segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Quem são os caloteiros no Brasil?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Todo mês, os jornais publicam que os bancos registram que a taxa de inadimplência aumentou e a todo momento repetem que os juros praticados são altos, entre outras razões, porque o “spread” – diferença entre o que pagam pelo dinheiro e o que cobram para emprestar – é alto porque tem de cobrir os prejuízos que sofrem com o calote de maus pagadores.



E só hoje – antes tarde do que nunca – a Folha registra que, caloteiro mesmo, e de bilhões, é o sistema bancário, que “infla” as perdas com inadimplência para reduzir a incidência de importo sobre suas operações.

Sonegação, mesmo, é a palavra

Só que sonegação de rico tem outro nome: planejamento tributário. E uma outra palavra incomum: elisão fiscal. As operações ganham contabilmente nomes e formas para isentarem-se de imposto.

Segundo a Folha, só em 2011, as autuações chegam a R$ 5,9 bilhões, englobando sonegação de impostos em fusões, em aquisições e em empréstimos entre bancos. Em 2010, foram R$ 6,9 bilhões, valor maior do que o dos três anos anteriores somados.

E são estes senhores que nos falam em carga tributária elevada, recomendam cortes nos programas sociais, etc, etc, etc…

Um comentário:

  1. É sempre assim: O macaco senta sôbre o próprio rabo e acusa o coelho de ter rabo comprido.

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