Por Vivian Fernandes, na Radioagência NP:
Contra a privatização do setor, os aeroportuários iniciam uma paralisação de 48h na madrugada desta quinta-feira (20), a partir da 0h. As ações acontecem em três aeroportos do país que serão privatizados. A categoria aponta que o processo terá inicio no próximo ano, com o leilão dos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (SP), de Viracopos, em Campinas (SP), e o de Brasília (DF). Os trabalhadores destes três locais participam da mobilização.
Além da perda da soberania nacional, a privatização acarretaria uma precarização dos serviços e da segurança dos passageiros. Isso é o que afirma o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos.
“Em outros países isso já foi passado para iniciativa privada. Nestes locais há uma precarização muito grande e isso coloca em risco o voo. Ou seja, a possibilidade de aumentar os acidentes aéreos é muito grande”.
Segundo Lemos, o interesse central de um aeroporto privatizado passa a ser o lucro de seus empresários, que entre outras coisas geraria a exclusão das classes populares deste tipo de serviço.
“O empresariado – para quem o governo quer entregar os aeroportos – tem um conceito chamado de ‘aeroshopping’. E o ‘aeroshopping’ tem um tipo de atividade comercial nos aeroportos que não é voltado para as classes C e D, e sim para as classes A e B. Evidentemente, o que vai acontecer é a segregação social dentro dos terminais aéreos do Brasil”.
No mesmo dia e locais da paralisação dos aeroportuários, ocorre uma vigília de movimentos sociais, sindicatos e organizações políticas contra a privatização dos aeroportos.
Contra a privatização do setor, os aeroportuários iniciam uma paralisação de 48h na madrugada desta quinta-feira (20), a partir da 0h. As ações acontecem em três aeroportos do país que serão privatizados. A categoria aponta que o processo terá inicio no próximo ano, com o leilão dos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (SP), de Viracopos, em Campinas (SP), e o de Brasília (DF). Os trabalhadores destes três locais participam da mobilização.
Além da perda da soberania nacional, a privatização acarretaria uma precarização dos serviços e da segurança dos passageiros. Isso é o que afirma o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos.
“Em outros países isso já foi passado para iniciativa privada. Nestes locais há uma precarização muito grande e isso coloca em risco o voo. Ou seja, a possibilidade de aumentar os acidentes aéreos é muito grande”.
Segundo Lemos, o interesse central de um aeroporto privatizado passa a ser o lucro de seus empresários, que entre outras coisas geraria a exclusão das classes populares deste tipo de serviço.
“O empresariado – para quem o governo quer entregar os aeroportos – tem um conceito chamado de ‘aeroshopping’. E o ‘aeroshopping’ tem um tipo de atividade comercial nos aeroportos que não é voltado para as classes C e D, e sim para as classes A e B. Evidentemente, o que vai acontecer é a segregação social dentro dos terminais aéreos do Brasil”.
No mesmo dia e locais da paralisação dos aeroportuários, ocorre uma vigília de movimentos sociais, sindicatos e organizações políticas contra a privatização dos aeroportos.
Desculpe mas falar das classes C e D em aeroportos foge a realidade.
ResponderExcluirConcessão não é privatização e para quem não se diz do PIG, esta é uma informação errada e que não esclarece. Também sou contra a privatização e a concessão será o meio termo a ser usado, devido as circunstâncias atuais, pela falta de investimento nos aeroportos. Os aeroportuários além de continuarem empregados, ainda terão o direito de adquirir ações da nova configuração empresarial e se tornarem sócios, minoritários é verdade, mas terão este direito garantido. Agora esta conversa de "aeroshopping" e segregação social e uma desculpinha muito da fajuta.
ResponderExcluirSai dessa Dona Dilma. A Senhor acha que é a tal.O povo quer resultado.Resultado na vida. E essa privataria vai desempregar pessoas.
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