Por Altamiro Borges
O blogueiro Esmael Morais, sempre antenado e bem articulado, acaba de dar uma notícia curiosa. O senador Álvaro Dias, um dos mais raivosos da direita nativa, ameaça sair do PSDB. Se concretizar a ameaça, o abandono do ninho à deriva representará mais um duro golpe na oposição demotucana. Para lembrar uma frase recente do ex-senador Arthur Virgílio, outro direitista convicto e bravateiro, a saída confirmaria que “a casa [da direita, e não do governo Dilma] está caindo”.
Segundo informa Esmael Morais, que conversou com o senador descontente na segunda-feira (24), ele afirma que não tem mais espaço no PSDB do Paraná. O motivo da desavença seria local – o que significa que manteria sua linha de oposição hidrófoba ao governo Dilma. Mas sua alternativa partidária seria o PV, que mantém uma relação pragmática com o Palácio do Planalto. O mundo dá muitas voltas!
Punhalada nas costas
O relato de Esmael indica que a briga é feia no ninho tucano. “Adversário político do governador Beto Richa, presidente estadual do PSDB, Álvaro se vê sem espaço na legenda do Paraná. Hoje, por exemplo, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Valdir Rossoni, que é o vice do partido, afirmou em entrevista na rádio BandNews que está a disposição dos tucanos para disputar o Senado”.
Esta “disposição” do fiel aliado do governador é uma punhalada nas costas do atual senador, que afirma que sofre “censura” do grupo de Beto Richa. “Há cinco eu não sou convidado para participar nos programas de TV do PSDB”. Diante dos riscos para sua sobrevivência política, Álvaro Dias sinaliza que deixará o partido de Richa, FHC, Serra e Aécio Neves.
As ameaças do “censurado”
“Perguntado pelo blog se poderia trocar o PSDB pelo PV, como se cogita nos bastidores da política paranaense, Álvaro Dias afirmou que ‘mudar de partido é um transtorno, mas o PV é um partido que gosto porque é um partido limpo’”. Para irritar o atual governador, o senador ainda ameaçou: “Quem disse que disputarei o Senado? Pode ser o governo…”.
Conforme lembra Esmael, em 2010, Álvaro Dias perdeu para Richa a indicação no partido para concorrer ao governo do Paraná. Na época, ele liderava as pesquisas em todos os cenários possíveis. “O namoro de Álvaro com os verdes começou na troca de partido do ex-deputado federal Gustavo Fruet, que pulou fora do ninho tucano”.
Aparelhamento e nepotismo
As críticas de Álvaro Dias ao hegemonismo do governador têm base no real – o que revela que a falsidade dos ataques tucanos ao “aparelhamento petista”. No caso do Paraná, o tal “aparelhamento” se expressa, inclusive, num caso grave de nepotismo. Beto Richa já emplacou em postos chaves do governo estadual sua mulher, Fernanda, e seu irmão, José “Pepe” Richa.
Fernanda, filha de um dos fundadores do Bamerindus, banco que quebrou durante o Plano Real, é Secretária de Assistência Social e responsável pela gestão de programas federais no Paraná. O irmão Pepe responde pela secretaria de Infra-estrutura e Logística, que cuida de portos, estradas e aeroportos, administrando grandes obras e mantendo relação privilegiada com as empreiteiras.
Além da esposa e do irmão, o “clã Richa” também já abriu caminho seu filho primogênito Marcello, de 25 anos. Na prefeitura de Curitiba, ele ganhou a Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude. Marcelo também preside a juventude do PSDB. Há boatos de que o objetivo é cacifá-lo para disputar a prefeitura de Curitiba em 2016.
O blogueiro Esmael Morais, sempre antenado e bem articulado, acaba de dar uma notícia curiosa. O senador Álvaro Dias, um dos mais raivosos da direita nativa, ameaça sair do PSDB. Se concretizar a ameaça, o abandono do ninho à deriva representará mais um duro golpe na oposição demotucana. Para lembrar uma frase recente do ex-senador Arthur Virgílio, outro direitista convicto e bravateiro, a saída confirmaria que “a casa [da direita, e não do governo Dilma] está caindo”.
Segundo informa Esmael Morais, que conversou com o senador descontente na segunda-feira (24), ele afirma que não tem mais espaço no PSDB do Paraná. O motivo da desavença seria local – o que significa que manteria sua linha de oposição hidrófoba ao governo Dilma. Mas sua alternativa partidária seria o PV, que mantém uma relação pragmática com o Palácio do Planalto. O mundo dá muitas voltas!
Punhalada nas costas
O relato de Esmael indica que a briga é feia no ninho tucano. “Adversário político do governador Beto Richa, presidente estadual do PSDB, Álvaro se vê sem espaço na legenda do Paraná. Hoje, por exemplo, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Valdir Rossoni, que é o vice do partido, afirmou em entrevista na rádio BandNews que está a disposição dos tucanos para disputar o Senado”.
Esta “disposição” do fiel aliado do governador é uma punhalada nas costas do atual senador, que afirma que sofre “censura” do grupo de Beto Richa. “Há cinco eu não sou convidado para participar nos programas de TV do PSDB”. Diante dos riscos para sua sobrevivência política, Álvaro Dias sinaliza que deixará o partido de Richa, FHC, Serra e Aécio Neves.
As ameaças do “censurado”
“Perguntado pelo blog se poderia trocar o PSDB pelo PV, como se cogita nos bastidores da política paranaense, Álvaro Dias afirmou que ‘mudar de partido é um transtorno, mas o PV é um partido que gosto porque é um partido limpo’”. Para irritar o atual governador, o senador ainda ameaçou: “Quem disse que disputarei o Senado? Pode ser o governo…”.
Conforme lembra Esmael, em 2010, Álvaro Dias perdeu para Richa a indicação no partido para concorrer ao governo do Paraná. Na época, ele liderava as pesquisas em todos os cenários possíveis. “O namoro de Álvaro com os verdes começou na troca de partido do ex-deputado federal Gustavo Fruet, que pulou fora do ninho tucano”.
Aparelhamento e nepotismo
As críticas de Álvaro Dias ao hegemonismo do governador têm base no real – o que revela que a falsidade dos ataques tucanos ao “aparelhamento petista”. No caso do Paraná, o tal “aparelhamento” se expressa, inclusive, num caso grave de nepotismo. Beto Richa já emplacou em postos chaves do governo estadual sua mulher, Fernanda, e seu irmão, José “Pepe” Richa.
Fernanda, filha de um dos fundadores do Bamerindus, banco que quebrou durante o Plano Real, é Secretária de Assistência Social e responsável pela gestão de programas federais no Paraná. O irmão Pepe responde pela secretaria de Infra-estrutura e Logística, que cuida de portos, estradas e aeroportos, administrando grandes obras e mantendo relação privilegiada com as empreiteiras.
Além da esposa e do irmão, o “clã Richa” também já abriu caminho seu filho primogênito Marcello, de 25 anos. Na prefeitura de Curitiba, ele ganhou a Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude. Marcelo também preside a juventude do PSDB. Há boatos de que o objetivo é cacifá-lo para disputar a prefeitura de Curitiba em 2016.
2 comentários:
Miro, sobre isso, os Anais Políticos já haviam adiantado... veja. http://anaispoliticos.blogspot.com/2011/09/beto-richa-comeca-fritura-de-alvaro.html
Adeus Piguentos de plantão.
Vadia com dios amiche.
Foi tarde.
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