Por Leonardo Severo:
“É como viver sob um exército de ocupação que se apoderou dos meios de comunicação” - Kurt Vonnegut, escritor estadunidense.
Terminei de ler “A ocupação – Informação e guerra, um novo totalitarismo mundial”, do jornalista e professor universitário argentino Osvaldo Tcherkaski. Publicado em 2003, o livro parece ter sido escrito nestes dias em que, sob a alegação da “ajuda humanitária”, a OTAN transforma a Líbia num inferno para impor seus mercenários como governo, saquear o petróleo do país norte-africano e minorar a violência da crise em que se vêem mergulhados os EUA e a Europa.
Com a “militarização da política e da economia”, a mídia entra em “sincronia com as mentiras do poder”, “colocando o cinismo como virtude”, adverte o autor, na ânsia de manter inalterada a “globalização financeira, a forma mais destrutiva e bárbara do capital”. Lógica que transforma em doutrina estratégica a ação militar “prioritária e preventiva” das grandes potências, já julgada e condenada pelo tribunal da história: “crime de guerra”, como apontaram os juízos de Nuremberg sobre o comportamento nazi-fascista.
Por isso, precisam praticar o “linchamento intelectual” dos que se opõem ao “sistema de extermínio à escala mundial”, aos seus desígnios de “banalização da violência, como espetáculo ou videojogo”.
Pelos filtros e manipulações as agências noticiosas “falam a língua das bombas” e trabalham com “freqüência tóxica” “inoculando informação” – “alugada ou vendida” - em função dos interesses do capital, tentando comercializar “o modelo exemplar do FMI, campeão das privatizações e da alienação das empresas nacionais como porta de entrada ao primeiro mundo”.
Como aponta Osvaldo Tcherkaski, tais meios foram conduzidos e reduzidos à mera arma de propaganda e alienação às ordens dos “serviços de inteligência, os maiores provedores de ficção”.
Tentando “naturalizar o horror”, a mídia internacional substituiu a confiança nela anteriormente depositada por uma “produção criminosa”, com notícias que nascem natimortas, de única direção e sentido: o respaldo às ações do governo dos EUA em sua tentativa de “sair da crise pela via da guerra permanente”.
É claro que da mesma forma como hoje demonizam Muamar Kadafi e inventaram “sangrentos confrontos” que só existiram nas “notícias” veiculadas pela rede Al-Jazeera - ligada ao governo do Catar - como bem denunciou o representante brasileiro em Trípoli, para justificar a intervenção, trabalharam com afinco em tom monocórdico para colar no presidente iraquiano Saddam Hussein a fabricação de “armas químicas” e nos palestinos a alcunha de “terroristas” por quererem libertar a sua pátria da colonização israelense.
Com o mundo em perigo, nada mais justo, portanto, que os xerifes do planeta entrassem em ação, como fizeram nas cidades líbias de Sirte e Trípoli, onde despejaram toneladas de bombas sobre escolas, creches e hospitais em nome da democracia e dos bons costumes.
Tal “modo de informar”, esclarece o autor, tem por objetivo “ajudarnos a esquecer, a relegar o mais rapidamente possível no passado as experiências históricas recentes”. Ao mesmo tempo, buscam dissimular a gravidade, a perversão e a irracionalidade da crise do sistema capitalista com apontamentos sobre “indícios de uma recuperação”, que nunca vem, convertendo “fatos em interrogação”.
Tamanha manipulação em função dos interesses belicistas do complexo militar-industrial, “com a venda da guerra” - como na agressão contra o Iraque -, adverte Osvaldo Tcherkask, pôs “em crise o caráter de bem social da informação”, com os meios de comunicação reduzidos a “ocultar, manipular ou inventar”. O livro escancara como um ex-diretor da CIA, James Woolsey, explicou na primeira página do The Washington Post, seis meses antes da invasão do Iraque, “o clima pré-carnavalesco”, “o entusiasmo que gerava nas companhias norte-americanas a decisão da ir à guerra”.
Qualquer semelhança com a alegria gerada pela reunião organizada pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, com os países do chamado Grupo de Contato – os que patrocinaram o bombardeio e o assalto da Líbia - que vai discutir por estes dias a pilhagem do país africano, não é mera coincidência.
Nos meses que antecederam a guerra do Iraque, recorda o autor, empresas como a norte-americana Kellog Brow & Root – subsidária da Halliburton Co – presidida pelo vice de Bush, Dick Cheney, entre 1995 e o ano 2000, ajudaram o Pentágono a preparar o assalto, desenhando o mapa da invasão para resguardar os campos petrolíferos. Entre os interessados, a secretária de Estado de Bush, Condoleeza Rice, diretora executiva da petroleira Chevron.
Um informe publicado posteriormente pelo norte-americano Instituto de Estudos do Sul, assinalou que “foram gastos bilhões de dólares em peças essenciais das plantas de infraestrutura elétrica do Iraque, de centrais telefônicas e sistemas de esgoto e saneamento, mas estes não foram consertados, ou foram tão mal-ajambrados que sequer chegam a funcionar”. E então os lucros destas empresas dispararam.
Como no país norte-africano, o petróleo foi o motor do genocídio praticado contra mais de um milhão de iraquianos. As razões são apontadas pelo livro A Ocupação: “com 5% da população mundial, os EUA só possuía 3% das reservas mundiais conhecidas de petróleo e consumia 19 milhões de barris por dia, quase um quarto do consumo mundial total, estimado ao redor de 76 milhões de barris diários”.
É claro que para encobrir tamanha infâmia e covardia, a mídia pró-império precisa apelar à falsificação e, para ludibriar incautos – e outros nem tanto – no caso da guerra do Iraque, conta Tchernaski, até mesmo a sala de imprensa foi montada por um desenhista dos estúdios de Walt Disney e da Metro Goldwin Mayer – a um custo de US$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil dólares!).
Nos preparativos da operação “Tormenta no Deserto”, da primeira guerra do Iraque, em 1991, ganhou destaque o testemunho de uma jovem “banhada em lágrimas”, que relatou como havia visto as tropas iraquianas entrarem nos hospitais kuwaitianos “para tirar os bebês que se encontravam nas incubadoras e jogá-los nas ruas, onde a soldadesca invasora os triturava sob suas botas”.
“A história aterrorizou os leitores dos grandes diários norte-americanos e estremeceu a milhões de telespectadores, para quem o rosto da inconsolável mulher se transformou num símbolo e prova da crueldade satânica de Saddam Hussein. A jovem de 15 anos era na verdade a filha mais velha do embaixador do Kuwait em Washington e a cena foi inventada e organizada por uma firma de relações públicas contrata pelo governo do kuwait”.
Da mesma forma, esclarece o autor, o jornalista Robert Fisk, do diário britânico The Independent, testemunhou ante a Associação Mundial de Jornais que a fotografia que havia recorrido o mundo com a imagem de iraquianos ao redor da estátua de Saddam “tinha apagadas as cordas com as quais os tanques norte-americanos realizaram a derrubada”.
E a farsa se repete neste final de agosto de 2011. Os mercenários do auto-intitulado Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, admitiram ter falsificado imagens da detenção do filho do presidente Muamar Kadafi, Seif el Islam, bem como da tomada da capital, Trípoli, para facilitar o “reconhecimento” dos agentes do imperialismo como “representantes legítimos da Líbia”. Conforme explicou Mahmoud Jibril, do CNT, a armação teve o papel chave de acelerar a capitulação diplomática, pois desde a veiculação da dita “informação”, 11 países avalizaram a “legitimidade” do Conselho de entreguistas.
“Eles precisavam mostrar as massas de ‘rebeldes’. Para isso construíram cenários no Catar duas semanas antes. Tínhamos esta informação, sabíamos que haviam construído cenários da Praça Verde em Trípoli. Contrataram atores profissionais. Omar Jali interpretou incrivelmente bem o papel do filho de Kadafi, Seif el Islam. Todo o mundo viu como detinham o filho do coronel”, conta Marat Musin, membro do Comitê de Solidariedade com os povos da Síria e da Líbia. Pondo por terra a versão prontamente reproduzida pelas “agências”, Seif apareceu são e salvo diante dos jornalistas estrangeiros para desmentir a “informação” e conclamar os líbios a resistirem à OTAN.
E volto ao livro de Tcherkaski e uma citação sobre a triste, trágica e célebre prisão de Auschwits, para demonstrar que “quando o público não pode ser mantido devidamente desinformado pela omissão” e “os estragos sociais e humanos não podem ser retirados totalmente de vista, são exibidos como espetáculo”.
“Em seu testemunho sobre este campo de extermínio, Primo Levi reproduz o relato de um prisioneiro que se dá conta de uma partida de futebol entre as SS e membros da esquadra de prisioneiros encarregada de atender o funcionamento das câmaras de gás e os crematórios, que os nazis chamavam Sonderkommando.
Giorgio Agambem recupera esta citação: Ao encontro assistem outros soldados das SS e o restante da esquadra; mostram suas preferências, apostam, aplaudem, animam os jogadores como se, em lugar das portas do inferno, a partida estivesse ocorrendo em um campo de várzea.
E diz que esta partida não acabou nunca, se reatualiza sempre, como se ainda durasse, sem haver sido interrompida”.
Até quando?
“É como viver sob um exército de ocupação que se apoderou dos meios de comunicação” - Kurt Vonnegut, escritor estadunidense.
Terminei de ler “A ocupação – Informação e guerra, um novo totalitarismo mundial”, do jornalista e professor universitário argentino Osvaldo Tcherkaski. Publicado em 2003, o livro parece ter sido escrito nestes dias em que, sob a alegação da “ajuda humanitária”, a OTAN transforma a Líbia num inferno para impor seus mercenários como governo, saquear o petróleo do país norte-africano e minorar a violência da crise em que se vêem mergulhados os EUA e a Europa.
Com a “militarização da política e da economia”, a mídia entra em “sincronia com as mentiras do poder”, “colocando o cinismo como virtude”, adverte o autor, na ânsia de manter inalterada a “globalização financeira, a forma mais destrutiva e bárbara do capital”. Lógica que transforma em doutrina estratégica a ação militar “prioritária e preventiva” das grandes potências, já julgada e condenada pelo tribunal da história: “crime de guerra”, como apontaram os juízos de Nuremberg sobre o comportamento nazi-fascista.
Por isso, precisam praticar o “linchamento intelectual” dos que se opõem ao “sistema de extermínio à escala mundial”, aos seus desígnios de “banalização da violência, como espetáculo ou videojogo”.
Pelos filtros e manipulações as agências noticiosas “falam a língua das bombas” e trabalham com “freqüência tóxica” “inoculando informação” – “alugada ou vendida” - em função dos interesses do capital, tentando comercializar “o modelo exemplar do FMI, campeão das privatizações e da alienação das empresas nacionais como porta de entrada ao primeiro mundo”.
Como aponta Osvaldo Tcherkaski, tais meios foram conduzidos e reduzidos à mera arma de propaganda e alienação às ordens dos “serviços de inteligência, os maiores provedores de ficção”.
Tentando “naturalizar o horror”, a mídia internacional substituiu a confiança nela anteriormente depositada por uma “produção criminosa”, com notícias que nascem natimortas, de única direção e sentido: o respaldo às ações do governo dos EUA em sua tentativa de “sair da crise pela via da guerra permanente”.
É claro que da mesma forma como hoje demonizam Muamar Kadafi e inventaram “sangrentos confrontos” que só existiram nas “notícias” veiculadas pela rede Al-Jazeera - ligada ao governo do Catar - como bem denunciou o representante brasileiro em Trípoli, para justificar a intervenção, trabalharam com afinco em tom monocórdico para colar no presidente iraquiano Saddam Hussein a fabricação de “armas químicas” e nos palestinos a alcunha de “terroristas” por quererem libertar a sua pátria da colonização israelense.
Com o mundo em perigo, nada mais justo, portanto, que os xerifes do planeta entrassem em ação, como fizeram nas cidades líbias de Sirte e Trípoli, onde despejaram toneladas de bombas sobre escolas, creches e hospitais em nome da democracia e dos bons costumes.
Tal “modo de informar”, esclarece o autor, tem por objetivo “ajudarnos a esquecer, a relegar o mais rapidamente possível no passado as experiências históricas recentes”. Ao mesmo tempo, buscam dissimular a gravidade, a perversão e a irracionalidade da crise do sistema capitalista com apontamentos sobre “indícios de uma recuperação”, que nunca vem, convertendo “fatos em interrogação”.
Tamanha manipulação em função dos interesses belicistas do complexo militar-industrial, “com a venda da guerra” - como na agressão contra o Iraque -, adverte Osvaldo Tcherkask, pôs “em crise o caráter de bem social da informação”, com os meios de comunicação reduzidos a “ocultar, manipular ou inventar”. O livro escancara como um ex-diretor da CIA, James Woolsey, explicou na primeira página do The Washington Post, seis meses antes da invasão do Iraque, “o clima pré-carnavalesco”, “o entusiasmo que gerava nas companhias norte-americanas a decisão da ir à guerra”.
Qualquer semelhança com a alegria gerada pela reunião organizada pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, com os países do chamado Grupo de Contato – os que patrocinaram o bombardeio e o assalto da Líbia - que vai discutir por estes dias a pilhagem do país africano, não é mera coincidência.
Nos meses que antecederam a guerra do Iraque, recorda o autor, empresas como a norte-americana Kellog Brow & Root – subsidária da Halliburton Co – presidida pelo vice de Bush, Dick Cheney, entre 1995 e o ano 2000, ajudaram o Pentágono a preparar o assalto, desenhando o mapa da invasão para resguardar os campos petrolíferos. Entre os interessados, a secretária de Estado de Bush, Condoleeza Rice, diretora executiva da petroleira Chevron.
Um informe publicado posteriormente pelo norte-americano Instituto de Estudos do Sul, assinalou que “foram gastos bilhões de dólares em peças essenciais das plantas de infraestrutura elétrica do Iraque, de centrais telefônicas e sistemas de esgoto e saneamento, mas estes não foram consertados, ou foram tão mal-ajambrados que sequer chegam a funcionar”. E então os lucros destas empresas dispararam.
Como no país norte-africano, o petróleo foi o motor do genocídio praticado contra mais de um milhão de iraquianos. As razões são apontadas pelo livro A Ocupação: “com 5% da população mundial, os EUA só possuía 3% das reservas mundiais conhecidas de petróleo e consumia 19 milhões de barris por dia, quase um quarto do consumo mundial total, estimado ao redor de 76 milhões de barris diários”.
É claro que para encobrir tamanha infâmia e covardia, a mídia pró-império precisa apelar à falsificação e, para ludibriar incautos – e outros nem tanto – no caso da guerra do Iraque, conta Tchernaski, até mesmo a sala de imprensa foi montada por um desenhista dos estúdios de Walt Disney e da Metro Goldwin Mayer – a um custo de US$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil dólares!).
Nos preparativos da operação “Tormenta no Deserto”, da primeira guerra do Iraque, em 1991, ganhou destaque o testemunho de uma jovem “banhada em lágrimas”, que relatou como havia visto as tropas iraquianas entrarem nos hospitais kuwaitianos “para tirar os bebês que se encontravam nas incubadoras e jogá-los nas ruas, onde a soldadesca invasora os triturava sob suas botas”.
“A história aterrorizou os leitores dos grandes diários norte-americanos e estremeceu a milhões de telespectadores, para quem o rosto da inconsolável mulher se transformou num símbolo e prova da crueldade satânica de Saddam Hussein. A jovem de 15 anos era na verdade a filha mais velha do embaixador do Kuwait em Washington e a cena foi inventada e organizada por uma firma de relações públicas contrata pelo governo do kuwait”.
Da mesma forma, esclarece o autor, o jornalista Robert Fisk, do diário britânico The Independent, testemunhou ante a Associação Mundial de Jornais que a fotografia que havia recorrido o mundo com a imagem de iraquianos ao redor da estátua de Saddam “tinha apagadas as cordas com as quais os tanques norte-americanos realizaram a derrubada”.
E a farsa se repete neste final de agosto de 2011. Os mercenários do auto-intitulado Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, admitiram ter falsificado imagens da detenção do filho do presidente Muamar Kadafi, Seif el Islam, bem como da tomada da capital, Trípoli, para facilitar o “reconhecimento” dos agentes do imperialismo como “representantes legítimos da Líbia”. Conforme explicou Mahmoud Jibril, do CNT, a armação teve o papel chave de acelerar a capitulação diplomática, pois desde a veiculação da dita “informação”, 11 países avalizaram a “legitimidade” do Conselho de entreguistas.
“Eles precisavam mostrar as massas de ‘rebeldes’. Para isso construíram cenários no Catar duas semanas antes. Tínhamos esta informação, sabíamos que haviam construído cenários da Praça Verde em Trípoli. Contrataram atores profissionais. Omar Jali interpretou incrivelmente bem o papel do filho de Kadafi, Seif el Islam. Todo o mundo viu como detinham o filho do coronel”, conta Marat Musin, membro do Comitê de Solidariedade com os povos da Síria e da Líbia. Pondo por terra a versão prontamente reproduzida pelas “agências”, Seif apareceu são e salvo diante dos jornalistas estrangeiros para desmentir a “informação” e conclamar os líbios a resistirem à OTAN.
E volto ao livro de Tcherkaski e uma citação sobre a triste, trágica e célebre prisão de Auschwits, para demonstrar que “quando o público não pode ser mantido devidamente desinformado pela omissão” e “os estragos sociais e humanos não podem ser retirados totalmente de vista, são exibidos como espetáculo”.
“Em seu testemunho sobre este campo de extermínio, Primo Levi reproduz o relato de um prisioneiro que se dá conta de uma partida de futebol entre as SS e membros da esquadra de prisioneiros encarregada de atender o funcionamento das câmaras de gás e os crematórios, que os nazis chamavam Sonderkommando.
Giorgio Agambem recupera esta citação: Ao encontro assistem outros soldados das SS e o restante da esquadra; mostram suas preferências, apostam, aplaudem, animam os jogadores como se, em lugar das portas do inferno, a partida estivesse ocorrendo em um campo de várzea.
E diz que esta partida não acabou nunca, se reatualiza sempre, como se ainda durasse, sem haver sido interrompida”.
Até quando?
Boa noite;
ResponderExcluirInfelizmente o mundo vive um momento claro de carência moral, e o que importa hoje é o poder da informação e do dinheiro, por mais manchado de sangue que ele esteja.
Os países que compõem a OTAN são meros vassalos da grande "Nação Psicopata".Sendo que a ONU nos dia atuais é mais um instrumento a favor dos interesses da "Demoniocracia" Americana.
Prezado Miro: Você poderia informar quala editora que publicou este livro em portugues ? obrigado, Valdir
ResponderExcluirBoa noite Sr Altamiro, acesso diariamente o seu blog e apó ler este artigo recordei de um vídeo entontrado no you tube que fala sobre uma grande farça em torno da invasão da Líbia. Caso lhe interesse.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=Hmv3mhEiiYA