Por Brizola Neto, no blog Tijolaço:
A Folha noticiou hoje e vários sites reproduziram que vou, com o deputado Protógenes Queiroz, visitar o – como chamam – ditador líbio Muammar Khadaffi. Engraçado, quando era o egípicio Hosni Mubarak era “presidente”, quando é o líbio é ditador.
Mas tudo bem, a gente já se acostumou com essas coisas. E ninguém estaria nos questionando se a viagem fosse para uma bela cidade europeia e não para uma cidade que está debaixo de bombas há quatro meses.
O fato, porém, é que eu, Protógenes e alguns intelectuais e ativistas fomos convidados e não vou em caráter pessoal, mas em missão oficial, em nome da Câmara dos Deputados.
E, como missão oficial, devo apresentar um relatório do que vier a observar, descrever minhas atividades, contatos e diálogos. Portanto, nada de secreto ou de “amiguismo”.
A Folha diz que Khaddafi era conhecido de meu avô. Eu, seu neto, não tenho conhecimento disto. Mas se ele encontrou o presidente líbio em algum compromisso internacional, não terá feito diferente de Obama, Berlusconi, Jose Maria Aznar, Nicolas Sarkozy e Tony Blair, todos muito longe de qualquer esquerdismo.
E eu vou sem qualquer compromisso senão o de ver o que o governo líbio tem a mostrar e a dizer sobre o que foi a resolução da ONU criando uma “zona de exclusão aérea”, em tese para impedir que a aviação do governo líbio disparasse contra os rebeldes, e o que quatro meses de bombardeio diário a Tripoli e outras cidades líbias, quando – não há quem duvide – não existe mais um aviãozinho de papel do governo líbio sobrando mais.
Ou será que, para a Folha, temos sempre que acreditar no que dizem as agências e governos ocidentais? A própria Folha deveria ler o que escreve e ver se o que está acontecendo hoje, naquele país árabe, parece corresponder ao que publicou se o mandato internacional que a OTAN estaria exercendo em nome das Nações Unidas.
Na volta, vou sugerir ao deputado Protógenes que nós dóis, além do relatório, façamos uma entrevista via internet, para contar o que vimos.
A Folha noticiou hoje e vários sites reproduziram que vou, com o deputado Protógenes Queiroz, visitar o – como chamam – ditador líbio Muammar Khadaffi. Engraçado, quando era o egípicio Hosni Mubarak era “presidente”, quando é o líbio é ditador.
Mas tudo bem, a gente já se acostumou com essas coisas. E ninguém estaria nos questionando se a viagem fosse para uma bela cidade europeia e não para uma cidade que está debaixo de bombas há quatro meses.
O fato, porém, é que eu, Protógenes e alguns intelectuais e ativistas fomos convidados e não vou em caráter pessoal, mas em missão oficial, em nome da Câmara dos Deputados.
E, como missão oficial, devo apresentar um relatório do que vier a observar, descrever minhas atividades, contatos e diálogos. Portanto, nada de secreto ou de “amiguismo”.
A Folha diz que Khaddafi era conhecido de meu avô. Eu, seu neto, não tenho conhecimento disto. Mas se ele encontrou o presidente líbio em algum compromisso internacional, não terá feito diferente de Obama, Berlusconi, Jose Maria Aznar, Nicolas Sarkozy e Tony Blair, todos muito longe de qualquer esquerdismo.
E eu vou sem qualquer compromisso senão o de ver o que o governo líbio tem a mostrar e a dizer sobre o que foi a resolução da ONU criando uma “zona de exclusão aérea”, em tese para impedir que a aviação do governo líbio disparasse contra os rebeldes, e o que quatro meses de bombardeio diário a Tripoli e outras cidades líbias, quando – não há quem duvide – não existe mais um aviãozinho de papel do governo líbio sobrando mais.
Ou será que, para a Folha, temos sempre que acreditar no que dizem as agências e governos ocidentais? A própria Folha deveria ler o que escreve e ver se o que está acontecendo hoje, naquele país árabe, parece corresponder ao que publicou se o mandato internacional que a OTAN estaria exercendo em nome das Nações Unidas.
Na volta, vou sugerir ao deputado Protógenes que nós dóis, além do relatório, façamos uma entrevista via internet, para contar o que vimos.
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