Por Altamiro Borges
Uma mega-operação da Polícia Federal resultou na prisão, nesta sexta-feira (7), de 13 pessoas suspeitas de usarem um esquema de lavagem de dinheiro para comprar carros de luxo. Entre os detidos, estão três agentes da Polícia Militar e um chefão da máfia israelense “Albergil Family”, procurado pela Justiça dos Estados Unidos por tráfico de drogas, contrabando, prostituição e jogo ilegal.
A operação Black Ops da PF descobriu que a quadrilha importava carros usados e vendia como novos para lavar dinheiro obtido no crime. Os veículos vinham dos EUA e eram importados ilegalmente. As investigações também já concluíram que jogadores de futebol, artistas e ricaços compravam os veículos e tinham plena noção da ação criminosa. Tanto que a maior parte dos pagamentos era feita em dinheiro.
119 mandatos de prisão
O esquema era comandado a partir do Rio de Janeiro, mas atingia outros Estados. A operação da PF, em conjunto com a Receita Federal, ocorreu em 13 Estados e no Distrito Federal. Os agentes vasculharam 30 revendedoras de importados, apreenderam 35 veículos de luxo e confiscaram R$ 50 milhões. A Polícia Federal também expediu 119 mandatos de prisão.
Entre os envolvidos no esquema, estão donos de revendedoras de veículos, ricos empresários e algumas celebridades. Entre os suspeitos, os jogadores Kleberson, do Atlético Paranaense; Emerson Sheik, do Corinthians, e Diguinho, do Fluminense. Os cantores Latino e Belo também foram acusados. Já os nomes dos empresários ainda não foram divulgados. Todos eles responderão a inquérito policial.
Se gritar pega ladrão
O episódio confirma que o crime organizado não atinge apenas as entranhas do poder público. Há muitos ricaços e celebridades metidos em sujeira da grossa – desde que o capitalismo é capitalismo. Alguns deles até criticam, cinicamente, a corrupção e o recente aumento do Imposto sobre Produtos Importados (IPI) dos automóveis de luxo.
Como seria saudável uma enorme “marcha contra a corrupção” para colocar todos estes bandidos na cadeia! Não é só no mundo da política que há corruptos, como a mídia corporativa tenta fazer crer. Entre os ricaços e as celebridades midiáticas, se gritar pega ladrão não fica um meu irmão!
Uma mega-operação da Polícia Federal resultou na prisão, nesta sexta-feira (7), de 13 pessoas suspeitas de usarem um esquema de lavagem de dinheiro para comprar carros de luxo. Entre os detidos, estão três agentes da Polícia Militar e um chefão da máfia israelense “Albergil Family”, procurado pela Justiça dos Estados Unidos por tráfico de drogas, contrabando, prostituição e jogo ilegal.
A operação Black Ops da PF descobriu que a quadrilha importava carros usados e vendia como novos para lavar dinheiro obtido no crime. Os veículos vinham dos EUA e eram importados ilegalmente. As investigações também já concluíram que jogadores de futebol, artistas e ricaços compravam os veículos e tinham plena noção da ação criminosa. Tanto que a maior parte dos pagamentos era feita em dinheiro.
119 mandatos de prisão
O esquema era comandado a partir do Rio de Janeiro, mas atingia outros Estados. A operação da PF, em conjunto com a Receita Federal, ocorreu em 13 Estados e no Distrito Federal. Os agentes vasculharam 30 revendedoras de importados, apreenderam 35 veículos de luxo e confiscaram R$ 50 milhões. A Polícia Federal também expediu 119 mandatos de prisão.
Entre os envolvidos no esquema, estão donos de revendedoras de veículos, ricos empresários e algumas celebridades. Entre os suspeitos, os jogadores Kleberson, do Atlético Paranaense; Emerson Sheik, do Corinthians, e Diguinho, do Fluminense. Os cantores Latino e Belo também foram acusados. Já os nomes dos empresários ainda não foram divulgados. Todos eles responderão a inquérito policial.
Se gritar pega ladrão
O episódio confirma que o crime organizado não atinge apenas as entranhas do poder público. Há muitos ricaços e celebridades metidos em sujeira da grossa – desde que o capitalismo é capitalismo. Alguns deles até criticam, cinicamente, a corrupção e o recente aumento do Imposto sobre Produtos Importados (IPI) dos automóveis de luxo.
Como seria saudável uma enorme “marcha contra a corrupção” para colocar todos estes bandidos na cadeia! Não é só no mundo da política que há corruptos, como a mídia corporativa tenta fazer crer. Entre os ricaços e as celebridades midiáticas, se gritar pega ladrão não fica um meu irmão!
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