Por Altamiro Borges
A situação dos tucanos não está nada fácil em São Paulo. Nos últimos dias, só foram notícias ruins. O deputado Roque Barbieri, da base de apoio de Geraldo Alckmin, chutou o pau da barraca ao garantir que de “25% a 30%” dos seus pares são corruptos (leia aqui). Na sequência, o TSE concedeu registro ao PSD de Kassab, que já garfou setes vereadores demos e três tucaninhos na capital paulista (leia aqui).
Atolados na crise desde a derrota eleitoral de 2010, os tucanos ainda se bicam para escolher o seu candidato à prefeitura paulistana em 2012. Há vários postulantes e ninguém se entende. O PSDB até inventou um estranho mecanismo de prévias, em que votam apenas os “militantes” e os filiados não têm direito a voto. A chiadeira foi generalizada, com penas voando para todos os lados.
Oferta de propina
“O mecanismo de ingresso no partido é o mesmo para todos. O PSDB não pode decidir agora que há filiados de numerada e filiados de arquibancada”, protesta Andrea Matarazzo, ex-homem forte de FHC, secretário estadual da Cultura e pré-candidato do partido. No meio do tiroteio, o governador Geraldo Alckmin decidiu inovar e lançou um “jovem” para a disputa, Bruno Covas.
Nem bem seu nome começou a ser ventilado, e o caldo já entornou. O Estadão divulgou trechos de uma entrevista concedida há cerca de um mês, no qual o “novato” relata que, quando deputado estadual, um prefeito lhe ofereceu R$ 5 mil pela liberação de uma emenda. O episódio reforçou as denúncias de Roquinho e apavorou os deputados governistas, que estão sob suspeição. Há quem afirme que Bruno Covas pode até responder por crime de prevaricação, por não ter denunciado a oferta de propina.
“Inexperiente, inábil e despreparado”
Diante das críticas, Bruno Covas se embaralhou de vez. Ele tentou desmentir uma entrevista gravada. “Aquilo não aconteceu comigo. Falei em hipótese que não se deveria aceitar propina. Estava dando um exemplo”. Com o seu vai-e-vem, até integrantes da cúpula do Palácio dos Bandeirantes passaram a chamá-lo de “inexperiente, inábil e despreparado”, segundo relato da Folha tucana.
Ainda segundo o jornal, conhecido por seus vínculos com José Serra, a declaração desastrada de Bruno Covas “arrastou a crise da Assembléia Legislativa para dentro do Palácio [dos Bandeirantes] e acabou por enfraquecer a articulação em prol de seu nome na eleição de 2012. Ele também foi criticado por não ter antecipado ao governador e aliados o teor das declarações”. Para o Estadão, Bruno Covas enterrou a sua candidatura. “É a primeira baixa do escândalo da Assembléia Legislativa”, afirma em editorial.
Digital de José Serra
A rateada do “jovem” escolhido por Alckmin tornou ainda mais sangrentas as bicadas tucanas. As más línguas, na qual se inclui a da colunista Renata Lo Prete, da Folha e da GloboNews, informa: “Alckmistas enxergam a digital de José Serra em esforços que pipocam na blogosfera para desconstruir no nascedouro a pré-candidatura do tucano Bruno Covas à Prefeitura de São Paulo”.
Como se observa, a coisa está feia no ninho tucano.
A situação dos tucanos não está nada fácil em São Paulo. Nos últimos dias, só foram notícias ruins. O deputado Roque Barbieri, da base de apoio de Geraldo Alckmin, chutou o pau da barraca ao garantir que de “25% a 30%” dos seus pares são corruptos (leia aqui). Na sequência, o TSE concedeu registro ao PSD de Kassab, que já garfou setes vereadores demos e três tucaninhos na capital paulista (leia aqui).
Atolados na crise desde a derrota eleitoral de 2010, os tucanos ainda se bicam para escolher o seu candidato à prefeitura paulistana em 2012. Há vários postulantes e ninguém se entende. O PSDB até inventou um estranho mecanismo de prévias, em que votam apenas os “militantes” e os filiados não têm direito a voto. A chiadeira foi generalizada, com penas voando para todos os lados.
Oferta de propina
“O mecanismo de ingresso no partido é o mesmo para todos. O PSDB não pode decidir agora que há filiados de numerada e filiados de arquibancada”, protesta Andrea Matarazzo, ex-homem forte de FHC, secretário estadual da Cultura e pré-candidato do partido. No meio do tiroteio, o governador Geraldo Alckmin decidiu inovar e lançou um “jovem” para a disputa, Bruno Covas.
Nem bem seu nome começou a ser ventilado, e o caldo já entornou. O Estadão divulgou trechos de uma entrevista concedida há cerca de um mês, no qual o “novato” relata que, quando deputado estadual, um prefeito lhe ofereceu R$ 5 mil pela liberação de uma emenda. O episódio reforçou as denúncias de Roquinho e apavorou os deputados governistas, que estão sob suspeição. Há quem afirme que Bruno Covas pode até responder por crime de prevaricação, por não ter denunciado a oferta de propina.
“Inexperiente, inábil e despreparado”
Diante das críticas, Bruno Covas se embaralhou de vez. Ele tentou desmentir uma entrevista gravada. “Aquilo não aconteceu comigo. Falei em hipótese que não se deveria aceitar propina. Estava dando um exemplo”. Com o seu vai-e-vem, até integrantes da cúpula do Palácio dos Bandeirantes passaram a chamá-lo de “inexperiente, inábil e despreparado”, segundo relato da Folha tucana.
Ainda segundo o jornal, conhecido por seus vínculos com José Serra, a declaração desastrada de Bruno Covas “arrastou a crise da Assembléia Legislativa para dentro do Palácio [dos Bandeirantes] e acabou por enfraquecer a articulação em prol de seu nome na eleição de 2012. Ele também foi criticado por não ter antecipado ao governador e aliados o teor das declarações”. Para o Estadão, Bruno Covas enterrou a sua candidatura. “É a primeira baixa do escândalo da Assembléia Legislativa”, afirma em editorial.
Digital de José Serra
A rateada do “jovem” escolhido por Alckmin tornou ainda mais sangrentas as bicadas tucanas. As más línguas, na qual se inclui a da colunista Renata Lo Prete, da Folha e da GloboNews, informa: “Alckmistas enxergam a digital de José Serra em esforços que pipocam na blogosfera para desconstruir no nascedouro a pré-candidatura do tucano Bruno Covas à Prefeitura de São Paulo”.
Como se observa, a coisa está feia no ninho tucano.
Além de tudo, Bruno Covas é pé frio... alguns meses atrás, fui almoçar no Sushi Yassu da R. Padre Manoel da Nóbrega, ali perto da Paulista, e ele estava lá com dois amigos (ou assessores, sei lá). Algumas semanas depois o Sushi Yassu fechou... talvez o Alckmin esteja pensando nele pra levar São Paulo à bancarrota final. Bruno, apague a luz!
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