Por Altamiro Borges
O Shopping Cidade Jardim, endereço da elite paulistana, entrou na semana passada na Justiça com pedido de despejo da butique Daslu – famosa por vender roupas de grife, por promover contrabando e por ter empregado a filha do governador Geraldo Alckmin. Segundo a gerenciadora do shopping, JHSF, a loja deve R$ 471,8 mil de aluguel e encargos somente de agosto passado.
Conforme informa o repórter Toni Sciarretta, da Folha, o processo na Justiça “diz respeito à ‘velha’ Daslu, comandada pela empresária Eliana Tranchesi, e que reúne a parte ruim do negócio, incluindo a dívida com a Receita Federal de mais de R$ 500 milhões”. Em outras palavras, a empresária caloteira dividiu os seus negócios para poder fraudar pagamentos e manter os seus lucros.
Nova loja no Rio de Janeiro
Segundo a matéria, em julho, “a Justiça de Falência acatou o pedido da Daslu de recuperação judicial, mecanismo que substituiu a antiga concordata e protege a empresa dos credores”. A empresa Laep, então, “comprou a parte ‘boa’ da Daslu, para alugar um espaço 50% maior. Na prática, a Daslu de Tranchesi é despejada do térreo e ressurge renovada nos dois andares superiores do mesmo shopping”.
Além disso, a empresária devedora acaba de anunciar que abrirá nova loja em novembro. “Enquanto a parte endividada da Daslu é ameaçada de despejo do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, a marca se prepara para abrir uma loja de dois andares no shopping mais luxuoso do Rio de Janeiro” – o São Conrado Fashion Mall, na zona sul carioca –, informa outra reportagem.
Que tal uma “marcha” contra a Daslu?
“O valor do investimento não é revelado pela Laep, empresa que adquiriu a marca da empresária Eliana Tranchesi em fevereiro. A parte ‘ruim’ do negócio, que inclui dívida de mais de R$ 500 milhões com a Receita, continua sob comando de Tranchesi. No Rio, a loja deverá ter uma equipe de 30 funcionários”.
Como se observa, os empresários têm várias mecanismos para sonegar impostos e fraudar pagamentos. Na relação promíscua entre corruptores e corruptos, eles também conseguem benesses e favores dos órgãos públicos. Seria o caso da Juventude do PSDB, tão ativa nas “marchas contra a corrupção”, convocar um protesto contra a Daslu. Poderia até convidar a filha de Geraldo Alckmin!
O Shopping Cidade Jardim, endereço da elite paulistana, entrou na semana passada na Justiça com pedido de despejo da butique Daslu – famosa por vender roupas de grife, por promover contrabando e por ter empregado a filha do governador Geraldo Alckmin. Segundo a gerenciadora do shopping, JHSF, a loja deve R$ 471,8 mil de aluguel e encargos somente de agosto passado.
Conforme informa o repórter Toni Sciarretta, da Folha, o processo na Justiça “diz respeito à ‘velha’ Daslu, comandada pela empresária Eliana Tranchesi, e que reúne a parte ruim do negócio, incluindo a dívida com a Receita Federal de mais de R$ 500 milhões”. Em outras palavras, a empresária caloteira dividiu os seus negócios para poder fraudar pagamentos e manter os seus lucros.
Nova loja no Rio de Janeiro
Segundo a matéria, em julho, “a Justiça de Falência acatou o pedido da Daslu de recuperação judicial, mecanismo que substituiu a antiga concordata e protege a empresa dos credores”. A empresa Laep, então, “comprou a parte ‘boa’ da Daslu, para alugar um espaço 50% maior. Na prática, a Daslu de Tranchesi é despejada do térreo e ressurge renovada nos dois andares superiores do mesmo shopping”.
Além disso, a empresária devedora acaba de anunciar que abrirá nova loja em novembro. “Enquanto a parte endividada da Daslu é ameaçada de despejo do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, a marca se prepara para abrir uma loja de dois andares no shopping mais luxuoso do Rio de Janeiro” – o São Conrado Fashion Mall, na zona sul carioca –, informa outra reportagem.
Que tal uma “marcha” contra a Daslu?
“O valor do investimento não é revelado pela Laep, empresa que adquiriu a marca da empresária Eliana Tranchesi em fevereiro. A parte ‘ruim’ do negócio, que inclui dívida de mais de R$ 500 milhões com a Receita, continua sob comando de Tranchesi. No Rio, a loja deverá ter uma equipe de 30 funcionários”.
Como se observa, os empresários têm várias mecanismos para sonegar impostos e fraudar pagamentos. Na relação promíscua entre corruptores e corruptos, eles também conseguem benesses e favores dos órgãos públicos. Seria o caso da Juventude do PSDB, tão ativa nas “marchas contra a corrupção”, convocar um protesto contra a Daslu. Poderia até convidar a filha de Geraldo Alckmin!
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