Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Nas últimas 24 horas, foram excutadas três pessoas, por sentença judicial.
Uma no Irã: um jovem de 17 anos condenado por homicídio. Outra na China: um paquistanês condenado por tráfico de drogas.
Ambos os países merecem, por conta destas execuções, condenações internacionais por atentarem contra os direitos humanos.
A terceira pessoa foi executada nos Estados Unidos.
Troy Davis, um homem negro de 42 anos, foi condenado à morte em 1991 pelo homicídio do policial Mark Allen Macphail em Savannah, no estado da Geórgia. Sete das nove testemunhas-chave do julgamento de Davis retiraram ou alteraram o seu testemunho, algumas alegando coerção policial.
As dúvidas fizeram um milhão de americanos, entre eles o ex-presidente Jimmy Carter, e o próprio Papa Bento XVI, pedirem a suspensão da execução. Inutilmente: Davis foi executado esta madrugada.
Direitos humanos e valores da civilização, para que se exija seu respeito universal, devem ser, também, universais.
Não podem valer só “contra” os países que destoam do coro ocidental e não valer contra o mais poderoso deles. E ainda mais quando este se arroga o direito de “polícia do mundo” a pretexto de defendê-los.
Nas últimas 24 horas, foram excutadas três pessoas, por sentença judicial.
Uma no Irã: um jovem de 17 anos condenado por homicídio. Outra na China: um paquistanês condenado por tráfico de drogas.
Ambos os países merecem, por conta destas execuções, condenações internacionais por atentarem contra os direitos humanos.
A terceira pessoa foi executada nos Estados Unidos.
Troy Davis, um homem negro de 42 anos, foi condenado à morte em 1991 pelo homicídio do policial Mark Allen Macphail em Savannah, no estado da Geórgia. Sete das nove testemunhas-chave do julgamento de Davis retiraram ou alteraram o seu testemunho, algumas alegando coerção policial.
As dúvidas fizeram um milhão de americanos, entre eles o ex-presidente Jimmy Carter, e o próprio Papa Bento XVI, pedirem a suspensão da execução. Inutilmente: Davis foi executado esta madrugada.
Direitos humanos e valores da civilização, para que se exija seu respeito universal, devem ser, também, universais.
Não podem valer só “contra” os países que destoam do coro ocidental e não valer contra o mais poderoso deles. E ainda mais quando este se arroga o direito de “polícia do mundo” a pretexto de defendê-los.
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