos e um mesmo Deus? A submissão da mídia nacional e de alguns políticos à nefasta influência americana é nojenta. Abraços.
ResponderExcluirMiro, você só esqueceu de informar que quem alimentou a Veja com essa REPORCAGEM foi um delegado federal (não me recordo do nome) ligado ao PSDB.
ResponderExcluirRevistona imbecil e covarde,simplesmente.
ResponderExcluirCom essas multinhas, os Civita dão é gargalhadas. Café pequeno para eles.
ResponderExcluir"A partir de denúncias sem consistência, ela generaliza a crítica, insinuando que todo islâmico é terrorista " Cadê as denúncias na reportagem? O que, no texto, permite esse tipo de interpretação? Cadê, no texto, a parte que o levou a tal afirmação? Falar pelos cotovelos sem a sutentação objetiva (o texto) é mais que subjetivismo, é ideologia.
ResponderExcluirÉ por isso que se faz necessária a Ley de Medios! para que a imprensa seja um pouco menos marrom e não apenas arque com as responsabilidades do que publica somente depois do estrago já feito.
ResponderExcluirSerá que o caso da Escola Modelo e tantos outros "tropeços" da imprensa não serviram para nada?
Esta revista, de capital sul africano, abusa de ser ruim, mentirosa e tendensiosa.
ResponderExcluirNão costumo ler indigências mentais, porque ha sempre muita leitura relevante para escolher..
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