Por Altamiro Borges
Nelson Jobim finalmente caiu. Ótima notícia! Ele já vai tarde. O novo ministro da Defesa será o embaixador Celso Amorim. Notícia melhor ainda. Como chanceler de Lula nos seus oito anos de mandato, Amorim conseguiu reerguer a política externa brasileira, tornando-a mais ativa e altiva. Agora, retorna ao governo, que pode ganhar assim uma nova fisionomia – mais à esquerda.
A queda de Jobim, um tucano infiltrado no governo Dilma, e a nomeação de Amorim desagradaram a direita nativa. De imediato, o líder dos demos, ACM Neto, deu entrevista à Globo News criticando a surpreendente mudança no Ministério – o único jornalista que antecipou este desfecho foi Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada (veja a matéria).
O ódio dos colonizados
ACM Neto rasgou elogios ao defenestrado e atacou Amorim “por sua postura ideológica”, por seu nacionalismo. De fato, a direita nunca gostou de Amorim. Não gostou da forma como ele conduziu as negociações que implodiram a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), o tratado neocolonial orquestrado pelos EUA. Não gostou do rompimento do acordo de cessão da base militar de Alcântara (MA) aos milicos ianques. Não gostou das suas críticas à invasão e genocídio no Iraque ou às torturas em Guantánamo.
A direita brasileira sempre preferiu capachos do império – como Celso Lafer, o ex-chanceler de FHC que tirou os sapatinhos nos aeroportos dos EUA. Oriunda do regime militar, ela preferia contar com Nelson Jobim no Ministério da Defesa para evitar a criação da Comissão da Verdade ou a apuração dos crimes da ditadura. Hoje, a direita dorme mais incomodada!
Ataques e intrigas da mídia
A mídia colonizada também não dormirá tranqüila. Ela sempre satanizou Celso Amorim, reproduzindo as opiniões do império como uma sucursal rastaqüera. Quando do golpe em Honduras, patrocinado pelos EUA, ela condenou o ex-chanceler por ceder a embaixada daquele país ao presidente deposto, Manuel Zelaya. Ele sempre criticou as posições “nacionalistas” do embaixador.
Este, por sua vez, nunca se intimidou diante dos ataques e intrigas da mídia. Numa recente entrevista à BBC de Londres, Amorim voltou a criticar o “complexo de vira lata” da imprensa nativa. Segundo ele, a mídia sempre atacou o governo Lula porque ela “nunca aceitou nossas atitudes independentes”.
A mídia quer “um Brasil pequenininho”
Ele lembrou que, logo no início do governo Lula, “quando fomos à Síria a primeira vez, fui perguntado: ‘Mas vocês perguntaram a Washington se podia?’. É achar que o Brasil tem que ser pequeno, caudatário... Eles querem o Brasil pequenininho. No máximo cuidando um pouco aqui na região, sempre com uma postura agressiva em relação aos fracos e submissa em relação aos fortes”.
Sua postura é totalmente diferente do tucano Jobim – que Paulo Henrique Amorim sempre tratou de Johnbim, lembrando o seu servilismo diante do império e dos poderosos nativos.
Nelson Jobim finalmente caiu. Ótima notícia! Ele já vai tarde. O novo ministro da Defesa será o embaixador Celso Amorim. Notícia melhor ainda. Como chanceler de Lula nos seus oito anos de mandato, Amorim conseguiu reerguer a política externa brasileira, tornando-a mais ativa e altiva. Agora, retorna ao governo, que pode ganhar assim uma nova fisionomia – mais à esquerda.
A queda de Jobim, um tucano infiltrado no governo Dilma, e a nomeação de Amorim desagradaram a direita nativa. De imediato, o líder dos demos, ACM Neto, deu entrevista à Globo News criticando a surpreendente mudança no Ministério – o único jornalista que antecipou este desfecho foi Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada (veja a matéria).
O ódio dos colonizados
ACM Neto rasgou elogios ao defenestrado e atacou Amorim “por sua postura ideológica”, por seu nacionalismo. De fato, a direita nunca gostou de Amorim. Não gostou da forma como ele conduziu as negociações que implodiram a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), o tratado neocolonial orquestrado pelos EUA. Não gostou do rompimento do acordo de cessão da base militar de Alcântara (MA) aos milicos ianques. Não gostou das suas críticas à invasão e genocídio no Iraque ou às torturas em Guantánamo.
A direita brasileira sempre preferiu capachos do império – como Celso Lafer, o ex-chanceler de FHC que tirou os sapatinhos nos aeroportos dos EUA. Oriunda do regime militar, ela preferia contar com Nelson Jobim no Ministério da Defesa para evitar a criação da Comissão da Verdade ou a apuração dos crimes da ditadura. Hoje, a direita dorme mais incomodada!
Ataques e intrigas da mídia
A mídia colonizada também não dormirá tranqüila. Ela sempre satanizou Celso Amorim, reproduzindo as opiniões do império como uma sucursal rastaqüera. Quando do golpe em Honduras, patrocinado pelos EUA, ela condenou o ex-chanceler por ceder a embaixada daquele país ao presidente deposto, Manuel Zelaya. Ele sempre criticou as posições “nacionalistas” do embaixador.
Este, por sua vez, nunca se intimidou diante dos ataques e intrigas da mídia. Numa recente entrevista à BBC de Londres, Amorim voltou a criticar o “complexo de vira lata” da imprensa nativa. Segundo ele, a mídia sempre atacou o governo Lula porque ela “nunca aceitou nossas atitudes independentes”.
A mídia quer “um Brasil pequenininho”
Ele lembrou que, logo no início do governo Lula, “quando fomos à Síria a primeira vez, fui perguntado: ‘Mas vocês perguntaram a Washington se podia?’. É achar que o Brasil tem que ser pequeno, caudatário... Eles querem o Brasil pequenininho. No máximo cuidando um pouco aqui na região, sempre com uma postura agressiva em relação aos fracos e submissa em relação aos fortes”.
Sua postura é totalmente diferente do tucano Jobim – que Paulo Henrique Amorim sempre tratou de Johnbim, lembrando o seu servilismo diante do império e dos poderosos nativos.
Finalmente uma boa notícia que veio para dar um alento aos nossos corações que andam tão aflitos com as posturas desse governo.
ResponderExcluirEllen
É isso aí, meu caro. E tem gente com a capacidade tucana de dizer que um ministro que tira os sapatinhos de cristal demonstra a humildade de um representante de Estado. É o pensamento máximo de uma mente colonizada. É o pensamento tucano.
ResponderExcluirPaz e bem!
ResponderExcluirO Estadão(?) produziu
uma matéria "jornalística" perfeita do PIG!
Para quem quer que fosse escolhido
para o lugar do defenestrado Johnbim
é fácil encontrar 2 ou 3 almirantes, generais e brigaderos
que falassem mal da escolha
(mesmo que fosse o Deputado Bolsonaro, o hidrófobo).
E como as fontes pedem para serem mantidas em sigilo
é ainda mais perfeito,
pois mesmo que não dissessem o que foi publicado
não tem que se provar,
não tem como se contestar.
Mas pruma imprensa
que publica ficha falsa
isto é café pequeno.
ótima noticia a nomeação de Celso Amorim
ResponderExcluirIsso irritou alguns do alto comando das FA, o que cheira a um futuro golpe.
O nome ''Johnbim'' foi uma idéa que tive quando saiu a notícia do Wikileaks, sobre as conversas do ''velho john'' e o embaixador Sobel....Muito legal ver os blogueiros progressistas usando!!!!
Abraços