Por Izaías Almada, no blog Escrevinhador:
A velha mídia brasileira, ou a sua parte mais suja se quiserem, comporta-se como o menino da velha piada da minha infância, aquela em que o pirralho entra no rio e a determinada altura começa gritar que está se afogando. Alguém corre para salvá-lo e ele se diverte dizendo que era só fingimento. Na quinta ou sexta vez em que repetiu a “brincadeirinha” ninguém se importou e, claro, dessa vez era a valer.
O caso da matéria publicada pela revista Veja sobre o ex-ministro José Dirceu, tem – na minha modesta opinião – o sabor do final da velha piada. Já ninguém mais acredita nesse tipo de jornalismo, pelo menos entre os que ainda conseguem – no meio de tanta e proposital confusão – pensar o país com olhos no futuro e não no passado.
Não tenho procuração do ex-ministro e nem do seu partido o PT, mas sou capaz de avaliar, não só nesse episódio, mas desde a constrangedora campanha do chamado “mensalão”, quando a mídia brasileira em nome de valores discutíveis de moralidade e ética, decidiu qua a corrupção no Brasil – se não teve início – chegou ao ápice com o governo Lula da Silva, sou capaz de avaliar o sentido da matéria. Não é preciso ser nenhum Sherlock para ver que o jornalismo de esgoto servirá sempre às causas mais conservadoras e (essas sim) imorais para a manutenção de privilégios corporativos que fazem a balança pender sempre para o lado dos mais favorecidos na escala social.
Algumas gangues políticas, regionais e nacionais, governam o Brasil há anos, sempre permeáveis aos mais lucrativos negócios feitos nos porões da nossa democracia representativa.
Em 2005, tive a coragem (ou para muitos a insensatez?) de tentar defender o governo Lula, seu ex-ministro e outros integrantes do governo da tentativa de linchamento político e fui duramente criticado por alguns companheiros de viagem, pois há uma tendência, paradoxalmente em alguns nichos de esquerda, em acreditar nas denùncias da mídia que dizem combater.
É sempre bom lembrar o tom da campanha presidencial do ano passado, onde figuras que já se alinharam com a esquerda no passado optaram por um discurso dos mais obscuros e tenebrosos dos últimos tempos entre nós. Discurso repercutido e incentivado pela mídia que insistiu e insiste em considerar o cidadão brasileiro um boçal, incapaz de distinguir e separar o joio do trigo.
O novo episódio jornalístico envolvendo José Dirceu e a Veja, com a revista a insistir em seu jornalismo paranóico, pode significar o início de um novo marco na historia da mídia brasileira: um novo marco regulatório.
E é bom que pensemos no assunto com seriedade, antes que a democracia se afogue entre nós…
A velha mídia brasileira, ou a sua parte mais suja se quiserem, comporta-se como o menino da velha piada da minha infância, aquela em que o pirralho entra no rio e a determinada altura começa gritar que está se afogando. Alguém corre para salvá-lo e ele se diverte dizendo que era só fingimento. Na quinta ou sexta vez em que repetiu a “brincadeirinha” ninguém se importou e, claro, dessa vez era a valer.
O caso da matéria publicada pela revista Veja sobre o ex-ministro José Dirceu, tem – na minha modesta opinião – o sabor do final da velha piada. Já ninguém mais acredita nesse tipo de jornalismo, pelo menos entre os que ainda conseguem – no meio de tanta e proposital confusão – pensar o país com olhos no futuro e não no passado.
Não tenho procuração do ex-ministro e nem do seu partido o PT, mas sou capaz de avaliar, não só nesse episódio, mas desde a constrangedora campanha do chamado “mensalão”, quando a mídia brasileira em nome de valores discutíveis de moralidade e ética, decidiu qua a corrupção no Brasil – se não teve início – chegou ao ápice com o governo Lula da Silva, sou capaz de avaliar o sentido da matéria. Não é preciso ser nenhum Sherlock para ver que o jornalismo de esgoto servirá sempre às causas mais conservadoras e (essas sim) imorais para a manutenção de privilégios corporativos que fazem a balança pender sempre para o lado dos mais favorecidos na escala social.
Algumas gangues políticas, regionais e nacionais, governam o Brasil há anos, sempre permeáveis aos mais lucrativos negócios feitos nos porões da nossa democracia representativa.
Em 2005, tive a coragem (ou para muitos a insensatez?) de tentar defender o governo Lula, seu ex-ministro e outros integrantes do governo da tentativa de linchamento político e fui duramente criticado por alguns companheiros de viagem, pois há uma tendência, paradoxalmente em alguns nichos de esquerda, em acreditar nas denùncias da mídia que dizem combater.
É sempre bom lembrar o tom da campanha presidencial do ano passado, onde figuras que já se alinharam com a esquerda no passado optaram por um discurso dos mais obscuros e tenebrosos dos últimos tempos entre nós. Discurso repercutido e incentivado pela mídia que insistiu e insiste em considerar o cidadão brasileiro um boçal, incapaz de distinguir e separar o joio do trigo.
O novo episódio jornalístico envolvendo José Dirceu e a Veja, com a revista a insistir em seu jornalismo paranóico, pode significar o início de um novo marco na historia da mídia brasileira: um novo marco regulatório.
E é bom que pensemos no assunto com seriedade, antes que a democracia se afogue entre nós…
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