Por Esmael Morais, em seu blog:
Carlos Carboni, chefe de gabinete da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, distribuiu uma nota de esclarecimento nesta segunda-feira (5) contestando reportagem da revista Época.
Carboni disse que um repórter da revista se fez passar por um suposto cliente, de São Paulo, interessado em contratar a empresa da esposa dele, Lucimar Carboni, mas teria sido informado que as atividades de consultoria estavam sendo encerradas.
“Curiosamente, a revista ocultou tal relato. Somente após a ligação soubemos que se tratava de alguém que telefonava da redação da revista Época, após checagem do número”, reclamou.
O chefe de gabinete considerou o método da revista pouco transparente na apuração das informações, que fere a ética jornalística. “Por que o repórter não se identificou corretamente? E, já que agiu assim, por que não considerou as informações que lhe foram dadas?”, questionou.
Carboni compara os métodos da Época aos usado pelo magnata Rudolf Murdoch, dono do extinto jornal britânico News of the World, que grampeava políticos e personalidades para obter informações privilegiadas e sensacionalistas.
Nota de Esclarecimento
Neste final de semana, a revista Época trouxe uma matéria relatando que minha mulher, Lucimar Carboni, possui uma consultoria que atende prefeituras do Paraná e que, por eu estar na chefia de Gabinete da Casa Civil, teria facilidade de fechar contratos com as prefeituras.
Lucimar de fato abriu uma consultoria no ano de 2007. Ela tem experiência em administração municipal e prestava serviços de assessoria técnica para prefeitos interessados em elaboração e acompanhamento de projetos. Nesses quatro anos, atendeu seis prefeituras, todas através de processo licitatório, recebendo, em média, por mês, $ 2.500,00 por contrato. Três prefeituras já tiveram seus contratos encerrados e as outras três estão em processo de encerramento.
Quando a então senadora Gleisi Hoffmann convidou-me a trabalhar com ela, recomendou que Lucimar encerrasse a consultoria, o que de fato está sendo feito. Desde então, a empresa não fechou contrato com nenhuma prefeitura. A consultoria está em processo de encerramento.
Essas informações foram passadas à revista Época. Eu informei a eles por escrito. Lamentavelmente, desconsideraram as informações, apenas registrando minha resposta de maneira burocrática, e publicaram reportagem com insinuações irresponsáveis, sem qualquer indício de irregularidade que sustentasse a matéria.
É importante registrar que o repórter da revista ligou para Lucimar, fazendo-se passar por funcionário de uma prefeitura de São Paulo, interessado em contratá-la.
Na ocasião, foi informado de que ela estava de mudança para Brasília, que a empresa seria fechada e que, portanto, não poderia aceitar um novo contrato. Curiosamente, a revista ocultou tal relato. Somente após a ligação soubemos que se tratava de alguém que telefonava da redação da revista Época, após checagem do número.
Considero este um método pouco transparente de apurar informações, que fere a ética jornalística. Por que o repórter não se identificou corretamente? E, já que agiu assim, por que não considerou as informações que lhe foram dadas?
Acho importante prestar estes esclarecimentos. Não temos nada a esconder. E, repito: não há fato na matéria que demonstre que praticamos irregularidade.
Att, Carlos Carboni
Carlos Carboni, chefe de gabinete da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, distribuiu uma nota de esclarecimento nesta segunda-feira (5) contestando reportagem da revista Época.
Carboni disse que um repórter da revista se fez passar por um suposto cliente, de São Paulo, interessado em contratar a empresa da esposa dele, Lucimar Carboni, mas teria sido informado que as atividades de consultoria estavam sendo encerradas.
“Curiosamente, a revista ocultou tal relato. Somente após a ligação soubemos que se tratava de alguém que telefonava da redação da revista Época, após checagem do número”, reclamou.
O chefe de gabinete considerou o método da revista pouco transparente na apuração das informações, que fere a ética jornalística. “Por que o repórter não se identificou corretamente? E, já que agiu assim, por que não considerou as informações que lhe foram dadas?”, questionou.
Carboni compara os métodos da Época aos usado pelo magnata Rudolf Murdoch, dono do extinto jornal britânico News of the World, que grampeava políticos e personalidades para obter informações privilegiadas e sensacionalistas.
Nota de Esclarecimento
Neste final de semana, a revista Época trouxe uma matéria relatando que minha mulher, Lucimar Carboni, possui uma consultoria que atende prefeituras do Paraná e que, por eu estar na chefia de Gabinete da Casa Civil, teria facilidade de fechar contratos com as prefeituras.
Lucimar de fato abriu uma consultoria no ano de 2007. Ela tem experiência em administração municipal e prestava serviços de assessoria técnica para prefeitos interessados em elaboração e acompanhamento de projetos. Nesses quatro anos, atendeu seis prefeituras, todas através de processo licitatório, recebendo, em média, por mês, $ 2.500,00 por contrato. Três prefeituras já tiveram seus contratos encerrados e as outras três estão em processo de encerramento.
Quando a então senadora Gleisi Hoffmann convidou-me a trabalhar com ela, recomendou que Lucimar encerrasse a consultoria, o que de fato está sendo feito. Desde então, a empresa não fechou contrato com nenhuma prefeitura. A consultoria está em processo de encerramento.
Essas informações foram passadas à revista Época. Eu informei a eles por escrito. Lamentavelmente, desconsideraram as informações, apenas registrando minha resposta de maneira burocrática, e publicaram reportagem com insinuações irresponsáveis, sem qualquer indício de irregularidade que sustentasse a matéria.
É importante registrar que o repórter da revista ligou para Lucimar, fazendo-se passar por funcionário de uma prefeitura de São Paulo, interessado em contratá-la.
Na ocasião, foi informado de que ela estava de mudança para Brasília, que a empresa seria fechada e que, portanto, não poderia aceitar um novo contrato. Curiosamente, a revista ocultou tal relato. Somente após a ligação soubemos que se tratava de alguém que telefonava da redação da revista Época, após checagem do número.
Considero este um método pouco transparente de apurar informações, que fere a ética jornalística. Por que o repórter não se identificou corretamente? E, já que agiu assim, por que não considerou as informações que lhe foram dadas?
Acho importante prestar estes esclarecimentos. Não temos nada a esconder. E, repito: não há fato na matéria que demonstre que praticamos irregularidade.
Att, Carlos Carboni
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